• Gelio Fregapani
  • 18/03/2009
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PR?CIPE CHARLES, A CA? E A RAPOSA

Anos atr? havia quem censurasse o pr?ipe prevaricador por sua crueldade na ca??aposa. Hoje, percebemos que o interesse pela Raposa tamb?tem outras conota?s: desmembrar o Brasil, criando uma na? ind?na que seja d? aos interesses do primeiro mundo. O pr?ipe Charles defendeu nesta quinta-feira, em discurso no Pal?o Itamaraty, que a conserva? das florestas tropicais, como a Amaz?, seja financiada com recursos garantidos pelos pa?s desenvolvidos. No pronunciamento, o pr?ipe afirmou que o dinheiro seria dado, n?emprestado, e seria o pagamento aos pa?s tropicais pelos servi? ecol?os prestados pelas florestas ao mundo. Ningu?no Congresso, ao que se saiba de p?co, pediu explica?s. Engoliram sorrindo as mentiras, os atrasos e as grosserias dos seguran? brit?cos. Pareciam estar recebendo seu futuro rei. Todos sabemos da crise financeira mundial e que a Inglaterra enfrenta s?as dificuldades. O generoso pr?ipe vai tirar empregos de seus compatriotas para proteger as florestas de um pa?long?uo? Quanto altru?o. O que ele realmente veio fazer? Timidamente tem aparecido na imprensa uma certa teoria da conspira? que , entre outras metas, tentaria dividir alguns pa?s de grande extens?territorial, como o Brasil, a China, a ?dia e a R?a. Essa meta seria orientada pela oligarquia financeira anglo-holandesa-americana, que estaria tamb?procurando evitar o desenvolvimento que lhes pudesse fazer sombra. ?dif?l saber at?nde isto ?erdade, mas para falar s? nosso pa? a tentativa de balcaniza? ? cada dia mais evidente. Homologam-se imensos territ?s ind?nas interditados aos brasileiros. A?st?as digitais das ONGs anglo-holandesas, WWF, entre outras; interditam-se para a produ? de parques ecol?os do tamanho de pa?s europeus. De novo, ONGs anglo-holandesas como a Greenpeace e americanas como a funda? Ford, sem falar na oposi? ?hidrel?icas e ao asfaltamento de estradas. Agora nos visita o pr?ipe-sem compostura. Exatamente agora nas v?eras do julgamento da Raposa/Serra do Sol. Vem falar sobre a prote? das florestas. Por que agora? As evid?ias apontam: a manobra final para garantir a retirada dos brasileiros do ?o lugar habitado por nacionais nas serras da fronteira norte. Vejamos alguns antecedentes: O mercado de min?os ?h??los, controlado por cart? de Londres. Eles sabiam da extrema mineraliza? das serras do norte do Brasil. At?ouco tempo, manobraram apenas para que n?fossem exploradas. Quando come?os a explorar o estanho das jazidas do Pitinga e quebramos o cartel do estanho, se assustaram e jogaram tudo nos movimentos indianistas e ambientalistas. A moderna utiliza? de metais quase s?contrados aqui os fez compreender que teriam de lidar com governos submissos, e o ideal seriam governos ind?nas, n?o de uma na? do porte do Brasil, que, quando despertasse, lhes criaria problemas. Aliaram-se aos Estados Unidos. Financiaram demarca?s, propagandas e compraram homologa?s. Conseguiram a assinatura do Itamaraty na declara? de direitos que na pr?ca concede status de na? independente ??as ind?nas, sempre sobre as principais jazidas algumas como a ianom?, j?ob inteiro dom?o das ONGs. Entretanto, para que o novo pa?ind?na n?ficasse cortado ao meio, a Raposa tem de ser cooptada, mesmo com a oposi? da maioria dos ?ios que l?ivem. Ent?vamos ?a??aposa. Tem de ser agora! A crise est?ordendo os calcanhares do Reino Unido, como dos EUA e da Holanda. Em breve n?mais poderiam conseguir; at?uas ONGs enfrentam pen?. O Brasil est?omando conhecimento da manobra e iniciando a levantar a cabe? N?d?ara esperar mais. J?aviam sido retirados alguns opositores: o diretor-geral da Abin e generais do Minist?o da Defesa. O general Monteiro, comandante da Brigada em Boa Vista. Agora retiram o general Heleno, o que n?ousaram fazer antes. ?a hora do julgamento. ?tudo agora ou n?dar?ais. Vale pedidos pessoais dos governos. Vale visita do pr?ipe. Vale promessas de dinheiro, imposs?l de cumprir por um pais em crise. Vale mentir, enganar, jogar charme, aproveitar a vaidade de nossos dirigentes. ?a hora da ca??aposa. A situa? ??a e merece aten?. O Ex?ito ainda reage? – tratam de o desmoralizar. Lembremos que todas as na?s que descuidaram da sua defesa e/ ou desprestigiaram os seus soldados terminaram subjulgadas por aquelas outras que agiram de outra forma. Brasil, desperta! * Coronel e ex-superintendente da ABIN em Roraima