(Nota do editor: o fato que deu origem a este texto do empresário Roberto Rachewsky não aconteceu. A saída da FNAC é um boato, sabe-se agora. No entanto, o que o texto afirma sobre o ambiente de negócios no Brasil é absolutamente verdadeiro e as considerações feitas são muito pertinentes).

A FNAC CANSOU
Roberto Rachewsky

 

A cadeia de lojas francesa FNAC, uma das maiores distribuidoras de eletrônicos, livros, Cds e Dvds do mundo, cansou de, em nome do governo brasileiro, extorquir seus clientes com os impostos escorchantes embutidos nos preços de seus produtos.

 

Cansou de pagar pela metade seus trabalhadores, depois de ter confiscado a outra metade a mando do governo brasileiro, para quem é obrigada a entregar a parte que restou retida.

 

Cansou de fazer o trabalho de preencher infindáveis formulários com infindáveis informações para entregá-los atendendo prazos incompatíveis com qualquer noção de economia e razoabilidade, o que exige investimentos que se demonstram desperdício de recursos com batalhões de contabilistas, assessores, especialistas em TI e advogados civis, tributários e trabalhistas.

 

Cansou de lidar com a burocracia e a taxação excruciante definidas pela legislação alfandegária, subjetiva e arbitrária, que exige que o empresário pague um resgate pelas mercadorias das quais é proprietário, para tê-las à disposição para, depois de muita espera, poder vendê-las.

 

Cansou de ver seus clientes e funcionários, refugiarem-se em shopping centers para, inutilmente, tentarem escapar de assaltos, roubos e até assassinatos.

 

Cansou de estar à mercê de achacadores, políticos, fiscais, sindicatos e outros espécimes de uma fauna que abunda no Brasil e é popularmente chamada de parasitas do esforço alheio.

 

O Brasil está cansando quem poupa, investe, produz, trabalha e comercia.

 

Quem é John Galt?


 

  • 02 Março 2017

DILMA EM 2018? JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL
Do Diário do Poder (Claudio Humberto)


A ex-presidente Dilma ameaça disputar a Câmara ou o Senado em 2018, mas é conversa fiada: a Lei Ficha Limpa torna inelegível quem é condenado por órgão colegiado por crime contra a administração. Foi o que aconteceu com ela, ao ser julgada e cassada no Senado. Ministros já afirmaram a esta coluna que, provocado, o Supremo Tribunal Federal deverá anular o fatiamento promovido pelo Senado, que a cassou, mas não suspendeu seus direitos políticos por 8 anos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Para ministros do Supremo ouvidos pela coluna, “no caso concreto” uma ação civil pública impediria de imediato o registro da candidatura.

O Artigo 1º da Lei das Condições de Inelegibilidade, alterado pela Ficha Limpa, é claro: crimes contra a administração rendem inelegibilidade.

A Resolução 35/2016 do Senado não inabilitou Dilma automaticamente, mas cassou o mandato “sem prejuízo das demais sanções judiciais”.

Filiada ao PT-RS, Dilma precisaria de muita lábia junto ao eleitor: ao ser expulsa do Planalto, sua rejeição no Rio Grande do Sul era de 85%.
 

  • 22 Favereiro 2017

SENADO PAGOU VISITA DE SENADORES PETISTAS A MARISA

Cláudio Humberto, em Diário do Poder


Dos dez senadores do PT, seis não tiveram a dignidade de pagar do próprio bolso as passagens para o enterro de Marisa Letícia, mulher de Lula. Gleisi Hoffmann (PR), Humberto Costa (PE), Jorge Viana (AC), José Pimentel (CE), Regina Sousa (PI) e Lindbergh Farias (RJ), ganham somados mais de R$ 200 mil por mês, mas espetaram o custo das passagens na infame Cota de Atividade Parlamentar, o “cotão”.

MESQUINHARIA
A soma das passagens dos seis senadores nos custou R$ 11,9 mil, o suficiente para pagar salários a um desempregado por um ano.

EM NÚMEROS
A passagem de Lindbergh, ponte aérea do Rio, custou só R$ 986,88. Já o cearense Pimentel, R$ 3.115,58. Tudo por nossa conta

MENOS QUATRO
Os demais senadores do PT não usaram dinheiro público para chorar lágrimas de crocodilo no enterro que Lula transformou em comício.

