• Percival Puggina
  • 07/02/2014
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QUANDO VAMOS TRATAR COM SERIEDADE DO VANDALISMO QUE SE EXPANDE PELO PAÍS?

QUANDO VAMOS TRATAR COM SERIEDADE DO VANDALISMO QUE SE EXPANDE PELO PAÍS? Percival Puggina Extremamente lamentável o ocorrido com um cinegrafista da Band durante os atos de vandalismo, ontem, no Rio de Janeiro. Somente uma sociedade que perdeu suas referências pode conviver com tal violência do modo confortável, omisso e tolerante como ela vem sendo tratada entre nós, especialmente por parte das autoridades. O Jornal Nacional, há bem poucos minutos, divulgou notas a respeito, emitidas por órgãos de classes dos jornalistas e das empresas de comunicação, reprovando o fato e clamando por ação do governo. Tudo como deve ser? Não. Conforme afirmei acima, tumultos e vandalismo existem, também, porque são tolerados. E eu estou cansado de perceber e denunciar que setores majoritários da imprensa, sempre que vândalos e a polícia entram em choque, imediatamente invertem o foco e passam a denunciar violência policial. Espero que o ocorrido com o cinegrafista Santiago Andrade proporcione uma reflexão entre seus colegas, muitos dos quais, consciente ou inconscientemente, estão fazendo o jogo dos inimigos da sociedade, inibindo e condenando o tantas vezes necessário uso da força pela polícia. O próprio Jornal Nacional evidenciou, de algum modo, aquilo que estou referindo aqui. Vários minutos foram dedicados, hoje, à uma minuciosa demonstração da Polícia Militar do Rio de Janeiro empenhada em provar que o rojão era um rojão e que os artefatos que a PM emprega não produzem efeito semelhante àquele. Por quê? Porque já havia sido semeada a dúvida sobre qual dos lados seria responsável por um crime que brada vandalismo ao mais surdo dos ouvidos.