Aqui se cultuam grandes pensadores e líderes que impulsionaram positivamente a história.
"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."
"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."
“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”
"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".
"Justiça sem misericórdia é crueldade."
“No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.”
"A Cultura é o mar onde navega ou se perde, bóia ou naufraga o barco da política partidária".
"Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas."
"As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados."
"Cuidado com o Estado. Ele é perigoso e anda armado.”
"Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento."
"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."
"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."
“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”
"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".
Artigos do Puggina
Percival Puggina
01/02/2025
Percival Puggina
É assombrosa a capacidade do jornalismo oficial para manter em pauta um não assunto. Sim, sim, porque o assunto deveria ser outro, comojá veremos.
De quanto entendi, os “golpistas” operaram desde 2019 uma organização criminosa com o intuito de acabar com a democracia no Brasil no dia 8 de janeiro de 2023. De comércio de joias à Covid, de reunião com embaixadores a discurso em 7 de Setembro, passando, talvez, pelo assédio à baleia e pelo atestado de vacina, tudo serviu ou serviria para a direita demolir o estado de direito que vinha andando bem direitinho. Tão direitinho, que Lula, por culpas em cartório, foi preso no dia 7 de abril de 2018, três dias após o STF ter negado por 6 a 5 o derradeiro habeas corpus preventivo apresentado por sua defesa. Sim, o STF fez isso.
Na minha perspectiva, a ascensão de Bolsonaro no processo eleitoral de 2018, contraposto ao precipício em que o PSDB despencou, viraram a chave dentro do Supremo. Alckmin fez apenas 4% dos votos naquele pleito. Começou, ali, a “vertiginosa” ascensão institucional e política da corte e do TSE. Se quem não tem cão caça com gato, só Lula e o PT restaram para o establishment.
O trecho vazado da colaboração premiada de Mauro Cid deixa claro que os editores do relatório da PF cuidaram de obter dele nomes aos quais atribuir envolvimento com o suposto golpe. Vou fazer de conta que não vejo um queijo suíço cheio de buracos em toda essa narrativa e analisar o que me parece importante. (Do que está em sigilo e desconheço não tenho como falar).
Naqueles dias, se algum serviço secreto colocasse escuta em qualquer banco de praça, parada de ônibus, mesa de bar ou sala de espera, iria ouvir conversas sobre o ambiente político nacional e capturar opiniões como as que aparecem no depoimento relatado pela PF. Assim eram as coisas, no Brasil, de modo especial nos dois meses imediatamente posteriores ao pleito de 2022. As inconformidades de milhões de brasileiros eram muitas e incluíam, principalmente, o resgate de Lula da carceragem da PF de Curitiba, a condução do processo eleitoral e a falta de transparência da apuração. Os ministros do STF parecem não entender que uma coisa é a confiabilidade das urnas; outra é a transparência da apuração aos olhos da sociedade. O povo vê que o povo não vê. O sigilo e a censura também são ruidosos.
Em tal ambiente, seria inimaginável, impensável – diria mais: civicamente irresponsável e inadmissível – que pessoas próximas ao presidente não tratassem desses assuntos com ele, externando as próprias opiniões. Até aí, coisa alguma é crime, pois não passa de cogitação, de desejo, de anseio, de medo do que viria e veio, que simultaneamente estavam na alma e se expressavam nas vozes de milhões de cidadãos de bem e que merecem respeito, mesmo que sua liberdade de expressão pareçam deixar de o merecer.
Não se salva a democracia com menos democracia, nem o estado de direito com menos direito, nem a liberdade com menos liberdade. Esse é o assunto.
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Percival Puggina
29/01/2025
Percival Puggina
Como soa falso e meramente retórico o humanismo lacrimoso da extrema esquerda! Nos primeiros dias do governo Trump, rotineiro desembarque de brasileiros deportados abriu as cortinas para as mistificações teatrais do amor ao próximo. Nunca se ouviu um lamento sequer causado pelas dezenas de voos similares sob o governo Biden. No entanto, bastou Trump retornar ao gabinete oval da Casa Branca para que a rotina se tornasse motivo de escândalo...
Hipocrisia de causar náusea! Aliás, é impossível levar a sério qualquer invocação de respeito a direitos humanos feita por quem, de modo histérico, se põe a gritar “Anistia não!” quando vê um ministro do STF.
Como não perceber a palhaçada das reclamações quando a lona do circo está aberta sobre os atores? Durante décadas, partidos de esquerda premiavam com viagens a Cuba os melhores de sua rapaziada militante (no caso do partido a meritocracia é válida). Não sei se informavam a esses “turistas” que, naquele “paraíso”, os jovens cubanos que resistiam ao comunismo eram levados para campos de concentração e trabalhos forçados (as UMAPs - Unidades Militares de Apoio à Produção).
É preciso mandar a própria dignidade às favas para defender direitos das mulheres, estado laico e democracia e ... aproximar-se do Irã. É preciso abrigar-se numa casamata intelectual e cancelar neurônios para venerar Fidel Castro, Che Guevara, formar bloco com países de partido único e se dizer democrata. É preciso imaginar-se muito sólido no poder para negar o que faz enquanto faz, sabendo que sabemos o que faz. A propósito, como gritam golpe aqui, onde golpe não houve, e mandam representante à posse de Nicolás Maduro, subscrevendo a imensa fraude eleitoral que ele promoveu?