VOCÊ QUEM PAGA
A “Cota para o Exercício de Atividade Parlamentar”, que indeniza qualquer despesa dos políticos, custa-nos R$ 270 milhões por ano.

___________________________________

OBS. do blog: Os outros quatro senadores petistas: Paulo Paim, Ângela Portela, Paulo Rocha e Fátima Bezerra, ou não foram ou custearam as próprias viagens.
 

  • 19 Favereiro 2017

PIOR DO QUE UM VAGABUNDO PICHADOR DE MURO É UM JUIZ PICHADOR DA JUSTIÇA!


Rodrigo Constantino

(Publicado originalmente em rodrigoconstantino.com)


Em decisão publicada nesta terça-feira (14), a Justiça de São Paulo proíbe o prefeito João Doria (PSDB) de apagar novos grafites na cidade sem autorização prévia do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).

Em caso de descumprimento, a prefeitura terá de pagar uma multa diária de R$ 500 mil, além de outras sanções. A decisão é do juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública do Foro Central da Capital. No texto, ele afirma que a “remoção dos grafites em espaços públicos da cidade” coloca “em risco o seu patrimônio cultural”.

Diversos grafites da cidade têm sido cobertos por tinta cinza como medida do “São Paulo Cidade Linda”, programa de zeladoria do prefeito João Doria, que desde o início de sua gestão vem fazendo campanha contra os pichadores. “Se preferirem continuar pichando a cidade, terão o rigor da lei. É tolerância zero”, afirmou o prefeito.

Procurada pelo UOL, a prefeitura afirmou que irá recorrer da liminar assim que for notificada. A prefeitura ainda disse que enviará ao Poder Judiciário documentos com os planos de ampliação dos grafites na cidade, além de um programa que prevê o encaminhamento de pichadores à prática das artes de rua.

Vou te contar uma coisa… só mesmo no Brasil perdemos tempo “debatendo” se os vagabundos têm ou não o direito de emporcalhar as cidades! É muito atraso. E pior: vem a própria “Justiça” determinar que os meliantes têm sim o direito de pichar muros, pois isso, afinal, é “arte”. Bernardo Santoro, ex-presidente do Instituto Liberal, desabafou:

Poucas coisas expõem tanto o baixo nível civilizatório do Brasil quanto a existência de debate acerca de pichação. Só de ter gente sendo legitimada a argumentar em defesa da pichação já me deixa chocado.

Porque falar coisas sem sentido é um direito que assiste a todos dentro da democracia, mas a janela de overton brasileira estar tão jogada para a esquerda a ponto de defensores de pichadores serem levados a sério e ouvidos como autoridades em parlamentos municipais é praticamente um atestado da indigência intelectual, ética e estética da nossa sociedade.

A sensação das pessoas normais e racionais no Brasil é a de dar murros em ponta de faca, de remar contra a maré vermelha, uma correnteza forte e indomável, imune a argumentos e lógica. Guilherme Macalossi, do programa “Confronto”, foi preciso em seu comentário:

Um juiz resolveu determinar que João Doria está proibido de apagar grafitagens sem autorização do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Ambiental de São Paulo (que nome pomposo, não acham?). Mesmo os grafites depredados por pichadores, que são o alvo do prefeito, precisarão de autorização do distinto senhorio que compõe o órgão. É a justiça em defesa do emporcalhamento urbano por meio da burocracia.

O autor da liminar ilegal que proíbe João Doria de apagar grafitagens depredadas é um tal de Adriano Marcos Laroca, integrante de um troço chamado Associação Juízes para a Democracia (deve haver juízes que não são). A dita Associação não passa de um grupelho esquerdista que tenta aparelhar a magistratura. Defendem tudo o que não presta, inclusive invasões ilegais e depredação.

Em 2011, os doutores declararam, por meio de um manifesto, que “Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais”.

Ai está. Pichadores, invasores e desordeiros compõe uma casta de iluminados que vivem no “cimo preponderante das normas e princípios constitucionais”. Na visão desses depravados de toga, a ação criminosa deles não é apenas legal, mas um direito sacrossanto.

