Leio na CNN Brasil
Com placar de 7 a 4, STF rejeita delação premiada de Sérgio Cabral
Sete dos 11 ministros votaram para que o relato do ex-governador do Rio de Janeiro, acusando políticos e juízes, seja invalidado.
O ministro Dias Toffoli foi citado por Sérgio Cabral, que o acusou de receber propina para atender pleitos de prefeitos de cidades do Rio de Janeiro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e votou a favor da rejeição da delação.
Votaram para derrubar a delação - 7 ministros - Edson Fachin (relator), Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Luiz Fux
Votaram para manter a delação - 4 ministros - Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia
Os ministros com votos contrários argumentaram entre a necessidade de participação do MPF em acordos do tipo e indícios de "má-fé" de Cabral, que teria ido à PF após não obter sucesso em negociações com os procuradores e apenas com o objetivo de receber vantagens, sem interesse genuíno em esclarecer os fatos.
Preso desde 2016, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral já foi condenado a 346 anos, 9 meses e 16 dias de prisão. São 18 sentenças já proferidas contra o político. Cabral pretendia, com o acordo, conseguir cumprir pena em casa.
Também se aponta que o ex-governador foi acrescentando relatos com o tempo sem justificativa plausível, sendo que o pressuposto é o de que o delator vá relatar todos os crimes que tenha cometido e/ou de que tenha conhecimento no momento em que essa delação é celebrada.
Por outro lado, nos votos favoráveis há a defesa desse tipo de acordo por parte da PF e a argumentação de que o conteúdo da delação premiada não deve ser analisado no primeiro momento, apenas as formalidades técnicas necessárias.
* Por Iuri Corsini, Leandro Resende, Maria Mazzei, Gabriela Coelho e Guilherme Venaglia, da CNN, no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo, em 27 de maio de 2021
** https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/05/27/stf-decide-sobre-delacao-de-sergio-cabral
Comento
Sérgio Cabral, como se sabe, é aquele ex-governador do Rio de Janeiro que admitiu ser um viciado em receber suborno. Um propinodependente. Sua química depende disso. Como se sabe, o mal une tanto quanto o bem. É porque os bandidos se atraem que as quadrilhas e as organizações criminosas se constituem. Cabral, por isso, roubou muito e sabe muito. Sua delação teria enorme importância e repercussão num projeto sincero de combate à corrupção e à impunidade..
Foi esse o entendimento original do ministro Edson Fachin quando, consultado pela Polícia Federal, autorizou a investigação do delatado colega Dias Toffoli, cuja condição de ministro impunha essa autorização do foro competente, no caso, o próprio STF.
O telhado da casa desabou sobre o ministro paranaense, cujas convicções têm, como se sabe, prazo de validade curto. E o ministro recuou. Decidiu desautorizar o que autorizara e transferiu o assunto para o Pleno. O que restava do telhado caiu de vez porque o recuo do ministro, qualificado como desastrado pelos pares, ficou muito parecido com o que muito provavelmente aconteceu: Fachin ferira a “ética” do corporativismo.
A solução dada pelo pleno, por 7 a 4, buscou a via mais pudica: anulou toda a delação de Cabral.
Com a água do banho do bebê, jogou fora o berçário inteiro.
Percival Puggina
Não bastassem as narrativas pré-fabricadas, os sofismas, agora, a hipocrisia é desmascarada por uma dessas maravilhas da memória digital . O portal Brasil Sem Medo, desencavou uma live do senador Randolfe Rodrigues em que ele esparge elogios como lantejoulas sobre três médicos amapaenses que aplicam o tratamento precoce em seu Estado. O vídeo é de 9 de julho de 2020 e, nele, o senador anuncia que proporá a entrega de medalhas do Congresso aos profissionais meritório serviço prestado ao salvamento de vidas.
