É NISSO QUE DÁ SOLTAR TERRORISTAS
(Este texto é uma tradução minha de matéria do Infobae América, de 25/12)
O tipo da foto foi solto e, agora, informações que possibilitem sua captura valem US$ 5 milhões.
Um alto funcionário do Pentágono revelou que um ex-preso da prisão de Guantánamo, liberado em 2006, trabalha como conexão do Estado Islâmico e já enviou mais de 2500 jiahadistas da Arábia Saudita e Iemen para se unirem às fileiras do grupo terrorista.
"Não há dúvidas de que está enviando combatentes. 2500 é uma estimativa conservadora", indicou o funcionário do organismo de defesa. "A comunidade de inteligência está convencida de que se trata do enlace do Al Baghdadi (líder do ISIS) com o Iemen", acrescentou. Essa informação foi ratificada por uma segunda fonte do Pentágono que também pediu para preservar sua identidade. "Se pudéssemos trazê-lo de volta o faríamos rapidamente. E há mais deles por aí" acrescentou essa segunda fonte.
O terrorista em questão é Imbrahim Al Rubaish, agora líder espiritual da Al Queda na Península Arábica, que foi capturado por tropas norte-americanas em 2001 e passou cinco anos na prisão de Guantânamo. Al Rubaish está, agora na lista de terroristas mais procurados, tanto na Arábia Saudita quanto nos EUA. Washington oferece US$ 5 milhões por informação que conduza a sua captura.
"É meu dever estimular os muçulmanos a matar os estadunidenses para tirá-los da terra dos muçulmanos" advertiu o terrorista em 2013, segundo o Middle East Media Research Institute. A CIA por sua vez assinalou que o ISIS pude reunir até 31,5 mil combatentes. Tendo em conta esse número, Al Rubaish é responsável por mobilizar pelo menos um em cada 13 jiahadistas.
Quando refletimos sobre o significado da imersão de Deus no cenário da natureza por Ele criada e sobre o que representa para a história da humanidade essa resignação Filho ao plano de amor do Pai, e quando confrontamos, tudo isso, com a singeleza da narrativa evangélica sobre o nascimento de Jesus, não podemos deixar de nos espantar.
Não existe qualquer resíduo mitológico na narrativa de Lucas: “... e o enfaixou e o reclinou numa manjedoura porque não havia lugar na estalagem”. Semelhante simplicidade, ao longo dos séculos, surpreende e cativa as gerações. Ela é de tal forma contraditória com nossas concepções sobre o poder que, com freqüência cedemos à tentação de revestir o presépio, ao modo humano, com finos tecidos, pedrarias e animais que parecem saídos de uma feira internacional. Jamais conseguiremos, porém, desfigurar a essencialidade do fato. Um estábulo é um estábulo.
O ingresso de Deus na história poderia fazer-se de qualquer maneira e em qualquer lugar. E não faltaria à imaginação humana talento para honrar a grandiosidade do fato com a opulência de que o julgamos credor. Mas Deus parece ter escolhido a dedo, naquela noite Palestina, o modo e o lugar a partir do qual dividiria ao meio a história.
Especula-se que as vendas serão menores neste Natal. “É a crise”, dirão conformados os lojistas. Sim, “é a crise”, mas é, antes, a crise dos valores, da perda da religiosidade; é a crise dos que se afogam na superficialidade das coisas. Não estou advogando que nos recusemos à tradição cultural das festas com suas circunstâncias. Estou, apenas, lembrando que tais preparativos não podem obscurecer o espírito do Natal porque isso significaria perder a oportunidade de construir em nós a plenitude dos tempos.
EM PORTO ALEGRE ISSO SERIA "PRIVATIZAÇÃO DO LAGO"
Percival Puggina
A encantadora vila aí na foto é Hallstatt (Austria). Listada como Patrimônio Mundial pela UNESCO, está situada à meia encosta de um monte e em pequeno e antigo deslizamento de terra sobre a margem do lago. Suas origem remontam ao primeiro milênio. Durante muitos anos, a região enriqueceu graças a uma mina de sal existente sob a parte central da cidade. Hoje, Hallstatt vive do turismo. Seus pouco mais de mil habitantes acolhem centenas de milhares de turistas por ano.