É o que acontece quando “juízes” colocam sua ideologia acima das leis, e partem para um ativismo militante tosco. É tão cansativo tudo isso… Dória chegou para impor um ritmo novo, para limpar a cidade, para fazer cumprir a lei, mas encontra no caminho não só os artistas engajados, os “intelectuais” de esquerda e os criminosos em geral, como os próprios guardiões da lei! É muito surreal. O Brasil cansa…


 

  • 15 Favereiro 2017

 

ABORTO E SUSTENTABILIDADE


LifeNews.com


O que parecia apenas um pesadelo de malucos, é aqui revelado!

 

As pessoas que apoiam o aborto legalizado o fazem por muitas razões diferentes, mas "para a proteção do ambiente" provavelmente não é uma que imediatamente ocorre à maioria das pessoas.

 

Essa é a posição do Sierra Club, uma organização liberal que se concentra principalmente em questões ambientais.

 

Em uma recente entrevista da Fox News (vídeo no site), o diretor executivo do Sierra Club, Michael Brune, explicou por que sua organização ambiental apoia o aborto.

 

"Acreditamos em fortalecer os direitos das mulheres", disse Brune ao Tucker Carlson da Fox News. "Nós acreditamos que as mulheres que têm direitos e que têm a capacidade de ter escolha sobre suas atividades reprodutivas - fazer suas próprias escolhas reprodutivas - ajudarão a produzir famílias fortes e a proteger o meio ambiente ao mesmo tempo. O Sierra Club é pró-escolha".

 

Mais tarde, quando pressionado sobre o por que o aborto é uma questão ambiental, Brune acrescentou: "O aborto ajuda a diminuir o número de pessoas que temos neste planeta. Nós sentimos que uma das maneiras em que podemos chegar a uma população sustentável é capacitar as mulheres a fazer escolhas sobre suas próprias famílias".

 

Tradução: Heitor De Paola, médico

 

  • 13 Favereiro 2017

VALE HUMILHAÇÃO PELO STF

Alexandre Moraes bajula senador que o chamou 'chefete de polícia'

(Publicado originalmente em Diário do Poder)

 

Sem pudor algum e motivados por ambições pessoais de açoitar os rumos da história que definirão o conceito de Justiça no Brasil, o ex-ministro da Justiça Alexandre de Moraes e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) submeteram-se a um mútuo gesto de “beija mão”, nessa quarta-feira (8), no gabinete da liderança governista do Senado da República, logo após o postulante a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) apresentar suas credenciais ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

 

A visita do ex-ministro ao senador que o chamou de “chefete de polícia” há menos de quatro meses provou que a humilhação serve de apelo tanto para se tornar ministro do Supremo – no caso de Moraes – como para se aproximar de quem poderá decidir pela sua culpa ou inocência nas múltiplas acusações a que responde na Operação Lava Jato – no caso de Renan.

 

A própria assessoria de Renan se encarregou de “vazar” à imprensa oito fotos do encontro, em e-mail que trazia como sugestão de título para uma eventual foto legenda a expressão “beija mão”.


ENGOLIU ORGULHO


Nas imagens, Renan aparece mais sorridente e, com semblante mais fechado, o indicado de Michel Temer para a vaga aberta na Corte Suprema desde a morte de Teori Zavascki, mês passado. Mas busca por reciprocidade nos rumos da Lava Jato e da sabatina do ex-ministro esteve explícita no cortejo de Moraes ao investigado Renan; e deste a quem caberá revisar seu provável julgamento.

 

Em busca do mais cobiçado cargo vitalício do Brasil, Moraes engoliu o orgulho por um emprego no "céu" do serviço público nacional.

 

Foi paparicar não apenas quem atacou seu antigo papel institucional de deixar a PF cumprir decisão judicial de busca e apreensão nas dependências do Senado, em outubro de 2016. Mas também foi beijar a mão de quem humilhou o Judiciário, ao chamar o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira de “juizeco”, por autorizar a devassa no Congresso; e bajular quem reforçou a mensagem de desrespeito, ao descumprir, dois meses depois, nova decisão do STF pelo seu afastamento da Presidência do Senado, por ser réu por peculato e não poder figurar na linha sucessória.

 

Alexandre de Moraes visitará os 81 senadores, mas já conquistou o voto de Renan Calheiros. E o senador alagoano já pode pensar o mesmo, após articular sua tropa de choque para a sabatina. A menos que, na liderança governista, Renan tenha como destino se tornar, para Michel Temer, o que o ex-senador petista Delcídio do Amaral foi para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 

  • 09 Favereiro 2017