Alex Pipkin, PhD
Vivemos na era da mentira maldosa e desavergonhada, e do nefasto sectarismo ideológico. É sabido. Mas água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Não consigo conter meus instintos, lendo, assistindo e/ou escutando tanta corrupção da verdade. Isso é incontestável, na medida em que os fatos e dados são abundantes e transparentes. Começo pelo trágico e mentiroso pronunciamento do ex-presidiário, no último domingo, em rede nacional.
Juro que me deu ânsia de vômito. Primeiro porque o ex-presidiário parecia se referir à Nárnia, e não ao pobre Brasil.
Chamou-me por demais atenção, a estratégia, de veia marxista, de dividir os brasileiros entre brancos e negros, homens e mulheres, pobres e ricos, héteros e “homos”, jovens e velhos, entre outros.
Além de mentir pelos cotovelos, o mitômano prega, pratica e incentiva um clima de revanchismo, repleto de ódio e rancor pelo governo de seu antecessor.
Uma vez que seu dogma da ideologia do fracasso faz com que, de fato, não haja um genuíno projeto de crescimento e progresso para a nação, seu trabalho é, como de costume, afundar o país, ampliando o coletivismo matador em terras verde-amarelas. Todo o esforço desse desgoverno populista e incompetente, centra-se em querer punir todos aqueles que vão de encontro às falácias e às narrativas “progressistas” petistas, e sua obsessão pela caça às alegadas “fake news” que, factualmente, são verdades verdadeiras.
A vontade petista é a de operar, como faz agora o ditador Maduro, tentando, a todo custo, eliminar seus oponentes políticos, por meio de prisões e de sequestros.
O comedor de “s”, afirmou que Bolsonaro deixou o país “em ruínas”. A mentira contumaz é o esporte favorito desse comprovado corrupto.
Aqueles com memórias mais longas se lembrarão do rombo de bilhões, da corrupção escrachada, do déficit de R$ 96 bilhões, do aumento dos impostos e da gastança como o dinheiro público, deixados pela “presidenta” Dilma; a estocadora de vento. Eles retornaram à cena do crime, e com eles a tributação escorchante e a reluzente corrupção.
Só se enxergam escolhas políticas equivocadas, tais como o aumento do gasto público, o aumento do inchaço estatal, e a fábrica de programas sociais contraproducentes, esses com o transparente objetivo de ludibriar os incautos e angariar votos.
Na economia, o corrupto intervencionismo estatal, que favorece os amigos do rei e afeta as operações e as expectativas de outros setores econômicos.
Por sua inabalável fé coletivista, o projeto “progressista” de destruição venezuelana, começado na década de 90 pelo companheiro Chávez, chegou ao seu ápice com a acolhida em tapete vermelho do ditador Maduro, recebido em seu novo governo com honras de Estado. Naquele momento, negando à ditadura e o aniquilamento do povo venezuelano - hoje mais de 80% na linha da miséria e da pobreza -, Luiz da Silva recomendou ao ditador Maduro, a construção de uma “narrativa”, uma vez que esse seria uma “vítima de narrativas”. De forma genuína, a construção de uma mentira sobre a calamidade e a devastação de um país, outrora cheio de recursos e esperanças, por parte de um “democrata”, segundo Luiz da Silva.
O que se poderia esperar de um parceiro inseparável do Irã, que se posta do lado errado da história, endossando terroristas do Hamas, e demonizando o grandioso Estado de Israel?
Maduro, sem nenhuma novidade, arquitetou um novo processo eleitoral, uma verdadeira coleção de fraudes. Já se conhecia o “vencedor” do pleito. Agora, a dissimulação e o teatro do ex-presidiário quanto aos acontecimentos na Venezuela são de causar náuseas!
Mas ele não engana mais “quase ninguém”, que pensa dignamente.
No entanto, sua companheira petista, Gleisi Hoffmann, em nota do PT, reconheceu a vitória do ditador Maduro na eleição presidencial. Afirmou que a eleição foi “democrática e soberana”. Essa é a “democracia” petista! Por óbvio, como faz parte da cartilha vermelha, a nota enfatiza que Maduro “continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”. Claro, sempre o problema é dos outros; de Bolsonaro, dos yankees, dos ricos…
De minha parte, penso que o coletivismo não funcionou - em lugar algum! - na Venezuela, meramente por um detalhe de implementação.
Como dizia o saudoso Roberto Campos: “Para as esquerdas brasileiras, o socialismo não fracassou; é apenas um sucesso mal explicado”. Uma mistura de escárnio e nojo!
Eu, incrédulo, fico me perguntando se os brasileiros não conseguem enxergar que o destino coletivista é sempre o mesmo: miséria, pobreza, desordem e destruição?
É, já tinha agendado exame com o meu oculista. Triste.