FORRANDO OS BOLSOS COM NOSSO DINHEIRO!

Os financiamentos concedidos a países estrangeiros, para abrir caminho a empreiteiras brasileiras no exterior, embutem bilhões de dólares em subsídios oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cifra beira os US$ 4,5 bilhões, segundo cálculos feitos pelo professor João Manoel Pinho de Mello, do Insper. O valor é quase metade do volume de recursos que o banco emprestou desde 2007, que foi de US$ 11,9 bilhões.


Os chamados financiamentos à exportação de serviços de engenharia têm um padrão, não são concedidos diretamente às empreiteiras; são feitos, em dólar, com os países onde as obras vão ocorrer. Quem se responsabiliza pelos pagamentos são os governos estrangeiros. O dinheiro, porém, é liberado para a construtora brasileira, em reais, no Brasil, pela cotação da moeda americana. A empresa se compromete a usar o dinheiro na aquisição de produtos e de serviços brasileiros destinados ao empreendimento no exterior. Segundo o BNDES, os desembolsos ocorrem à medida que a obra vai avançando.

(Publicado originalmente no Diário de Sorocaba)

COMENTO:

Esse montante de subsídio significa que o BNDES tomou dinheiro produzido pela atividade econômica produtiva nacional e repassou a governos estrangeiros com taxas de juros privilegiadas, gerando prejuízo ou resultado menor do que se os recursos fossem destinados a outros tomadores.

 

  • 14 Junho 2015

JÔ SOARES E SEU SÚBITO ENCANTAMENTO POR DILMA ROUSSEFF

OBSERVAÇÃO DO AUTOR SOBRE A MATÉRIA ABAIXO

Alguns leitores têm me enviado mensagens "informando" o que os recursos autorizados pelo SALIC não seriam recursos públicos porque correspondem a uma autorização para captação junto a empresas privadas. Ora, se os recursos não são públicos, mas das empresas, por que haveria necessidade de autorização de um órgão federal? Os recursos são públicos, sim, provenientes dos impostos, e deles o Estado abre mão para fins culturais. O que não pode é receber sucessivas autorizações para captar financiamentos e, depois, ir ao gabinete da presidente da República proporcionar a mais constrangedora exibição de puxa-saquismo da história da imprensa brasileira.
 

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 Se você eventualmente assiste o programa do Jô Soares já viu o suficiente para saber que ele se tornou, nos últimos meses, um ativista de esquerda e um militante petista.

Com o nível de informação e  formação que tem - ninguém pode qualificá-lo como um retardado ou desinformado - sua recente posição política não podia decorrer de convicção intelectual. Tinha que haver outra razão. Ninguém se apaixona pela presidente Dilma assim, de sopetão. Não agora. Não em 2015.

A explicação me veio por e-mail com prova documental. Jô Soares é diretor da montagem da peça Troilo e Cressida, de W. Shakespeare, que obteve recursos de R$ 1,957 milhões no programa Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura) do Ministério da Cultura. Segundo o próprio Jô, na apresentação do projeto, que pode ser examinado aqui, " a peça tem um caráter político, e apresenta uma discussão ética sob aqueles que detêm o poder. No ponto de vista do diretor o espetáculo dialoga perfeitamente com o nosso tempo". A temporada terá 24 apresentações no Estado de São Paulo.

Agora está tudo explicado.

Recebido há pouco de um leitor, que menciona outras três peças de Jô com recursos da mesma fonte:

Prezado Percival, a respeito do súbito encantamento do Jô Soares por Dilma, verifiquei que a peça que você mencionou - Troilo e Cressida - não é a única peça do Jô financiada com dinheiro público, pois encontrei pelo menos outras três. 1) Três Dias de Chuva - Temporada São Paulo e Viagens. Valor aprovado: R$ 1.393.001,60. Direção: Jô Soares. 2) Histeria. Valor aprovado: R$ 2.260.400,00. Direção: Jô Soares. 3) Os Reis do Riso. Valor aprovado: R$ 1.919.400,00. Direção: Jô Soares. Fontes: 1) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTcwODE3ZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT 2) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTkwODA1ZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT 3) http://novosalic.cultura.gov.br/cidadao/dados-projeto?idPronac=501eac548e7d4fa987034573abc6e179MTg5NjQxZUA3NWVmUiEzNDUwb3RT

 

 

 

  • 13 Junho 2015

 

ENQUANTO O PT SANGRA - II

Essa estratégia "oposicionista" que se resume em "fazer o PT sangrar" me fez lembrar deste texto de Políbio Braga, em 9 de junho.

POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE PAGAMENTOS MILIONÁRIOS FEITOS PELA CAMARGO CORRÊA PARA O INSTITUTO LULA

(http://polibiobraga.blogspot.com.br)

O Jornal Nacional informou ainda há pouco que a Camargo Corrêa pagou R$ 3 milhões para o Instituto Lula e mais R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade, de Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 e 2013.

O caso foi apurado durante perícia feita pela PF na contabilidade da empreiteira.

É a primeira vez que os negócios do ex-presidente aparecem nas investigações da Operação Lava Jato, que apura um esquema de cartel e corrupção na Petrobrás com prejuízo de R$ 6 bilhões já reconhecidos pela estatal.


São três pagamentos de R$ 1 milhão cada registrados como “Contribuições e Doações” e “Bônus Eleitoral” para o Instituto, aberto por Lula após ele deixar a Presidência da República, em 2011. A revelação sobre o elo da empreiteira – uma das líderes do cartel alvo da Lava Jato – com Lula consta do laudo 1047/2015, da Polícia Federal, anexado nesta terça-feira, 9, nos autos da investigação.

A PF anunciou que chamará os diretores da empreiteira para depor, mas não deixou claro se também chamará Lula, que via Instituto Lula afirmou que o dinheiro deve-se a pagamentos por conferências feitas pelo ex-presidente dentro e fora do País, como também a doações. Quanto ao caso dos "bônus eleitoral", citado pela PF, o Instituto Lula avisou que isto foi um engano da CC.

A contabilidade da empreiteira também registrou pagamentos para outro CNPJ usado por Lula.

R$ 800 mil foram pagos para a consultoria de Zé Dirceu.
 

  • 12 Junho 2015

O PERIGO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO

 

Prof. Felipe Aquino (http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2015/06/10/o-perigo-da-ideologia-de-genero)

Repúdio dos bispos à aprovação da introdução da “identidade de gênero” no plano municipal de educação
homememulherVários Bispos do Brasil estão se manifestando fortemente na Internet contra o absurdo plano do governo federal de aprovar a introdução da famigerada “Identidade de Gênero” na educação das crianças brasileiras. O governo não conseguiu aprovar esta medida absurda no Plano Nacional de Educação, e agora empurrou- a para os municípios aprovarem pelas Câmaras de Vereadores.

A Proposta de Lei de Diretrizes, Metas, Estratégias dos Planos Estadual e Municipal de Educação (2015-2025), com base na Lei 13.005/2014, pretende incluir a “ideologia de gênero” nas escolas e a possibilidade de ensinar as crianças, a partir dos três anos de idade, que não existe diferença entre homem e mulher, um absurdo diante da natureza.
“A ideologia de gênero, ensina a liberdade de cada um construir a própria identidade sexual; algo que destrói o ser humano em sua integralidade e, por conseguinte, a sociedade, cuja célula-mãe é a família”.

Recentemente, Papa Francisco nos alertou quanto a esse perigo, dizendo que: “A ideologia de gênero é contrária ao plano de Deus; é um erro da mente humana que provoca muita confusão e ataca a família”. E lamentou “a prática ocidental de impor uma agenda de gênero a outras nações por meio de ajuda externa”. Chamou isso de “colonização ideológica”, comparando-o à máquina de propaganda nazista. Segundo ele, existem “Herodes” modernos que “destroem e tramam projetos de morte, que desfiguram a face do homem e da mulher, destruindo a criação.”
O ponto mais preocupante da Proposta é a estratégia de número 12.6, que defende o seguinte: “Garantir condições institucionais para o debate e a promoção da diversidade étnico-racial, de gênero, diversidade sexual e religiosa, por meio de políticas pedagógicas e de gestão específicas para esse fim”.

Existem organizações nacionais e internacionais, como a ONU e outras, que querem destruir a família natural, constituída por um pai, uma mãe e seus filhos. Hoje um dos recursos mais perigosos para atentar contra a família é exatamente a “ideologia de gênero”. Ela ensina que ninguém nasce homem ou mulher e que todos devem construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo de sua vida. Segundo os teóricos de gênero, cada um deveria ser identificado não por seu sexo biológico, mas pela identidade que ele constrói para si mesmo. Isso tem provocado modificações legais que ferem gravemente a dignidade do matrimônio, o respeito ao direito à vida e a identidade da família”.educarpelaconquista

A Identidade de Gênero, dizem os bispos, é uma forma da criatura subverter o plano do Criador, a partir de nossas escolas, repetindo o episódio bíblico da torre de Babel no qual os homens querem desafiar a Deus colocando-se no seu lugar (cf. Gn 11,1-9).

Se não há homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade divina. Assim, o filho, de sujeito jurídico que era, com direito próprio, passa agora necessariamente a objeto, ao qual se tem direito e que, como objeto de um direito, se pode adquirir.

