OPINIÏ - Rog?o Mendelski
Desde que um padr?de ideologia foi imposto aos brasileiros pela esquerda nacional, discordar desse padr??icar rotulado de “direta intransigente”. O patrulhamento intensificou-se de tal maneira que nem mesmo uma opini?contr?a aos mandamentos da esquerda passou a ter direito de ser divulgada na m?a, sob pena de o ve?lo de comunica? ser execrado “por leitores que suspendem a assinatura ou por ouvintes-telespectadores que v?mudar de esta?”.
Trata-se apenas de uma quest?de compet?ia do pensamento esquerdista que supera em mobilidade a maioria silenciosa que n?gosta de se expor ou mesmo n?pratica o ativismo do patrulhamento. Os exemplos s?muitos, mas valem os mais recentes.
A greve do magist?o, por exemplo. Pais e alunos prejudicados, se criticam a posi? ideol?a do Cpers, s?rotulados de “atrasados” ou de “contr?os a uma justa reivindica? dos trabalhadores em educa?”. Sequer podem questionar os motivos que levaram o Cpers a determinar uma nova defini? para essa sagrada profiss?conhecida por muitos s?los como “professor”.
Este colunista quando escreve que a profiss?de professor ?ais adequada para quem leciona do que “trabalhador em educa?” recebe mensagens de cr?ca e at?om ofensas do tipo “parece que nunca tiveste um em tua forma?”. A resposta eu mando de maneira singela: “Tive sempre excelentes professores e professoras e, por sorte, nunca fui ‘ensinado’ por um trabalhador em educa?”.
Quem sabe se minha forma? escolar fosse estruturada por “trabalhadores em educa?”, talvez estivesse hoje me recordando dos meus mestres com nost?icas lembran? das “tias e dos tios” que me mostraram os caminhos e os rumos da vida. Felizmente nos meus tempos de bancos escolares s?ve professores que me ensinaram a respeit?os e a admir?os.
Quando tirava uma nota ruim, nunca me passou pela cabe?acertar um soco ou uma voadora naquele mestre que com sua aferi? desagrad?l me estimulou a uma supera? na pr?a prova. Os leitores que tamb?viveram esse tempo de respeito, dignidade e rever?ia, haver?de lembrar que quando o professor (a) entrava na sala de aula, n?odos levant?mos em sinal de respeito.
Esse comportamento da classe estava impl?to pela distin? que t?amos por aquele mestre que estava ali para levar uma luz ?trevas. Luz ?trevas era tamb?o s?olo daquele singelo anel com uma estrela prateada na pedra preciosa da j?que o professor ostentava com orgulho num dos dedos anulares.
Se hoje um aluno agride fisicamente um professor de quem ? culpa mesmo? Ser?penas dos pais que n?lhe deram uma educa? adequada em casa, ou tamb?h?m componente de culpa de quem n?se faz mais respeitar em sala de aula? A tentativa ideol?a – sim ideol?a! – de se estabelecer uma “igualdade” entre alunos e “trabalhadores em educa?” s?deria levar ao que estamos vivendo hoje em nosso sistema educacional.
Outro ponto nevr?ico s?as paralisa?s do magist?o que jamais foram greves porque greve ?m assunto muito s?o para que se exija como pauta de reivindica?s “o pagamento dos dias parados.” Sabemos todos, por lament?is experi?ias anteriores, como s?recuperadas as aulas que n?foram dadas nos dias de paralisa?.
Uma velha tese que venho expondo h?0 anos nos meus espa? jornal?icos come?a ganhar status por parte de quem tem responsabilidade com a pol?ca educacional no RS. E ela ?ingela: greve ? paralisa? de uma atividade produtiva. Quando a produ? para, os preju?s s?de quem ? dono da produ? e de quem trabalha nela. Sem produ?, n?h?eceita, sem receita n?h?omo pagar os dias que n?foram produtivos. D?ara entender ou o colunista precisa desenhar?