Solenemente discordo de Sua Santidade
"SE XINGAR MINHA MÃE, ESPERE UM SOCO", DIZ PAPA SOBRE ATAQUE EM PARIS
Pontíficie disse que não se pode "provocar ou insultar" a religião dos outros.
Da BBC
Veja, também, o vídeo.
O Papa Francisco defendeu o direito de expressão, mas disse ser errado provocar os outros ao insultar a religião alheia. Os comentários do pontíficie foram feitos após o ataque à revista satírica Charlie Hebdo em Parisna semana passada. Para ilustrar seu ponto, Francisco disse a jornalistas no avião papal que seu assistente poderia esperar um soco se ele xingar sua mãe."É normal. Você não pode provocar, não pode insultar a religião dos outros", disse ele.
COMENTO
Sua Santidade o Papa Francisco tem o hábito de conceder entrevistas a jornalistas, especialmente quando em viagem internacional. Nessas ocasiões ele costuma sair de seu banco no avião e vai até onde estão jornalistas da imprensa mundial que fazem a cobertura do Vaticano.
Não é prudente o que ele faz. A palavra de um Pontífice tem tal peso para enorme parcela da população mundial que quem ocupa essa elevada função precisa meditar sobre cada palavra. Entrevistas são momentos que favorecem a espontaneidade e não são adequados à cuidadosa reflexão.
Ora, um Papa não pode sair por aí distribuindo hipotéticos murros. E, menos ainda, pode usar a analogia que usou para tratar o atentado de Paris como um caso de ação e reação "natural", para ficarmos com a palavra usada por ele.
COMO É POSSÍVEL QUE A "PATRIA EDUCADORA" DO DIA 1º FAÇA ISTO NO DIA 9?
A medida já foi explicada pelo ministro da Educação, Cid Gomes. Segundo ele a atividade fim permanece assegurada. No entanto, convenhamos, é difícil jutificar que sob a égide do lema "Brasil, Pátria Educadora", o governo promova um corte de R$ 7 bilhões no orçamento da pasta da Educação para o ano de 2015.
A aplicação de cortes no orçamento da União é medida de racionalidade administrativa. Nada a obstar quanto a isso. Contudo, não parece oportuno que esses cortes afetem logo o ministério sobre o qual recaem as maiores responsabilidades financeiras para o custeio da educação nacional.
Por outro lado, é uma pena que a centralização de recursos fiscais em Brasília prossiga sem sequer uma pausa para reflexão: isso serve ao país? não seria preferível ampliar a autonomia dos Estados e municípios?
NESSE CASO, É MELHOR QUE NÃO MUDE.
Percival Puggina
Os arrufos da senadora Marta Suplicy com seu partido têm motivo conhecido e resultado previsível.
O motivo se chama Aloísio Mercadante, que se tornou, por essas coisas da vida, figura número dois do PT paulista (se quisermos dar a Lula o primeiro lugar nessa lista).
Com Mercadante assumindo, também, a Chefia da Casa Civil, passam por ele todas as decisões importantes do governo, entre elas as que sejam de conveniência da senadora. Nessa briga de vaidades e de posições na mesa dos banquetes, ela está definitivamente preterida. A senadora completa 70 anos em março e está em busca de doses maciças da endorfina e da adrenalina que o poder parece produzir em algumas pessoas. Ela quer mais poder e o partido não tem para lhe dar. A conclusão mais óbvia, portanto, é a que está sugerida na imagem acima. Marta sairá para algum novo partido que venha a ser criado.
Quanto ao dilema que ela propõe ao PT, torçamos, primeiro, para que ela tenha razão e o dilema seja verdadeiro - ou o PT muda ou acaba. Depois, torçamos para que o partido não mude.
AJUSTE FISCAL AUMENTANDO IMPOSTO ATÉ MINHA AVÓ FAZ!
Rodrigo Constantino
“Esse pênalti até minha avó fazia!” Todos conhecem essa expressão, tão utilizada no país do futebol. Faço uma adaptação para a minha área, a economia: ajuste fiscal subindo imposto até minha avó faz! Assim é muito fácil. O difícil – e o correto – é reduzir os gastos públicos, sempre crescentes, sempre subindo acima do próprio crescimento da economia.