No império das incoerências absolutas, são solidários com criminosos reais e implacáveis com adversários. Em favor daqueles, são garantistas, defendem políticas de desencarceramento, dizem que prender não resolve, afirmam que no Brasil se prende demais e que nosso sistema penal é vingativo. Em desfavor dos adversários, tolerância zero, retiram-se as garantias, a cadeia é a solução e lá tem lugar para todos. Desse moinho dos fatos, não se espere um farelo de verdade.
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras
Percival Puggina
23/01/2025
Percival Puggina
Leio que o clima esquentou na equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em virtude da criação da fundação de direito público-privado que ganhou a marca IBGE+. Se a moda pega, logo teremos a Conab+, a Funai +, o DNIT+, a ANVISA+ etc.
Qual seria a surpresa, porém? Também o STF não teve turbinada sua atuação, transformando-se numa espécie de STF+?
A analogia em relação ao Supremo decorre de sua metamorfose quanto a meios e fins, levando-o ao ativismo judicial. A rápida escalada já valeu ao STF os títulos inéditos de “editor da nação” e de “poder moderador” da República, conferidos por um de seus ministros. O mesmo fenômeno foi festejado, por outro, como o “vertiginoso processo de ascensão institucional” que fez do STF “um poder político na vida brasileira”. De fato, também no poder há alturas que causam vertigem.
Em 2017, falando em seminário da Fundação Getúlio Vargas, o ministro Luiz Fux, que já foi juiz de carreira, rejeitou as afirmações sobre ocorrência de “ativismo judicial”, expressão que considerou “anômala”, pois o poder judiciário é “inerte”, só agindo “quando provocado”. Eu também sempre pensei que fosse assim.
No entanto, hoje, os ministros são participantes ativos do processo e das decisões políticas, inclusive nas discretas, mas descontraídas, reuniões domiciliares noturnas, em petit comité. Em autodefesa dizem agir pontualmente, para salvaguardar a democracia. As pesquisas de opinião revelam, porém, que na perspectiva da maior parte da sociedade, essa defesa da democracia fez o poder mudar de mãos. Ninguém tem dúvidas sobre quem manda (e não é mais o povo através de sua representação política). A velha noção de limites desbarrancou, levando freios e contrapesos, praxes e modos.
É inevitável que quem faça a análise dos pratos na balança dessa justiça/política se pergunte se é sensato e/ou se pertence à natureza do poder judiciário ter condutas que se identifiquem como estratégias políticas.
Não é porque uns não percebem e outros não se importam, que os fatos são irrelevantes e não têm efeitos vultosos. Se o legislativo é que se tornou inerte, se o executivo bate cabeça e o Supremo é quem manda, a liberdade e a democracia precisam também, para ontem, de uma Oposição+.
Se somos maioria na sociedade, somos minoria na representação política. Portanto, uma das tarefas mais urgentes de uma Oposição+ é fazer eleitores e políticos do centrão entenderem o quanto o governo Lula e a esquerda instalada no Planalto se tornaram tóxicos.
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Outros Autores
Minha posição política é conservadora em relação ao que tem valor permanente. Quer mudar dentro da ordem o que precisa ser mudado. É democrata e serve ao bem da pessoa humana segundo uma antropologia e uma ética cristã. É pró-vida e sustenta a superior dignidade da pessoa humana. Vê a liberdade como sócia bem sucedida da verdade e da responsabilidade. É liberal porque sabe o quanto é necessário impor freios e limites ao Estado, cujos poderes deveriam agir para se tornarem cada vez menos necessários. Defende o direito de propriedade e as liberdades econômicas. Sem prejuízo de muitas outras exclusões, nessa posição política não há lugar para defensores de totalitarismos e autoritarismos, para fabianos e companheiros de viagem de esquerdistas, nem para políticos patrimonialistas.
Para defender essas posições, nasceu este website em 2003. Mediante sucessivas incorporações de novas tecnologias chega a esta quarta forma visual de apresentar os conteúdos com que espera proporcionar a seus leitores bom alimento à mente e ao espírito. Sejam todos muito bem-vindos e que Deus os abençoe.
É meu mais recente livro publicado. Aos 60 anos da revolução que destruiu a antiga Pérola do Caribe, ampliei e atualizei neste livro a primeira edição da obra, publicada em 2004. A análise da realidade cubana segue os mesmos passos, mas o foco do texto vai posto, principalmente, no jovem leitor brasileiro. Enquanto a primeira edição olhou de modo descritivo a realidade em si, esta segunda edição amplia as informações e registra as alterações constatadas ao longo dos últimos 15 anos, levando em conta a necessidade de confrontar as mentiras que a propaganda pró Cuba conta com a verdade que lá se vê, e de destruir com as razões da Razão os sofismas que são construídos para justificar a perversidade do regime.
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