Dilma deu um auto-golpe. Coisa de estrategista genial. "Voltou o dentifrício pra pasta" para "represar os ventos" do
impeachment usando Lula como rolha. Isso é que é mulher!
Será a primeira a ser presidente sem pasta, sem lenço nem documento, caminhando contra o vento. E pisando a cabeça do povo, distraída, abraçada com uma jararaca. É por isso o seu cognome: Coração Valente.
Com o auto-golpe, Dilma cumpriu a promessa de cortar na própria carne. Em vez de extinguir ministérios, extinguiu foi ela mesma. Da presidência. Não foi isso que o povo pediu?
Que seu exemplo sirva para o mundo inteiro. Urbi et orbe.
Nunca antes no Brasil nem no mundo se viu mulher alguma como Dilma, a Sapiens. Espero que Lula não a decepcione. Seria um grande constrangimento para o sexo masculino.
E para o Brasil, principalmente, que avançou tanto com as políticas sociais, com a vertiginosa ascensão dos pobres. E na economia, saúde, educação, infra-estrutura e segurança pública. Só falta acabar com a inveja das elites. Que passaram a viajar só de jatinho oficial ou de empreiteiras para evitar voar ao lado de pobre promovido a rico da noite pro dia.
Enfim, o país pode voltar a respirar em paz. Lula não vai nos deixar antes que o Brasil seja a maior potência mundial. Aqui é Brasil, não somos nenhuma Argentina, onde os fascistas deram um golpe eleitoral nos progressistas bolivarianos. Nem somos a Venezuela, onde o herói Nicolás Maduro luta para preservar o legado exuberante do seu patrono Hugo "Pajarito" Chávez. Que os eleitores quiseram destruir. Ingratos!
Se tudo correr bem - e não há motivos para duvidar - logo o país estará com uma bandeira novinha em folha, vermelha com uma estrela ao centro, e nova letra que trocará o "Ipiranga" por "Havana".