• Fernando Arêas Rifan*
  • 29/03/2009
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O PAPA E A AIDS - Folha da Manh?e Campos

Diferente do que foi enfatizado pela m?a, em sua recente visita ?frica, o Santo Padre apenas confirmou as posi?s da Igreja Cat?a e as linhas essenciais de seu compromisso para combater o terr?l flagelo da AIDS, ou seja, para a Igreja, a prioridade ?a educa? na responsabilidade das pessoas no uso da sexualidade e a reafirma? do papel essencial do matrim? e da fam?a; a pesquisa e a aplica? de tratamentos eficazes para a AIDS e coloc?os ?isposi? ao maior n?o de doentes atrav?de muitas iniciativas e institui?s de sa? e a assist?ia humana e espiritual aos enfermos de AIDS, assim como de todos os que sofrem, e n?a op? exclusiva pela difus?de preservativos. A distribui? de preservativos, como solu? para o problema, insinua e inclui como pressuposto a promiscuidade, uma das principais causas da AIDS, convidando ao desregramento sexual. O fim bom n?justifica utilizar meios perversos. Evitar a AIDS ?timo, mas fomentar a promiscuidade ??imo. N?se estaria utilizando um inibidor para a AIDS – o preservativo – que, em ?ma an?se, pode se tornar causa desta mesma doen? E depois chamam de irrespons?l a quem d?m grito de alerta. O Papa Jo?Paulo II j?avia advertido: “o uso dos preservativos acaba estimulando, queiramos ou n? uma pr?ca desenfreada do sexo”. Propagar a promiscuidade ?m meio de propagar a AIDS. Dr. Jos?aria Sim?astellv?presidente da Federa? Internacional de M?cos Cat?os (FIAMC), explica que a Igreja defende a fidelidade, a abstin?ia e a monogamia como as melhores armas. Obviamente, diz ele, a Igreja n?est?izendo que se pode manter todo tipo de rela?s sexuais prom?uas, com a condi? de n?utilizar o preservativo. E a Igreja n?est?ozinha nessa linha de pensamento. O eminente descobridor do HIV, Luc Montagnier, indica como deveria ser o combate a AIDS: “s?necess?as campanhas contra pr?cas sexuais contr?as ?atureza biol?a do homem. E, sobretudo, h?ue educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual”. Dr. Edward C. Green, m?co antrop?o, diretor do Projeto de Pesquisa para a Preven? da Aids do Centro Harvard, com 30 anos de experi?ia na ?a, confirmou que o Papa est?orreto na sua afirma? de que a distribui? da camisinha exacerba o problema da AIDS. “O Papa est?orreto,” disse Green na entrevista de 18 de mar?passado na National Review Online, “colocou as coisas no melhor caminho, a melhor evid?ia que n?emos ap?os coment?os do Papa”. “H? acrescentou Green, “uma consistente associa? mostrada por nossos melhores estudos, incluindo o Demographic Health Surveys, entre a maior avalia? e uso de camisinhas e a mais alta (n?a mais baixa) taxa de infec? por HIV. Isto pode ser devido em parte ao fen?o conhecido como compensa? de risco, que significa que quando algu?usa uma ‘tecnologia’ de redu? de risco como a camisinha, essa pessoa frequentemente perde o benef?o (a redu? do risco) por compensar ou ter maiores chances do que algu?teria sem a tecnologia de redu? de risco”. * Bispo da Administra? Apost?a Pessoal S?Jo?Maria Vianney