• Percival Puggina
  • 02/03/2009
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N? QUE SOMOS TRA?

Sim, o presidente Lula tem uma s?e de dons. Sua comunica? com quem escolhe presidente por semelhan?consigo mesmo o converte num candidato sempre forte. Convence b?do que ?a mineral ?hampanha. E convence abst?o que champanha ?gua mineral. Ao longo de seis anos conseguiu n?apenas transformar em m?to pr?o tudo aquilo que seu antecessor lhe deixou servido numa bandeja como ainda inverteu a situa? e lhe devolve a continuidade em forma de ?. Coisa de deixar o m?co David Copperfield embasbacado. Quando o governo se encontrou encalhado no mensal?e no Caixa 2, Lula se declarou tra? e descobriu ali, entre os odores da crise, a f?la perfeita para o sucesso: fatura tudo que ?om e joga as encrencas no colo dos demais. E faz isso como pol?ca de governo, coisa oficial, que s?o virou Medida Provis? porque ele achou prefer?l adotar como conduta definitiva. Quanto mais tal velhacaria repugna as consci?ias bem formadas, mais se afirma o fato de que estas s?tra?nas pesquisas CNT/Sensus. S?tou me dando ao trabalho de lembrar que as coisas s?assim porque at?s consci?ias bem formadas acabam se acostumando e n?mais percebendo as constantes manifesta?s desse procedimento. Agora mesmo, no cen?o da borrasca econ?a, tudo se repete. E se repete com agravante: a culpa est?aindo da esfera pol?ca, deixando Bras?a de ontem e de hoje, onde est?os culpados de cada vez, e est?endo jogada para cima de certa parcela da sociedade. A artimanha, desta feita, assume claro intuito ideol?o. O leitor certamente sabe que durante os ?mos tr?anos, com o crescimento das atividades econ?as, o n?o de empregos formais aumentou num ritmo muito positivo em nosso pa? Milh?de novos postos de trabalho foram criados. N?os realmente impressionantes. O agroneg? (n?o neg? do MST) ia bem, as exporta?s cresciam, o mercado interno se expandia, o PIB aumentava, a ind?ia rodava em tr?turnos e as empresas ampliavam seus quadros. Quem faturou com isso? O Lula. N?eram as empresas, n?era cada empresa, cada empreendedor, que estava decidindo ampliar suas atividades e recrutando mais recursos humanos. N? n? Quem criava empregos era ele, o Lula. Os m?tos n?cabiam ?riatividade empresarial, aos que organizam os fatores de produ?, mas ?essoa f?ca do presidente. Pode? Pode, sim. Tanto pode que foi exatamente disso que as pessoas se convenceram. A f?m Lula ficou quase igual ??m Jesus Cristo. Duvidam? Olhem as pesquisas. Quanto mais as empresas criavam empregos mais aumentava a popularidade de Lula, esse empregador. Agora, com a crise se instalando em propor?s alarmantes, as empresas reduzem suas atividades e, consequentemente, seus quadros de pessoal. E a culpa ?e quem? Do Lula? Absolutamente n? Ele j?eixou claro que a culpa ?o maldito empresariado nacional, incompetente para produzir sem mercado e incapaz de pagar a folha de pessoal sem faturamento. Com esse tipo de estrup?o dirigindo neg?s um pa?n?pode ir para frente, n??esmo? Voc? eu, n?qui, tra?no CNT/Sensus, ainda nos atrevemos a balbuciar que n??em assim. No entanto, no grosso da tropa, se instala a id? de que seria muito melhor transformar o pa?numa grande empresa entregue a Lula, esse homem sem pecado, de m?tos infinitos.