Os anos passam e os erros do comunismo continuam os mesmos. De Pripyat à Wuhan, o comunismo representa um problema social não só para a população que vive sob sua égide, mas também para toda humanidade.
Na madrugada de 26 de abril de 1986 uma sequência de erros, a maioria deles derivados em decisões políticas não técnicas, levaram aos ares o quarto reator nuclear da usina nuclear Vladimir Ilyich Lenin, na Ucrânia soviética, região de Chernobyl. A explosão lançou radiação no espaço por nove dias consecutivos, contaminando uma área maior que 100.000 km² ao redor da usina. Além do meio ambiente, esse desastre matou diretamente mais de 5.700 pessoas, fora as vítimas indiretas por conta de mutações genéticas que causaram problemas gravíssimos nas gerações vindouras.
Ocorrido o acidente, o governo soviético tentou de todas as formas abafar a gravidade do problema, negando inclusive que o pó e os destroços encontrados no arredor da usina fossem pedaços de grafite do núcleo do reator. Somente dois dias depois, quando a radiação já podia ser constatada na Suécia, é que assumiram que o reator havia explodido e começaram a tomar medidas neste sentido.
Uma vez anunciado (já tardiamente) ao mundo o perigo, a burocracia estatal comunista fez seu papel em negligenciar soluções técnicas viáveis e ajudar imediatamente as centenas de vítimas que o acidente havia feito. Tudo em nome do zelo pela imagem pública da União Soviética e do comunismo, o mau e velho “abafa”. Pois bem, os anos passaram e chegamos a 2019, quando um vírus semelhante ao que causou uma epidemia em 2002 na China, conhecido como Coronavírus, reaparece diferente da forma que se apresentou anos antes.
A cidade de Wuhan é identificada tardiamente como epicentro do vírus e, neste momento, mais de 4 mil pessoas já foram infectadas, 65 casos foram confirmados em 17 países fora da China. Somente quase um mês depois dos primeiros casos é que a causa principal da disseminação em massa do vírus é apontada: A burocracia comunista.
O prefeito de Wuhan, Zhou Xianwang, admitiu que a cidade não forneceu informações sobre a nova variante do coronavírus em tempo hábil. Zhou atribuiu o atraso ao fato de que o governo local tinha a obrigação de conseguir uma autorização antes de divulgar informações.
Eis acima o trecho da notícia divulgada pelo próprio governo comunista, que a este ponto já se vê com um segundo Chernobyl nas mãos para resolver. Com isso, parafraseando o título desta crítica, “A TRAGÉDIA SE REPETE”, entro no cerne da questão, demonstrando que estamos em pé de igualdade quanto aos riscos junto a qualquer outro “micro-paiséco” comunista de qualquer lugar do mundo.
Os entraves colocados dentro de um sistema administrativo baseado no comunismo sempre causarão essa mesma demora nos entes administrativos em tomar decisões eficientes e eficazes, principalmente em situações de emergência, quando além da gestão do caos, ainda há a preocupação maior, que é com a blindagem da informação. Logo, as tragédias sempre se repetirão consecutivamente, umas maiores e outras menores, mas sempre se tornarão exponencialmente perigosas ao que eram inicialmente se houvesse o devido reparo, colocando em risco não só as pessoas que vivem sob seu esteio, mas também toda a humanidade.