MST E A TRANSI?O SOCIALISTA - wscom.com.br
Ao contr?o do que se deixa entrever, o farto apoio e a ampla cobertura econ?a, pol?ca, moral e institucional que o governo Lula presta ao MST n?s?fatos aleat?s: eles fazem parte do projeto de transi? para o socialismo arquitetado pelo Foro de S?Paulo, entidade representativa de organiza?s esquerdistas transnacionais, fundada pelo pr?o Lula e Fidel Castro, em 1990, com o objetivo de articular a retomada na Am?ca Latina do que foi perdido no Leste Europeu. (Quem por ventura duvidar do aqui exposto, basta entrar no site do PT e consultar as atas oficiais da referida entidade - se, estrategicamente, n?as retiraram do ar, ?laro).
?ca, o dito Foro congregava em reuni?na capital paulista cerca de 300 organiza?s de esquerda (entre elas, o PT, as Farc e a Igreja da Teologia da Liberta?, m?espiritual do MST). O pr?o Fidel Castro, em pessoa, durante a posse de Collor de Mello, tramou com o ex-metal?co o avan?estrat?co das for? comunistas (radicais ou n? em toda Am?ca Latina, a come? pelo campo.
A maneira amb?a de como o governo Lula trata o Movimento dos Sem Terra (MST), bra?armado do projeto FSP, ?amb?atitude premeditada: sem retoques, ela reedita a plena execu? da velha t?ca bolchevique do morde e sopra, adotada contra o governo Kerenski no golpe pela completa tomada do poder, na R?a, em 1917.
Assim, quando o comiss?o Tarso Genro, ministro da Justi? considera que os quatro assassinatos cometidos em duas fazendas no interior de Pernambuco pelos l?res do MST, n?passa de a? arrojada, e o presidente Lula, em contraposi?, diz que, diante das mortes, a afirma? de legitima defesa alegada pelo movimento revolucion?o ?implesmente inaceit?l - n?h??enhuma contradi?: tudo se encadeia no jogo de cena para se estabelecer o caos e confundir a opini?p?ca. Quem ?o ramo, sabe.
Imaginemos a seguinte situa?: um grupo de sujeitos tidos como de direita, pertencente a um hipot?co Movimento dos Sem Dinheiro (MSD), ganha passagens do er?o p?co, viaja ?ras?a e adentra o Minist?o da Justi? L?uma vez no gabinete ministerial, um dos membros do grupo d?ns bofet?na cara de Tarso Genro e toma a sua carteira.
Enquanto ocorre a agress? em outro minist?o, o da Fazenda, Guido Mantega, euf?o, libera polpudas verbas para o Movimento dos Sem Dinheiro, via ONGs e associa?s legais - visto que, tal como o MST, o MSD n?tem personalidade jur?ca e nem pode receber recursos diretos do governo.
Pergunta-se: como reagiria o comiss?o Tarso Genro diante de tais acontecimentos? Diria que tudo n?passa de atitude mais arrojada de um bando de pobres exclu?s? Ou de tratar-se t?somente da necess?a mobiliza? de segmento da sociedade empenhado em restabelecer justi?social?
Qualquer analista consciente sabe que a reforma agr?a nunca foi o objetivo do MST. De fato, muito al?de mero pretexto para espoliar (com voracidade) os cofres p?cos, o espet?lo sangrento das invas?de terras tem por meta primordial destruir a propriedade privada, cerne do capitalismo. Assim, desde sempre, seguindo programa tra?o pelo Foro de S?Paulo, o que pretende Jo?Pedro Stedile, l?r do terror vermelho, ?como ele pr?o confessa, confrontar o agroneg?, os transg?cos e o reflorestamento - para n?falar nos bancos e nas empresas estrangeiras atuantes no Pa?
No entanto, um dado escandaloso se abate sobre o fen?o: ao se reportar ?? criminosa do ex?ito paramilitar do MST, a m?a brasileira, na sua quase totalidade, procurando esconder da opini?p?ca o ?o ululante nunca revela ao leitor o que se opera por tr?das sucessivas invas? Para ela, segundo se depreende da opini?dos seus editoriais, o avan?da programada viol?ia rural pelas tropas do MST, a demonstrar a clara amea?de comunistiza? do Pa? n?passa de soma de acidentes isolados, ainda que nocivos, sem v?ulos com a vontade de um governo que - opina - apenas concilia alian? pol?cas e ideol?as ecl?cas.
Tomemos, por exemplo, a leitura do editorial do O Globo, na sua edi? de 03/03/09. Nele, por quest?de afinidade ideol?a, o jornal prefere encarar o avan?o processo de transi? para o socialismo, detonado primordialmente pela a? das esquerdas dentro da m?ina do Estado, como simples quest?de m?nterpreta? do presidente engajado.
Neste andamento, depois de chamar a aten? para o contradit? depoimento de Lula sobre o assassinato dos quatro seguran?, em que o mandat?o a um s?mpo elogia e cr?ca a a? do MST, o jornal pondera em tom de alv?aras que o ex-metal?co pelo menos fez aquilo que os ministros - Tarso Genro, da Justi? e Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agr?o - deveriam ter feito, e de forma enf?ca . Isto ?O Globo livra a cara de Lula pelo que ele considera inaceit?l, mas n?traduz em a?: ou seja, suspender a doa? do dinheiro p?co e mandar processar e combater o bando paramilitar com os rigores da lei e da for?da Pol?a Federal.
No mesmo editorial, avaliando o repasse de verbas para o bra?armado do processo revolucion?a em andamento, O Globo observa, cheio de pudores: N?surpreende, mas assusta, que Guilherme Cassel e Dilma Rousseff defendam, priori, a legalidade dos repasses, sem que haja uma investiga? s?a e isenta dos destino dos milh?liberados para entidades usadas como laranjas pelo MST.
Muito sonoro e ponderado, j?e v?mas por que O Globo n?denuncia ?pini?p?ca o projeto maquiav?co do Foro de S?Paulo, a programar periodicamente metas da viol?ia revolucion?a no campo e, de forma camuflada, dentro do pr?o aparelho do Estado, tomado ministerialmente pelos seus filiados?
Por muito menos Roberto Marinho, em 1964, consciente do perigo, combateu firmemente o desgoverno Jango, cem vezes menos amea?or do que o levado adiante hoje por Lula da Silva, o manhoso criador (ao lado de Fidel Castro) do Foro totalit?o.