Ainda bem que expressar uma opinião é livre! Mas que arque-se com as consequências de eventualmente cair no terreno do bizarro.
O ridículo, desprovido de qualquer base de conhecimento científico e evidências pragmáticas, é aquilo que mais observo quando o assunto refere-se à tributação.
Como todo observador parvo e caridoso, e alguns espertos, além da falsa benevolência e da genuína inveja àqueles que produzem, as “soluções” para os problemas são reiteradamente extraídas dos efeitos do fenômeno e não de suas verdadeiras causas.
O aumento de impostos sempre é uma iniciativa prejudicial a todos os cidadãos de um contexto econômico e social.
No hipertrofiado Estado federal, estadual e municipal, o remédio definitivo passa pelo encolhimento do gigante Estado, pelo corte dos abusivos gastos públicos, pela redução dos supersalários das castas, da burocracia hercúlea para se cobrar facilidades, da regulação insensata e, fundamentalmente, por uma mudança de mentalidade que impulsione o indivíduo a empreender por si - colaborando e competitivo - nos mercados competitivos.
A redução do poder e da burocracia estatal propiciará uma maior participação do setor privado competindo pelo aumento de eficiência e de inovações nos mercados, criando maior riqueza generalizada.
Maior tributação e regulação sobre a iniciativa privada empreendedora constitui-se no floreado caminho indesejado do já inflado Estado verde-amarelo, do capitalismo patrimonialista e do compadrio.
Evidente que os adeptos do “Estado do bem-estar social” e muitos de seus espertos rubros, deliram com o aumento do intervencionismo, da burocracia e da “necessidade social” de preservarem suas cadeiras nas fileiras estatais.
Elevação de impostos, como solução, é de fato achaque oficial àqueles que trabalham e produzem, destinando recursos para atividades governamentais burocráticas e improdutivas, disfarçado de bondosa ajuda aos mais carentes.
Preto no branco, são justamente os mais pobres que perdem mais com o aumento de impostos, pois além da redução da atividade econômica e da empregabilidade, esses passam a pagar preços mais altos por produtos e serviços.
Precisamos de menos impostos para que mais empresas privadas emerjam com melhores soluções, competindo e inovando, e submetendo-se ao crivo democrático do mercado.
Opiniões encharcadas de crenças encarnadas, também desejam tributar as grandes rendas, esquecendo-se que o verdadeiro capital não vem mais da acumulação de capital, mas das ideias inovadoras de homens e mulheres que empreendem e fazem acontecer.
Tributar as mentes e os bolsos dos inovadores, trará mais desincentivo, desigualdades e menores investimentos nas atividades produtivas e geradoras de riqueza.
O resultado efetivo dessa intenção caridosa é o direcionamento dos recursos produtivos para os gastos estatais improdutivos, ficando à mercê de burocratas especialistas em destruição de valor.
Meu Deus! São das ideias, das inovações e de soluções em produtos, serviços e experiências superiores e mais baratas para todos que um ambiente evolui econômica e socialmente.
Tal contribuição e benefícios sociais fruto do trabalho de empreendedores vão muito além da coerção e do achaque via elevação de impostos!
William Nordhaus, Prêmio Nobel de Economia, já alertou que apenas 3% do valor criado pelos empreendedores ficam com esses; a maior parte fica dispersa em benefícios para os consumidores.
Bem, o bom sinal é que grande parte da sociedade cansou-se de trabalhar para uma minoria privilegiada! Ninguém aguenta mais a agressão e a extorsão disfarçadas de bondade humanitária.
Apesar das opiniões espalmadas de parte de interessados políticos, intelectuais e jornalistas de folhetim, o povo parece estar querendo a verdadeira solução para seus problemas: empreendedores que colaboram e competem nos mercados concorrenciais, inovando e criando em valor; melhores benefícios em valor funcional, social e de autorrealização e/ou menores custos e preços!
Sintetizando, a melhoria econômica e social jamais chegará com mais impostos!Espero que com menos Estado, mais indivíduos, menos ilusionismos e mais ações práticas nos mercados.