O editorial do GLOBO de hoje bate nesta tecla, reforçando o apelo ao bom senso de que o necessário ajuste fiscal deveria focar mais no corte de despesas do governo do que no aumento da receita por meio de mais impostos. O jornal lembra que essa não tem sido a tendência em nossa democracia, mas adota um tom de otimismo em relação aos planos do novo ministro Joaquim Levy:
O ministro Joaquim Levy acenou com a possibilidade de aumento de tributos no esforço de ajuste fiscal. O fim de algumas desonerações já estava no roteiro, assim como a volta da cobrança da Cide sobre as vendas de gasolina e óleo diesel (zerada durante o demagógico represamento dos preços desses combustíveis).
No entanto, para a boa saúde da economia brasileira, é importante que a nova equipe fazendária não caia na tentação de aumentar a carga tributária. Infelizmente, desde o lançamento do Plano Real, essa tem sido a estratégia de todos os governos para equilibrar as finanças públicas, com mais prejuízos do que benefícios para o país. Tucanos e petistas, nesse aspecto, em nada se diferenciaram. Segue:
DUAS MANIFESTAÇÕES EM PORTO ALEGRE: O CIVISMO DEMOCRÁTICO E O FANATISMO COMUNISTA
Percival Puggina
Há poucas semanas, um pequeno grupo de porto-alegrenses se deslocou pela Av. Borges de Medeiros até o local onde está sendo construído um memorial a Luís Carlos Prestes. Sobre a cerca que isola a obra, colocaram alguns cartazes reprovando a iniciativa da Câmara de Vereadores local que vai na contramão do bom senso. De fato, no mundo inteiro, onde os totalitarismos produziram suas aberrações políticas e suas inumanas intervenções na vida dos povos, o que se constrói são memoriais para manter viva a recordação de seus malefícios e de suas vítimas.
Os cartazes levados pelos manifestantes eram de papel e papelão. Foram presos à cerca que contorna a obra, com fita adesiva, para não causar qualquer dano, seja ao prédio, seja à cerca, que sequer foi ultrapassada pelos manifestantes. O que acabo de descrever foi um ato de civismo. Mesmo assim, no dia seguinte, as notícias sobre o evento incluíam o depoimento de um dirigente do Instituto Olga Benário Prestes, para quem aquela pequena manifestação foi fascista, raivosa, antidemocrática, etc..
Mas nada como um dia depois do outro. Não se passaram dois meses e sobreveio um ataque contra um mini-memorial às vítimas do comunismo, localizado no Parque da Redenção. O memorial já fora destruído uma vez e acabara de ser recuperado pelo Sinduscom. A agressão ocorreu na calada da noite e inutilizou totalmente o novo restauro. Como se vê, os comunistas querem apagar a memória de seus males e toda menção às suas vítimas, para darem sequência a seu infernal destino. O nome disso é fanatismo totalitário comunista.
DUAS MANIFESTAÇÕES EM PORTO ALEGRE: O CIVISMO DEMOCRÁTICO E O FANATISMO COMUNISTA
Percival Puggina
Há poucas semanas, um pequeno grupo de porto-alegrenses se deslocou pela Av. Borges de Medeiros até o local onde está sendo construído um memorial a Luís Carlos Prestes. Sobre a cerca que isola a obra, colocaram alguns cartazes reprovando a iniciativa da Câmara de Vereadores local que vai na contramão do bom senso. De fato, no mundo inteiro, onde os totalitarismos produziram suas aberrações políticas e suas inumanas intervenções na vida dos povos, o que se constrói são memoriais para manter viva a recordação de seus malefícios e de suas vítimas.
Os cartazes levados pelos manifestantes eram de papel e papelão. Foram presos à cerca que contorna a obra, com fita adesiva, para não causar qualquer dano, seja ao prédio, seja à cerca, que sequer foi ultrapassada pelos manifestantes. O que acabo de descrever foi um ato de civismo. Mesmo assim, no dia seguinte, as notícias sobre o evento incluíam o depoimento de um dirigente do Instituto Olga Benário Prestes, para quem aquela pequena manifestação foi fascista, raivosa, antidemocrática, etc..
Mas nada como um dia depois do outro. Não se passaram dois meses e sobreveio um ataque contra um mini-memorial às vítimas do comunismo, localizado no Parque da Redenção. O memorial já fora destruído uma vez e acabara de ser recuperado pelo Sinduscom. A agressão ocorreu na calada da noite e inutilizou totalmente o novo restauro. Como se vê, os comunistas querem apagar a memória de seus males e toda menção às suas vítimas, para darem sequência a seu infernal destino. O nome disso é fanatismo totalitário comunista.