Alex Pipkin, PhD
Excetuando-se a juventude lobotomizada por outros jovens marxistas doutrinados, e a turma de sectários ideológicos do "progressismo do atraso”, o tal de "wokismo" cruzou a linha vermelha (só poderia ser a cor), e ninguém mais aguenta. Somente, claro, aqueles que lucram com o embuste.
A "cultura progressista acordada" não passa de uma ideologia, genuinamente, racista, que no embrulho para presente passa a imagem, repetida sem descanso, da suposta preocupação com a opressão e a busca de justiça social.
O foco dessa preocupação está na política de identidade, da proteção das questões de gênero, raça e orientação sexual, que de maneira intolerante, despreza e agride todos aqueles que, segundo eles, discordam de suas ideias nobres e benevolentes sobre justiça social. Essa turma pensa - e o pior é que acredita - que são superiores, cognitiva e, principalmente, moralmente.
Por mais ridículo que possa aparecer, a burguesia branca, exibindo seus sentimentos (negros) de culpa, necessita sinalizar a vergonha por seus privilégios sociais e econômicos, muito embora ninguém possa ser culpado por ter nascido em uma melhor condição econômica e social.
A partir do “wokismo”, estabeleceu-se por “default”, que todo homem - e mulher - é racista, e que as diversas e variadas minorias identitárias são presas indefesas, vítimas.
Nesse "novo mundo moderno" o que mais se enxerga é a mentira, a hipocrisia e o cinismo, materializados por meio de sinalizações de virtude, via exibições melodramáticas em favor de grupos identitários, sejam esses negros e/ou membros dos oprimidos grupos LGBTA+++++++++.
Qualquer sujeito racional enxerga a olhos nus, a mentira escrachada quanto à defesa de grupos minoritários. Defendem-se os direitos de justiça e igualdade de um homem negro, de uma mulher feminista, e/ou de um homossexual, desde que, e somente se, esses estiverem em conformidade com as várias e diversas tribos esquerdistas. Se tal negro, feminista ou homossexual pender para a direita, a "coisa" muda completamente de figura. Imaginemos pertencer, então, ao grupo minoritário ao qual eu me incluo - dos judeus. Neste caso, além de não haver amparo, existe o desejo, e o clamor em praça pública, de eliminação dessa minoria, uma vez que são considerados conspiradores e opressões de outros povos e religiões.
O “wokismo” da suposta defesa de grupos minoritários, vejam só, tutela atrocidades cometidas por grupos terroristas sanguinários, tais como Hamas e Hezbolah!
Essa ideologia, de verdade, só tem existência em razão de interesses ideológicos tribais e/ou pessoais.
Preto no branco, só existe mesmo verborreia e aparências envolvidas.
Tal onda inebriante de bom-mocismo cresceu como um tsunamis, porque todo o ambiente foi gestado para impor temor e medo àqueles que não acreditam nesse transparente engodo. A propaganda “woke” é de causar inveja àquela de Joseph Goebbels, no período nazista.
Como um tema polêmico, aqueles que, como eu, mostram-se contrários a essa ideologia oportunista do identitarismo, são taxados - e cancelados - por serem preconceitos, xenofóbicos, entre outras classificações nada meritórias.
Diversidade e inclusão - verdadeiras - devem estar sempre presentes, embora não nos holofotes. Diversidade e inclusão refere-se ao respeito à dignidade de outros, a diferença.
Oportunidades devem existir e crescer para todos. Jovens da periferia, gente de outras etnias, idosos, deficientes, gays, enfim, para qualquer um, de carne e osso, que se encontre em condições, diga-se, menos favorecidas.
Esta é a diversidade genuína, não a envergonhada, exposta e sinalizada aos quatro ventos, verdadeiramente, orientada para um projeto de poder.
Que bom que não há mentira que dure para sempre, tampouco verdade que nunca seja revelada.
Deste modo, a grande indústria criada, da diversidade e inclusão, do embuste “woke”, diga-se de passagem, milionária, vem, factualmente, perdendo seu ímpeto.
Uma série de empresas - inclusive as grandes corporações, p.e. Deere & Co, Ford - agora declaram publicamente que estão abandonando a política “woke”, a fim de se alinharem àquilo que, de fato, importa para os negócios e para os interesses de seus clientes.
Há uma luz no fim do túnel. Eles acordaram!
Perdeu o fôlego, para o bem de todos, tal política racista, discriminadora, e que, de fato, divide as pessoas.
Pois eu não vejo a hora do fim dessa trágica verborragia “woke”.