• Roberto Fendt
  • 01/04/2009
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O GOVERNO APRENDEU A LI?O? - IL

O governo anunciou que est?rorrogando a isen? de IPI para ve?los por mais tr?meses. Al?disso, anunciou tamb?que outras atividades econ?as ser?beneficiadas com redu?s de tributos, a?nclu? especialmente a constru? civil. Habituado a resmungar, dou a m??almat?: o governo agiu bem. Tanto a ind?ia automotiva como a constru? civil puxam os demais setores da economia—a siderurgia e o cimento, para citar apenas dois— e s?setores fortemente empregadores, considerados seus efeitos diretos e indiretos sobre o emprego. Justamente por ter dado a m??almat?, me pergunto at?ue ponto a li? foi aprendida pelo governo. Porque o simples an?o de uma redu? permanente na tributa? de todos os setores j?eria suficiente para p? economia brasileira de volta aos trilhos—sem a necessidade de reuni?do G-20 ou de qualquer outra medida complementar. O meu receio ?ue tenha ocorrido uma compreens?equivocada da recupera? da ind?ia automotiva; que o governo tenha pensado que na raiz do problema est?estoques excessivos e transit?s, em lugar de tributa? excessiva e permanente. Se assim for, como parece ser, retiro a m?da palmat?. Se ningu?aprendeu uma li? t?simples, t?evidente, que est? vista de todos, volto aos resmungos de sempre. J?embrando que tributar mais um bem de demanda t?inel?ica como o cigarro, para compensar a perda da arrecada? do IPI, apenas aumentar? “contrabando” de cigarros. At?uinta-feira, com novos resmungos. * Vice-presidente do IL