A matéria do BSM transcreve a fala do senador:
“Eles são responsáveis pelo protocolo médico utilizado, em especial, pela prefeitura de Macapá. E que foi (sic) responsável por esse protocolo por impedir que muitas mais mortes ocorressem no Amapá. Os três são, me permitam assim dizer, os três colocados são uma heroína e dois heróis amapaenses pelo o que eles já fizeram pela saúde do Amapá e pela atuação deles nessa pandemia. Eu já quero anunciar nesta live que estarei propondo no Congresso Nacional a entrega de comendas aos três por tudo o que fizeram para evitar a perda de vidas”, afirmou Randolfe. (1) A íntegra da matéria aqui parcialmente transcrita e o vídeo podem ser acessados em https://brasilsemmedo.com/randolfe-rodrigues-o-negacionista/
Cada vez que sintonizo numa sessão da CPI, faço a mesma constatação: a direção dos trabalhos jogou na cesta de lixo seu compromisso com a busca da verdade. Sua única tarefa é promover inquirições que levem à responsabilização do governo e do presidente, inocentando vírus e companheiros da nada santa inquisição senatorial.
É hipócrita um comando de CPI que só se interessa em ouvir quem fala contra o governo, pois busca esclarecimentos, mas se recusa a escutar e exige meros “sim” ou “não” como resposta de quem tem posição favorável ao governo. Estes esclarecimentos, literalmente “não interessam”. E a própria CPI vai se enterrando no desinteresse geral, exceto para quem gosta de comédia pastelão..
Percival Puggina
Quando começou a se tornar repetitivo e crescente o discurso do politicamente correto, ou incorreto, fui ao Google e procurei pela expressão “politicamente correto”, encontrando algumas dezenas de milhares de referências. A seguir, procurei em inglês, “political correctness” e encontrei mais de um milhão de citações, mostrando de onde vinha a nova moda progressista.
Assim, se você pensa que esse racismo que se diz antirracista é invenção da esquerda “brasuca”, esqueça. A sociedade fracionada, dividida e em conflito é “um Ctrl C, Ctrl V)”, copia e cola o que a esquerda ianque esteja fazendo. O embasamento filosófico, sociológico é igual a zero. Escola de Frankfurt, para eles, deve referir a um tipo de sanduíche.
Veja esta matéria (1) do Epoch Times do dia 19,por Zachary Stieber .
Juiz impede a administração de Biden de distribuir subsídios com base na raça e no gênero
Um juiz federal no Texas esta semana bloqueou a administração Biden de priorizar, por raça ou gênero a concessões de apoio a restaurantes em função da crise causada pela COVID-19.
O juiz distrital dos EUA, Reed O'Connor, indicado por George W. Bush, disse acreditar que o réu Philip Greer, dono de um café, provavelmente terá sucesso em seu processo contra a Small Business Association (SBA), pois concedeu o pedido de restrição temporária pedido (TRO).
“Com base no registro, Greer está‘ capaz e pronto’para se inscrever; ele preparou um pedido em nome de seu restaurante e é elegível para receber uma concessão RRF. Mas o esquema de priorização, alegadamente inconstitucional,impede que seu pedido seja processado ”, disse O’Connor em sua decisão de 18 páginas.
Se o processo de Greer for finalmente vencido, então há uma probabilidade substancial de que ele receba uma parte dos fundos do Restaurant Revitalization Fund, um pool de $ 28,6 bilhões criado pelo último pacote de apoio pela pandemia, acrescentou o juiz.
Em questão está o fato de que o pacote direciona a administração Biden a priorizar restaurantes que são de propriedade e controlados por mulheres, veteranos e pessoas consideradas "social e economicamente desfavorecidas", o que inclui aqueles pertencentes a pelo menos 51 por cento de algumas tribos indígenas ou organizações nativas havaianas .
A SBA, que está decidindo entre os candidatos, anunciou que aceitaria as candidaturas de todos os pretendentes elegíveis, mas apenas processaria aqueles de um “grupo prioritário” nos primeiros 21 dias.
