Rodrigo Mezzomo

 

É preciso parar com essa bobagem absurda de “terras indígenas” e “nações indígenas”!

Primeiro:

Só existe uma nação, a brasileira. Só existe um povo, o brasileiro! Só existe uma língua, o português!

Somos 210 milhões de brasileiros de diferentes religiões, região, cores, culturas, ideologias e orientações sexuais. Um povo lindo e diverso.

Segundo:

Os ministros comunistas da Corte de Luz até podem ter cometido a insanidade antipatriótica de demarcar as terras indígenas em proporções absurdas, todavia, o subsolo é inegavelmente do estado brasileiro! Pertence ao povo (não apenas aos índios)!

Quanto as tais terras indígenas, é preciso lembrar que a mineração ocorre no subsolo e a nossa Constituição expressamente diz o seguinte: “Art. 20. São bens da União: IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo”.

Traduzindo:

A União pode e deve conceder atividade de mineração em terras que tenham sido demarcadas aos índios, pois eles NÃO SÃO DONOS DO SUBSOLO!!!

Isso não é minha opinião, trata-se do texto da Constituição de 1988.

É preciso parar de lacração! Basta cumprir a Constituição! Só para variar.

  • 16 Março 2022

 

Percival Puggina

 

         Nos dias 3 e 4 de março, entrevistando 2154 pessoas em todas as regiões do país, o Instituto Orbis realizou pesquisa de opinião para o Diário do Poder, sobre questões de interesse social. Essa pesquisa vem mostrando que o brasileiro tem mais juízo do que a esquerda imagina. Sua imensa maioria é contra as quotas raciais na universidade (dados divulgados em 09/03 pelo jornalista Cláudio Humberto). Ontem, 11 de março, ele revelou a opinião da sociedade sobre o aborto.

“Somente 16,6% dos entrevistados defendem a liberdade da mulher sobre o próprio corpo, na decisão de abortar independente do motivo. Os demais entrevistados têm posição oposta. Para a maioria (54,7%), o aborto somente é admitido nos casos de estupro, gravidez de risco e anencefalia do feto. A pesquisa mostra que 28,7% dos brasileiros são contrários ao aborto independente de motivo.” Leia, aqui, a matéria completa no Diário do Poder.

Os dados evidenciam que a liberação do aborto e a relativização do direito à vida é desejo de pequena minoria da população, que quer uma Constituição a seu feitio. 

A Constituição Federal, no caput do art. 5º, garante o direito à vida e a legislação penal despenaliza o aborto nas três situações acima mencionadas. Obviamente, não são essas situações que determinam a imensa maioria dos abortos feitos no país. Todos os abortamentos clandestinos têm motivos pessoais e, como de modo insistente tenho repetido em outras situações, motivos não são necessariamente razões da Razão. Por exemplo: todo criminoso, todo traidor, todo covarde, tem seus motivos. Mas não têm razão no que fazem.

Enfim, lendo a matéria noticiada por Claudio Humberto, lembrei-me da  desqualificada argumentação do ministro Roberto Barroso num habeas corpus em caso de aborto (2016), no qual, entre outros “considerandos”, justificou o sacrifício do feto invocando o princípio da igualdade de direitos, dado que como o homem não engravida, o aborto equilibra a situação do homem e da mulher perante a realidade do feto:

“Na medida em que é a mulher que suporta o ônus integral da gravidez, e que o homem não engravida, somente haverá igualdade plena se a ela for reconhecido o direito de decidir acerca da sua manutenção ou não”.

         Quando o que se quer se impõe sobre o que se sabe e sobre o que se pode, caem os códigos, a jurisprudência vai para o lixo seco, o feto para o lixo orgânico, o Estado de Direito concorre ao Oscar de efeitos especiais, a censura afia as tesouras, as prisões políticas começam e uma guerra se instala na Europa.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

  • 12 Março 2022

 

Percival Puggina

 

         “É hora de botar a cara na rua!”, conclama um entusiasmado Caetano Veloso. Conheço pessoas que gostam de ouvi-lo, assim como a Maria Gadú, Daniela Mercury, Nando Reis, e a tantos outros, mas nunca encontrei alguém que se deixe conduzir pela opinião de algum deles sobre qualquer assunto. No entanto, são sempre ágeis em se posicionar e sua ação política atrai gente para ouvi-los cantar. Aproveitam-se disso e falam com domínio de palco e cena.

Foi assim que cerca de 40 cantores e atores promoveram, no último dia 9, uma concentração em Brasília, diante do Congresso Nacional para protestar contra o que chamam “Pacote da Destruição” (e não se referem ao programa de governo do Lula).  Escolheram cinco projetos, entre os quais alguns que tramitam desde 2002, 2004, 2007, fizeram um pacote e colaram a etiqueta, à moda do marketing esquerdista. Li essas propostas. Alguns corrigem demasias da legislação em vigor; outros, aparentemente, propõem certas demasias e talvez por isso se arrastem no tempo sem lograr aprovação.

O que me traz a escrever sobre o evento não é a usual concentração de membros da fraternidade dos companheiros. Não são eles que importam.  O precioso sob o ponto de vista político é o fato de mais de duzentas entidades se unirem para o protesto, entre eles os óbvios MST, Conselho Indigenista Missionário, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, MTST, Mídia Ninja, Greenpeace, CUT e por aí vai. Entendam, leitores.

Enquanto vamos organizando, lentamente, núcleos conservadores e liberais para que possamos ganhar existência operacional, a esquerda, para promover um evento envolvendo temas relativos ao meio ambiente e ao clima, estala os dedos e junta, em Brasília, mais de 200 entidades de diferentes portes. As “celebridades” atraem o público e está feita a festa. Ela reflete o resultado de um longo e persistente trabalho que explica certos resultados eleitorais.   

