• Percival Puggina
  • 22/02/2009
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O BAIÏ DO PERNAMBUCANO DOIDO

Suspeito que a conex?em 4 megas n?est?e ligando ao mundo com velocidade compat?l. A disserta? de Lula sobre a crise da economia mundial, expectorada em evento do Sebrae no dia 4 de fevereiro, s?ora chegou ao meu e-mail. De duas uma: ou voltamos aos tempos das dilig?ias ou meus fornecedores de insumo informativos entraram na moda das f?as coletivas. Seja como for, o grande guru de Garanhuns viveu momento de copiosa inspira? perante aquele audit? do Sebrae, repleto de empres?os. Voc?abe que quando a economia andou bem e o emprego cresceu, Lula desfilou como pai dos rec?empregados, esperan?dos desempregados e provedor dos sem maior interesse nisso. As vagas criadas nada tinham a ver com as empresas, seus acionistas, seus empres?os, sua disposi? para o investimento e sua criatividade. Os empregos nasciam das m? dadivosas do presidente. Agora que a vaca, o boi, o touro e o terneiro foram para o brejo, os culpados pelo desemprego s?os empreendedores. E Lula desfila pelo pa?a cobrar solu?s criativas desses sanguessugas da mais valia, incapazes de coisas t?elementares quanto pagar a folha de pessoal sem faturamento. Pois eis que o presidente subiu nas tamancas e resolveu lecionar sobre a crise de 1929. Disse ele: Temos que reconhecer que a situa? ?elicada, que essa crise ?ossivelmente maior que a crise de 1929 e temos que reconhecer que o Roosevelt s?nseguiu resolver a crise de 29 por causa da 2ª Guerra Mundial. Como n?queremos guerra, queremos paz, n?amos ter que ter mais ousadia, mais sinceridade, mais intelig?ia, por que eu n?admito que uma guerra, para resolver um problema econ?o, tenha seis milh?de mortos (Estad?Online, 04/02/2009). Decida o leitor sobre o que ?ior nesse bai?do pernambucano doido, se o atropelo da hist? ou se o completo desalinho dos argumentos. Eu guardo em meu site (www.puggina.org) um colar, t?longo quando precioso e bem humorado das p?las de nosso presidente. Tendo colecionado todas ou quase todas, posso afirmar que desta vez Lula se superou. O discurso, certamente acolhido com prolongados aplausos por uma plat? contagiada pela basbaquice (esse tro?quando vem de cima pega), justificaria um motim da intelig?ia, da imprensa e da academia nacional. No entanto, como mencionei no in?o do texto, s?i topar com alguma repercuss?do fato, duas semanas mais tarde, simultaneamente com not?as sobre o baixo desempenho de nossos estudantes nas provas do Enem. Quer?os o qu? Por fim, a bem da verdade, reconhe?se que o presidente, sobre os pr?os disparates, arranca uma conclus?correta: n?ser?reciso matar seis milh?de judeus nem promover uma guerra para resolver a atual crise da economia mundial. Isso ele n?admite. Ufa!