O novo delírio da esquerda e ameaça ao sistema democrático brasileiro tem nome: Unidade Popular pelo Socialismo (UP). A sigla foi definitivamente aprovada pelo TSE, oficializando o 33º partido político no Brasil. Mas qual a novidade trazida pela “nova legenda”? Nenhuma. É mais do mesmo e, claro, de militância revolucionária como o PT, PSOL e PSTU.
A “Unidade pelo Socialismo” atraiu gente que já passou pelo PT, PDT, PSOL, pelo clandestino PCR (Partido Comunista Revolucionário) e até militantes que estavam sem filiação partidária desde que o então deputado federal Roberto Freire e seus aliados transformaram parte do PCB em PPS. Outra parte vem do sindicalismo e do movimento urbano e campesino que aterrorizam os cidadãos proprietários de imóveis.
Para o presidente da legenda, Leonardo Péricles, "o processo que iniciamos agora é de luta conjunta com todos os que têm compromisso com a transformação revolucionária do Brasil”. Mas que tipo de transformação revolucionária? O programa do partido responde: revolução comunista no Brasil.
O manifesto partidário convoca à luta de classes e à reforma agrária visando abolir a propriedade privada, reivindicando a experiência histórica do terrorismo praticado pela Aliança Nacional Libertadora - ANL e da Intentona Comunista de 1935, cujo líder foi Luís Carlos Prestes, comunista submisso ao regime soviético de Josef Stalin (URSS).
Em resumo, a “Unidade pelo Socialismo” busca extinguir o capitalismo-democrático brasileiro e instaurar em seu lugar um regime comunista, óbvio, depois de uma violenta e sangrenta revolução.
A dúvida é a seguinte: Como um partido abertamente antidemocrático, apologista de uma ideologia terrorista, responsável por expurgos seguidos de morte, campos de prisioneiros e trabalhos forçados, bem como de deportações, de inanição dantesca, de execuções extrajudiciais, de julgamentos “teatrais”, e de genocídio e assassinatos em massa - consegue uma autorização oficial e proteção da lei para militar em favor desses ideais? Qual a diferença dessa aberração para com o nazismo e fascismo (proibidos pela Lei nº 7.716/89)? Todos são antidemocráticos e possuem um passado trágico para a humanidade, portanto, todos deveriam ser proibidos.
É inacreditável como no Brasil as minorias comunistas possuem todo o sistema formal de poder e legalidade, ocultando-se atrás do Estado para atingir seus objetivos antidemocráticos (frise-se: escancaradamente expostos nos estatutos e discursos partidários). Em contrapartida, num país de imensa população conservadora não temos líderes conservadores (até recentemente), partidos conservadores, jornais conservadores, canais de TV conservadores, militância conservadora, nem um “chechelento” Centro Acadêmico conservador, não há praticamente nada conservador!
A lição supremamente importante para a vida humana e para o bem-estar da humanidade já deveria ter sido aprendida com o horrendo sacrifício oferecido no altar da ideologia comunista, mas, pelo que parece, em território tupiniquim, essa pestilência mortal continua a se proliferar cada vez mais. Basta analisarmos o “programa” dos partidos políticos brasileiros para perceber que a grande maioria traz consigo um ranço socialista e/ou comunista.
É um escândalo sermos tão pusilânimes frente ao Terror Vermelho!
A Lituânia, em 2008, a Geórgia, em 2011, e a Moldávia, em 2012, criminalizaram a exibição pública de símbolos comunistas. A Ucrânia, em 2015, vetou a atuação de partidos comunistas no país. Já a Polônia determinou, em 2016, que símbolos e denominações ligadas ao comunismo não podem estar em espaços públicos, como nomes de ruas, muito menos na política. Mas, qual a semelhança entre esses países? Todos sofreram sob o jugo comunista no século passado. Ora, só quem sofre sabe da dor.
Entretanto, para nossa sorte, neste caso não é preciso sofrer para saber. Basta uma rápida pesquisa história e visita as lápides das vítimas para defender a imediata proibição de qualquer partido político, militância e simbologia que traga em seu conceito o ideal socialista e/ou comunista, tratando a foice e o martelo da mesma maneira que tratamos a suástica.
*Advogado e jornalista