Em resumo: não é a necessidade que determina a prioridade, mas o enquadramento em qualquer dos muitos grupos que se organizam na sociedade para postular direitos particulares, privilégios e “empoderamento” (outra palavra inexistente no nosso idioma que copiam do inglês “empowerment”). Trump acabou com essas práticas, teve contra si o berreiro da imprensa militante mundial, e agora assiste a derrocada do espírito americano.
Percival Puggina
E alla Merica noi siamo arrivati
no' abbiam trovato nè paglia e nè fieno
Abbiam dormito sul nudo terreno
come le bestie andiam riposar. (estrofe da canção folclórica Mérica, Mérica, Mérica)
Na história da economia e da sociedade sul-rio-grandense há uma importante geração de empresários descendentes de imigrantes que vieram da Itália para a Serra Gaúcha e realizaram aqui, sul nudo terreno, o “sonho americano”. Com o trabalho de suas mãos, venceram as dificuldades da topografia local, saíram da pobreza, acreditaram na livre iniciativa, criaram pequenos negócios que se converteram em grandes empresas, animaram suas aldeias que viraram cidades e prosperaram junto.
São vidas que mereciam filmes; casos que mereciam estudo acadêmico; exemplos a serem seguidos porque mantêm uma relação íntima e harmônica com desenvolvimento econômico e progresso social.
A FLORENSE, que patrocina esta página, é uma dessas empresas. De pequena marcenaria, o trabalho de 68 anos a ergueu ao nível das mais qualificadas empresas do ramo moveleiro mundial, em cujo mercado se integra e prospera como parte da alma serrana do dinâmico município de Flores da Cunha.
O que me faz referir essa geração brilhante, tão bem representada na família Castelan, é a homenagem que a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre presta hoje, 18 de maio, aniversário da fundação da empresa, ao fundador da FLORENSE por seu antigo e consistente apoio à instituição, concedendo seu nome ao belíssimo Teatro Histórico-Cultural, que passa a denominar-se Teatro Lourenço Darcy Castelan.
Meu abraço à família Castelan, ao Lourenço, ao filho Gelson, à família Corradi na pessoa do Mateus pelo que muito bem fazem e pelo muito bem que com as mesmas mãos fazem.
Percival Puggina
Impressionado com aquela chuva de riscos luminosos que explodiam como fogos de artifício nos céus de Israel, liguei o som da TV. Logo apareceu uma jovem brasileira falando desde lá e descrevendo abrigos antiaéreos e a muralha antimíssil que blinda Israel de ataques externos a seu território. Israel investe na proteção de sua população.
A mocinha explicou que, tendo o Hamas percebido a eficiência da proteção antimíssil israelense, lançava artefatos simultaneamente, em grande quantidade, para atrapalhar os radares do sistema de defesa e, com isso, possibilitar que um ou outro atingisse o território alvo.
Imediatamente, passei a ouvir os porta-vozes nacionais da justiça igualitária a contar mortos e a falar sobre uma “guerra desproporcional”. Morria mais gente entre palestinos do que entre judeus. Trata-se de uma contabilidade desconexa, em tudo semelhante à que é aplicada às ações policiais nos morros. Elas seria mais equitativas se mais policiais morressem...
No entanto, suponha que Israel buscasse um justo equilíbrio atacando o Hamas com tantos mísseis quantos este lança sobre seu território. Não seria uma resposta inquestionavelmente simétrica? Imagine-se, contudo, o dano em vidas humanas que uma resposta dessas proporções produziria.
Note-se que o Hamas, a exemplo do que fazem os traficantes nos morros cariocas, usa as populações palestinas como escudo exatamente para sofrear as reações israelenses quando atacadas. Elas, porém, não podem ficar sem resposta. Se o Hamas, em vez de investir em armamento para ataque, investisse em proteção, tudo seria diferente. Muitas vidas seriam poupadas!
Israel é um país cercado de inimigos, consciente de que se extingue quando perder a primeira guerra.
