• Jayme Copstein
  • 16/02/2009
  • Compartilhe:

O VEXAME - www.jaymecopstein.com.br

N?h?omo escapar do vexame, tanto o governo brasileiro, que desceu da sua dignidade para se envolver em mero epis? policial, como os opinadores de plant? agora tentando justificar excessos verbais com a verossimilhan?de uma vers? Se o que se cr?udesse ser tomado por verdadeiro, ainda estar?os queimando bruxas como na Idade M?a. Com a confiss?do pai da suposta v?ma dos skinheads su?s, de que n?saberia sequer onde encontrar provas da gravidez da filha – ele antes vociferava indigna? pelos netos perdidos – o caso se encaminha para o arquivo inaugurado com a Escola de Base de S?Paulo e engordado com toda a esp?e de achismos. N?se pode, contudo, deixar sem registro o pior momento de toda a sua hist? tanto da diplomacia com da imprensa brasileira. Algu?at?ode defender as bondades do governo brasileiro com a cumpanheirada aboletada no poder por pa?s afinados no cantoch?ideol?o. Mas, pedir ao embaixador de um pa? qualquer pa? explica?s sobre mera ocorr?ia policial, n?passa de demagogia barata e ignor?ia das coisas mais comezinhas da diplomacia. Ou acaso embaixadores brasileiros foram convocados pelos governos respectivos, quando turistas americanos, italianos, franceses, japoneses, portugueses e espanh?foram assaltados e at?ssassinados no Rio de Janeiro? J? imprensa brasileira parece ter perdido o discernimento para separar interpreta? dos fatos do que um ou outro pensem a respeito. Reinaldo Azevedo, em artigo recente na revista Veja (11 de fevereiro) definiu com precis? Relatar a vers?de todas as partes envolvidas e o leitor que tire as suas conclus? ?o jornalismo entendido como uma vitrine de diverg?ias para satisfa? do voyeurismo ideol?o. Entre os produtos expostos, deveria estar tamb?o elogio ao terror, j?ue h?onsumidores que o desejam. E tamb?o incitamento das massas, acrescente-se.