NÏ H`CRISE NA RELA?O ENTRE ESTADOS UNIDOS E ISRAEL - Enviado pelo autor
Recebo do Brasil estranhas rea?s ?isita de Hillary Clinton ?egi? Citam fatos fora de contexto que traduzem numa crise entre Israel e Estados Unidos que n?h?Hillary, ali? projeta grande seguran?e autoridade. Conheci poucos ministros do Exterior em minha longa viv?ia jornal?ica com tal personalidade. Num amplo sentido ela ?omo um presidente de reserva. Coloca cada um no seu lugar.
?simp?ca, agrad?l, amig?l, mas n?permite maiores intimidades. Mant?um distanciamento compat?l com a sua posi?. N?se duvida um s?stante que ? voz de seu Governo. N?deixou duvidas com quem falou. Se mantiver o apoio e confian?de Barack Obama, vai entrar na hist? pelos seus feitos de diplomata.
O significado do que disse nesta sua vista ao Oriente M?o foi distorcido por ter sido transmitido fora do seu contexto hist?o e atual. Ela tem a experi?ia de advogada de sucesso, de influente esposa de um bem sucedido presidente e de senador eleito pelo estado de Nova York. N?diz uma palavra que n?seja bem pensada. E h?alavras que n?a ouvi dizer uma s?z, mas que a ela s?atribu?s no Brasil.
A secretaria de Estado deixou claro que vem inaugurar uma nova fase na diplomacia americana na regi? Obama quer aproxima? com o mundo mu?mano e ?be, al?de domar o antiamericanismo nele dominante. Afastar-se da id? do ex-presidente Bush de exportar o sistema americano de governo. Quer rela?s de m? respeito com os povos, cada um com suas culturas. Defesa dos interesses nacionais americanos sem imposi?s.
Pouca aten? se atribuiu ?oincid?ia entre as conversa?s de Hillary em Pequim e ?nforma? de que os chineses tendem a adotar medidas pol?cas e econ?as que representar?importante contribui? para o esfor?de se domar a Crise. Nos encontros na China a secret?a de Estado enfatizou a profundidade da interdepend?ia das economias e o potencial de uma alian?pela seguran? Ao que se sabe, nem se tocou nas sens?is quest?de Taiwan e Tibet. Ela ?uito profissional.
A solu? do conflito israelense-palestino ?undamental para a nova imagem que Obama quer projetar. Hillary veio da sia diretamente a Sharm el- Sheik, balne?o eg?io, onde comprometeu US$ 900 milh?para o programa de ajuda aos palestinos e reconstru? de Gaza. E prestou especial aten? ao presidente Mubarak, do Egito – o maior pais ?be. Reafirmou a pol?ca de n?beneficiar o Hamas enquanto este n?reconhecer a legitimidade da exist?ia de Israel, submeter-se a autoridade de Abu Mazen, o presidente palestino, desistir do recurso a viol?ia. Ao presidente eg?io n?interessa valorizar organiza? fundamentalista. H?elas atuando em seu pa?como aconteceu h?ias.
Em Jerusal? a secret?a de Estado reconheceu o direito de Israel de se defender dos ataques do Hamas. Reafirmou o compromisso americano com a seguran?do Estado judeu. E, com a necess?a sutileza, disse que boa amizade n?implica na aus?ia de discord?ias. Lembrou que a expans?da constru? de habita?s israelenses na Cisjord?a contraria o previsto no “RoadMap”, o roteiro do caminho para a solu? do conflito como aprovado pelos Estados Unidos, R?a, Na?s Unidas e Uni?Europ?. No caso, nada de novo. Assim como na decis?israelense de demolir habita?s de ?bes palestinos na regi?da Jerusal?oriental. A express?que empregou foi “unhelpful”, prejudicial, n?ajuda no processo, o que, ali? ?bvio.
Na visita de Hillary a Abu Mazen ,o presidente da Autoridade Palestina que vive em Ramala, na Cisjord?a, foi confirmada a informa? que o Ir?st?mpenhado em dividir os palestinos e mandou recado para que n?interfiram. Ela reconhece no Ir?rande amea? Mas Denis Ross, dos mais destacados diplomatas americanos, foi designado enviado especial para o caso iraniano que Obama quer resolver por meios diplom?cos.
N?existe crise alguma na rela? entre Estados Unidos e Israel. Existem diferen? a serem discutidas. Nestas horas, o que h? amea?da quest?de Gaza reacender. Em resposta a continuados ataques a cidades do sul israelense por foguetes e m?eis do Hamas, a for?a?a vem replicando. E matou um l?r da Jihad isl?ca e feriu outro que viajavam num carro na ?a de Gaza.O Hamas prometeu vingan?
Mubarak, do Egito, prev?er poss?l a paz entre israelenses e palestinos at? fim de 2009. Algum forte motivo ter?le para a aud?a de tal previs? S?de haver solu? na hip?e de cria? do Estado palestino independente. A solu? de dois estados em boa vizinhan?
Israel ainda n?tem novo governo. N?se pode fazer previs?na base do que se diz. Governo ?ue enfrenta a realidade. Entre os principais lideres pol?cos de Israel n?se conhece ningu?que opte por se divorciar dos Estados Unidos.