• Percival Puggina
  • 25/11/2009
  • Compartilhe:

PROTAGONISMO RIDÍCULO

PROTAGONISMO RIDÍCULO O papel que o Brasil vem desempenhando no caso hondurenho é o que poderíamos chamar de protagonismo ridículo, assim, tipo bobo da corte. Entregou a embaixada brasileira Zelaya e criou um impasse para si mesmo. Quando as coisas naquele país, apesar das trapalhadas do governo brasileiro, se encaminham para a normalidade (70% da população do país sente que as eleições são a saída para a crise) nosso governo propõe aos Estados Unidos (pode uma coisa dessas?) o adiamento das eleições até a volta de Zelaya ao poder. O que os Estados Unidos e o Brasil têm a ver com isso? Que direito teríamos de meter-nos na vida de um país soberano? Consta que Obama ficou indignado com a proposta brasileira e Lula ficou segurando o pincel de sua insensatez. A democracia petista, a democracia lulista, têm suas idiossincrasias. Ditadura em Cuba pode. Ditadura no Irã pode. Respeito à constituição, ao Poder Judiciário e eleições em Honduras não pode.