É um sítio urbano tão charmoso que chineses, após sucessivas visitas em que se dedicaram a fazer minucioso levantamento do local, surpreenderam a todos com o anúncio de que reproduziram Hallstatt junto a um lago chinês. A Hallstatt chinesa já foi aberta ao turismo.
Se valessem em Hallstatt as exigências hoje aplicáveis para construções próximas ao Lago Guaíba, aqui em Porto Alegre, Hallstatt não existiria. Aqui, isso seria chamado, ideologicamente, de "privatização do lago". Sei que as condições são diferentes, que o Guaíba sofre maiores alterações de nível, etc. e tal. Mas tudo depende do modo como são projetados os aproveitamentos. Quando milhões de turistas passeiam de barco em lagos e rios europeus, o de que mais desfrutam é da paisagem proporcionada pelas obras marginais. Poucos se interessariam por andar de barco olhando mato.
UMA GRANDE VERDADE SOBRE O ABORTO
Alfonso Aguiló (texto extraído do livro "A tolerância")
"O atrativo do erro não provém do próprio erro, mas da verdade - grande ou pequena - que ele encerra. Um erro é tanto mais perigoso quanto mais verdade encerra."
"A tolerância foi, muitas vezes, a bandeira de que se serviram aqueles que impunham a cultura da morte. Por detrás da defesa que fazem dos direitos e das liberdades, esconde-se, sempre, um brutal atropelo dos direitos e liberdades mais elementares. Por detrás de uma máscara de tolerância esconde-se a mais cruel e macabra prova de intolerância: a de não deixar viver o inocente."
É, mesmo, de arrancar os cabelos...
PETROBRAS NEGOCIA PRAZOS DE PAGAMENTOS COM CREDORES
(Valor Econômico, 15/12)
A Petrobras negocia intensamente com credores um prazo mais alongado para apresentar suas demonstrações financeiras, com ou sem o aval dos auditores. A estatal faz uma corrida contra o tempo para evitar que dívidas gigantescas tenham vencimento antecipado.
Se não tiver o balanço anual auditado e publicado até 180 dias após o fim deste ano, a Petrobras entrará tecnicamente em "default", o que vai disparar cláusulas contratuais que preveem a antecipação da cobrança de US$ 56,7 bilhões. Ao atrasar o balanço, a estatal descumpre cláusulas restritivas (covenants) de alguns empréstimos de longo prazo que tomou para se financiar.
O anúncio feito pela empresa, de que adotou medidas para não precisar de novas captações ao longo de 2015 inteiro - o que exigiu inclusive "redução no ritmo de investimentos" -, foi visto como um sinal de que a estatal está se preparando para o pior cenário.
Na sexta-feira, a companhia informou que sua dívida total em 30 de setembro era de US$ 135,3 bilhões. Sobre esse valor, existem obrigações relacionadas à divulgação de balanço, seja trimestral ou anual, auditado ou não, de US$ 97,8 bilhões, ou um quarto das reservas cambiais do país, de US$ 374,8 bilhões. Os credores podem cobrar antecipadamente o pagamento integral dessas obrigações, caso haja descumprimento de cláusulas.
Nas últimas semanas, a Petrobras conseguiu estender para 31 de janeiro o prazo limite para apresentar o balanço do terceiro trimestre, para evitar o vencimento antecipado de dívidas de US$ 7 bilhões. Além de ganhar tempo, ela conseguiu convencer os credores a aceitar nesse prazo um balanço pro forma, sem o aval da auditoria PwC.
Essa negociação permitiu adiar pela segunda vez a divulgação das demonstrações financeiras, o que trouxe um fôlego de 46 dias para que a estatal defina como será feita a baixa contábil dos bilhões que foram superfaturados nos últimos anos, segundo apurações da Operação Lava-Jato. A nova data limite para o balanço é o dia 31 de janeiro.