Nota do editor deste site: a matéria a seguir permite traçar analogias com os acontecimentos no Brasil. Os EUA estão enfrentando, tal como nós, os mesmos inimigos em seu trabalho continuado de infiltração e destruição da sociedade e seus valores, desestabilizando a nação em todos os sentidos.
Jack Phillips, Epoch Times
Generais e almirantes aposentados dos EUA assinaram uma carta aberta alertando que os Estados Unidos estão envolvidos em uma luta existencial e exortaram "todos os cidadãos" a se envolverem na política local e estadual.
“Estamos em uma luta pela nossa sobrevivência como uma República Constitucional como em nenhum outro momento desde nossa fundação em 1776. O conflito é entre os defensores do Socialismo e do Marxismo vs. os defensores da liberdade e liberdade constitucional”, afirma a carta (pdf), que foi assinado por 124 ex-líderes militares e lançado pelo movimento “Flag Officers 4 America”.
A carta também postulou que a oposição aos projetos de lei e leis propostas que fortaleceriam as iniciativas eleitorais tem implicações problemáticas.
“A integridade eleitoral exige que haja um voto legal lançado e contado por cidadão. Os votos legais são identificados pelos controles aprovados no Legislativo estadual usando identidades governamentais, assinaturas verificadas, etc. Hoje, muitos estão chamando esses controles de senso comum de 'racistas' em uma tentativa de evitar eleições justas e honestas”, afirma a carta.
De acordo com o próprio site, Flag Officers 4 America é um grupo de ex-líderes militares que "se comprometeu a apoiar e defender a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos", sejam "domésticos" ou "estrangeiros".
Digno de nota, os signatários da carta incluem o Brig. do Exército aposentado. Gen. Donald Bolduc - candidato ao Senado em New Hampshire, Tenente-General do Exército aposentado William Boykin e Vice-Almirante aposentado John Poindexter - que foi o vice-conselheiro de segurança nacional do presidente Ronald Reagan.
“A China é a maior ameaça externa para a América. O estabelecimento de relações de cooperação com o Partido Comunista Chinês os encoraja a continuar o progresso em direção à dominação mundial, militar, econômica, política e tecnologicamente. Devemos impor mais sanções e restrições para impedir seu objetivo de dominação mundial e proteger os interesses da América”, diz a carta.
Outras ameaças que eles listaram incluem a reinserção dos Estados Unidos no acordo nuclear com o Irã, a imigração ilegal e a paralisação do projeto do oleoduto Keystone XL. O presidente Joe Biden emitiu uma ordem interrompendo o projeto do gasoduto no início de sua presidência.
Enquanto isso, em meio à pandemia de COVID-19, os líderes militares aposentados disseram que as ordens de bloqueio que afetam escolas e empresas equivalem a “ações de controle populacional”.
“Devemos apoiar e responsabilizar os políticos que agirão para se opor ao socialismo, marxismo e progressismo, apoiar nossa República Constitucional e insistir em que os governos sejam fiscalmente responsáveis, ao mesmo tempo que nos concentremos em todos os americanos, especialmente na classe média, e não em grupos de interesses especiais ou extremistas que são usados para nos dividir em facções beligerantes”, afirma a carta.
A carta concluía instando "todos os cidadãos a se envolverem agora em nível local, estadual e / ou nacional para eleger representantes políticos que agirão para Salvar a América, nossa República Constitucional, e responsabilizar aqueles que estão atualmente no cargo".
Alguns ex-militares questionaram o propósito da carta.
O almirante aposentado Mike Mullen, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, disse que a carta “fere os militares e, por extensão, fere o país” e disse que contém “pontos de discussão” do Partido Republicano.
Enquanto isso, na França, dezenas de generais aposentados foram sancionados após enviarem recentemente uma carta alertando sobre uma possível guerra civil pela "proteção de nossos valores civilizacionais". Eles culparam a liderança da França por não lidar com o que eles descreveram como imigração irrestrita para o país.
Em 12 de maio de 2021
*Publicado originalmente em inglês no Epoch Times