A aprovação “ideologia de gênero” e da livre opção sexual em leis federais, estaduais ou municipais, obriga que nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmas. Para isso receberão materiais didáticos destinados a deformarem sua identidade. Sendo obrigatório por lei, os pais que se opuserem, poderão ser criminalizados por isso. Na Alemanha, e em outros países, já há pais que são detidos, porque seus filhos se recusam a assistir às aulas de gênero.

  • 11 Junho 2015

O MUNDO E A VIDA, SEGUNDO MARCO AURÉLIO MELLO
Percival Puggina

 Há poucos dias, no programa Espaço Público da TV Brasil, o ministro Marco Aurélio Mello criticou a condução do processo relativo à operação Lava Jato. Afirmou ele: “Não posso desconhecer que se logrou um número substancial de delações premiadas e se logrou pela inversão de valores, prendendo para, fragilizado o preso, alcançasse a delação. [Isso] não implica avanço, mas retrocesso cultural. Imagina-se que de início [a delação premiada] seja espontânea e surja no campo do direito como exceção e não regra. Alguma coisa está errada neste contexto”.

 “Meno male!” (menos mal), diria meu avô, que o ministro reconheceu a importância das referidas delações premiadas. Mas é preocupante saber que na opinião de Sua Excelência, algo que tanto favoreceu o desbaratamento da maior teia de corrupção da história foi obtido por meio errado. Réus teriam sido presos para serem fragilizados e, com isso, obtida a delação.

 Ouvindo o que o ministro não disse, mas deixou para lá de implícito, ele gosta de confissão de réu arrependido, contrito e altivo, entregue às mãos da Justiça e robusto na vontade. Intacto em sua liberdade. O ministro apreciaria muito que as delações acontecessem por adesão ao bem. Ele também não disse, mas deixou implícito, que o Dr. Sérgio Moro, o juiz federal paranaense que o Brasil conheceu e aprendeu a admirar, era “a coisa errada neste contexto”. Afinal, é dele a condução e foram dele as decisões sobre prisões até as contraordens de Teori Zavascki.

 Impressionante a opinião do ministro. A vida, segundo ele, é muito melhor do que a vida é. Réus abrem o coração mesmo que advogados não queiram. Devem ser imunes a pressões e a ninguém pressionar. Bandidos não destroem provas nem se evadem. Suponho que no garantismo tão apreciado pelo ministro tampouco haja inundações, secas, epidemias ou movimentos das placas tectônicas. 

Não, eu não estou errado quando digo que os membros das instituições estão muito bem para se preocuparem com o Brasil real.

  • 08 Junho 2015

POR QUE ESTOU IRRITADO?

José Carlos da Silva

Segundo o governo Dilma,
Eu não estou irritado porque a minha conta de luz subiu 50%.
Eu não estou irritado porque o dólar chegou a R$3,50.
Eu não estou irritado porque o país está em recessão.
Eu não estou irritado porque o desemprego chegou com força em todos os setores da economia.
Eu não estou irritado porque direitos trabalhistas foram surrupiados do povo.
Eu não estou irritado porque, mais uma vez, a tabela do imposto de renda não foi corrigida da forma correta.
Eu não estou irritado porque, mesmo pagando 40% do que ganho para o Governo, não tenho saúde, educação e segurança para viver no Rio de Janeiro.
Eu não estou irritado porque encher o tanque do meu carro passou a custar R$200,00.
Eu não estou irritado porque a maior empresa do Brasil não consegue publicar o seu balanço há seis meses, por conta da corrupção.
Eu não estou irritado de saber que foram desviados R$88 bilhões da maior empresa do Brasil.
Eu não estou irritado em saber que o BNDES empresta bilhões de reais para ditaduras ao redor do mundo e se nega a prestar contas desses empréstimos por se tratarem de “contratos secretos”.
Eu não estou irritado em saber que o governador do meu Estado, o ex governador do meu Estado, o senador do meu Estado, o presidente do Senado Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, entre muitos outros, são suspeitos de corrupção.
Eu não estou irritado em saber que o ex presidente ameaçou colocar um exército paralelo nas ruas para coibir que pensa diferente dele.
Eu não estou irritado porque esse mesmo ex presidente me chamou (eu e 40 milhões de brasileiros) de nazista por pensar diferente dele.
Eu não estou irritado porque o Governo paga pessoas para se manifestarem a seu favor.
Eu não estou irritado por nada disso.

Segundo a cartilha do Governo, eu estou irritado porque eu não gosto de pobre. Porque me irrita ver pobre andando de avião (????). Porque melhoria da qualidade de vida dos pobres me aflige, tendo em vista eu ser da elite branca. É isso que estão dizendo. E aí de mim em pensar o contrário.
Mas eu não penso assim. E ninguém vai me calar.  

  • 07 Junho 2015