• Alex Pipkin, PhD
  • 25/09/2024
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O consórcio e a eliminação da individualidade

 

Alex Pipkin, PhD

Nada é tão ruim que não possa piorar.

Em nome da suposta defesa da civilidade democrática, o atual governo brasileiro, alinhado com o Supremo Tribunal, está, factualmente, não só destruindo os valores democráticos verde-amarelos, como também penhorando o futuro de gerações de brasileiros. 

Objetivamente, todo o transparente autoritarismo que se vê, foi meticulosamente planejado, sendo executado conforme manda o figurino coletivista. A cada dia que passa, na república das bananas, do arrozal, e da “in”justiça, o consórcio coletivista, mesmo sob às visíveis e inquestionáveis arbitrariedades, e a eliminação dos direitos e das liberdades individuais, tem dobrado a aposta.

A dobradinha trabalha duro e ditatorialmente, a fim de centralizar o poder, censurar vozes dissonantes, e eliminar a vital individualidade, com o claro objetivo de, cada vez mais, coletivizar e exercer o controle via poder de Estado.

Evidente que fatos como a proibição do X no país, almejam ceifar a dissidência e suprimir os planos e aspirações do indivíduo, em favor do abstrato Estado coletivista. Esse filme de terror, digno de Hitchcock, não traz muitos novidades, comparando-se as ações do referido consórcio, com aquilo que já foi vivenciado e amplamente exposto no ciclo de vida soviético, cambojano, entre outros, e na Venezuela do “companheiro” Maduro. A ideologia do fracasso, o coletivismo, necessita enfraquecer e acabar com os direitos e as liberdades individuais, transformando os indivíduos em, literalmente, servos do Estado.

O engodo da preocupação com o bem-comum, tem o nefasto poder de ludibriar mentes idealistas, despreparadas, e/ou interesseiras, destruindo o poder da agência individual, exterminando as possibilidades das pessoas agirem de acordo com seu livre arbítrio, segundo seus próprios objetivos e planos de vida.

?A imposição do árbitro, de ameaças e do medo, vai corroendo o pensamento, a responsabilidade e a ação individual, que são substituídas a fórceps pela necessidade da ação do Estado coercitivo, esse decidindo sobre tudo e todos, inclusive na esfera privada.

Mais uma vez, o estrago para as gerações brasileiras futuras é incalculável e devastador. Todo o avanço das narrativas e do projeto coletivista nacional, atua como um câncer maligno nas liberdades individuais, e no essencial estímulo a responsabilidade individual e a autodeterminação, ingredientes indispensáveis para o progresso humano.

O “pai dos pobres”, apologista do grupo terrorista Hamas, quer a paz no mundo, o político, disfarçado sob a toga preta de ministro, deseja a defesa da “democracia e do Estado de Direito”, arbitram eles. Porém, as aparências já não enganam mais, nem só os incautos brasileiros, como também, o mundo.

O que o consórcio tem realizado, sem qualquer brecha de dúvidas, é subverter os valores civilizações que ergueram a “sociedade civilizada” e verdadeiramente progressista, ou seja, os da civilidade democrática, da genuína liberdade de pensamento e expressão, da fatual tolerância e da realidade objetiva.

Também não é nenhuma novidade o corolário disso que aí se apresenta: decadência moral, econômica e, evidente, o empobrecimento humano na terra do pau Brasil.