  • 12 Março 2022

Quadrante Sul

 

A mostra homenageia mulheres ligadas ao universo da Arquitetura

        Celebrar e reafirmar a atuação feminina na arquitetura é o fio condutor da exposição “ELAS”, que traz, através de 38 fotografias feitas por 33 fotógrafas, o olhar sempre sensível sobre a produção arquitetônica das mulheres. Todas as imagens feitas têm uma dose única de sensibilidade e leveza. As fotógrafas selecionadas foram alunas de Denilson Machado, que também é o curador da exposição.  Com abrangência nacional e patrocínio da Florense, as fotografias retratam projetos em 22 cidades brasileiras, mostrando a produção de 33 escritórios de arquitetura.

A exposição pode ser conferida até o dia 31 de março, na flagship Florense localizada na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo. O vernissage acontece neste dia 08 de março - Dia Internacional da Mulher.

Veja outras imagens, aqui:

https://cultura.estadao.com.br/galerias/direto-da-fonte,abertura-daexposicao-elas-dofotografo-denilson-machado-naflorense-nojardim-america,43115

  • 09 Março 2022

 

Percival Puggina, com conteúdo de Forbes Life Design

Desde 2013, sou honrado com o Patrocínio Master da tradicional e exemplar empresa FLORENSE ao meu site Conservadores e Liberais (Puggina.org). Foi com particular alegria, portanto, que vi o destaque  concedido a ela pela 1ª Edição da Revista Forbes Life Design. Transcrevo aqui, parte da matéria. A imagem acima é de uma loja da FLORENSE na capital paulista.

Ao circular pela Alameda Gabriel Monteiro da Silva, referência máxima da alta decoração no Brasil, um endereço chama especial atenção: a icônica flagship da Florense marca brasileira que está entre as principais grifes mundiais de mobiliário high-end. Com conceito de designer israelense, Bror Benshetrit consagrado pelo projeto Houseplant, que propõe o convívio harmônico da arquitetura com a natureza, o audacioso espaço é um verdadeiro oásis em pleno coração de São Paulo.

O projeto baseou-se na posição de liderança que a Florense ocupa no segmento de móveis de luxo e em sua permanente preocupação com a sustentabilidade. A flagship rouba a cena da famosa rua com suas quatro impactantes houseplants e a rica vegetação que a cerca. Mas isso é apenas o começo. O atendimento oferecido por sua equipe também vai muito além do convencional. As inovações englobam um pacote de hospitalidade inédito, com serviços de gastronomia, degustação de vinhos, café com blends exclusivos e – máxima sofisticação -  um aconchegante rooftop, para receber parceiros e clientes em almoços, jantares e eventos especiais.

O espaço traduz bem o que a Florense representa no mercado de produtos high-end. Uma empresa brasileira, com raízes italianas, fundada em 1953 e movida por uma paixão: fazer móveis, os melhores. Com processos produtivos ecologicamente corretos, foi a primeira fábrica de móveis do Brasil a receber o certificado de gestão ambiental, ISO 14001. Uma empresa autoral que desenvolve tecnologia exclusiva associada à cultura do fatto a mano, inovando sempre, e que opera pelo sistema custom-made, personalizando cada projeto como uma grande marcenaria fina, com flexibilidade de medidas, variedade de materiais e padrões de acabamentos.

A qualidade dos produtos é complementada pela excelência nos serviços prestados por uma rede franqueada com mais de 60 lojas no mundo, tornando a marca referência internacional entre os players de mercado e justificando a credibilidade conquistada junto ao segmento da alta decoração.

A constante conjugação de qualidade e responsabilidade é chave para o sucesso de uma empresa gaúcha, serrana, com marca de respeito e lugar assegurado entre as melhores do mundo. Vai daqui meu abraço à família FLORENSE.

  • 08 Março 2022

 

Percival Puggina

Em matéria com o título “Entre censura, fake news e propaganda, Rússia acirra controle do discurso sobre a guerra na Ucrânia”, UOL Notícias informa que a guerra de comunicação alcançou novo patamar na Rússia (*). No Brasil, digo eu, há quem veja como guerra a comunicação social num ano eleitoral.

No dia 4, o parlamento russo aprovou penas de prisão, censura de sites jornalísticos e multa para quem publicar “notícias falsas sobre seu exército”. Aqui no Brasil, digo eu, esse tipo de matéria já é notícia velha.

O simples desejo de controlar a informação não chega a ser pecado mortal. Afinal, quem não quer exercer o poder num ambiente de concordância geral da imprensa, como o que Fidel Castro e seus sucessores, por exemplo, dispõem em Cuba há 63 anos? É bom demais para não ser cobiçado. O pecado se torna mortal à democracia quando medidas de controle passam, efetivamente, a ser aplicadas pelo Estado com o intuito de limitar a circulação de fatos e opiniões e o faz unilateralmente: ao coral da velha imprensa, todos os elogios; às redes sociais, todas as ameaças.

Esse é, também, o problema da fala do ministro Fachin, novo presidente do TSE, quando expressou, e não explicou, seu compromisso com a tal “sociedade da informação adequada”. Espero que essa sociedade não seja secreta como secreto ficou o conceito. Sabe-se, apenas, que tem muito a ver com o futuro da comunicação da sociedade através das redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano.

* https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2022/03/04/entre-censura-fake-news-e-propaganda-russia-acirra-controle-do-discurso-sobre-a-guerra-na-ucrania.htm

  • 05 Março 2022