• Reinaldo Azevedo
  • 05/05/2009
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INJUSTIFICVEL E INDECOROSA - do blog do autor

Est?confundindo pragmatismo com amoralidade. Essa hist? de que devemos nos fixar nas oportunidades de neg?s com o Ir?n?nas suas op?s pol?cas, ?oisa de vigaristas. E de vigaristas ideol?os: ou seja, o presidente do Ir?star?o Brasil, depois de amanh?justamente em raz?do motivo oficialmente negado: POL?ICA. O governo brasileiro quer demonstrar sua independ?ia. E agora tem ainda um falso pretexto para justificar sua simpatia pelos delinq?es: “Obama tamb?est?uerendo conversar com o Ir? Na Am?ca Latina, fazemos parte de um fant?ico grupo de amigos do Ir?que aceitam receber Ahmadinejad: Venezuela, Nicar?a, Bol?a, Equador... Se a conversa com Ir?tende a interesses estrat?cos do Brasil — seria preciso dizer quais —, importantes para o futuro, que se espere ent?o futuro... Ahmadinejad n?vem liderando um grupo de empres?os iranianos. Conversa mole! Ele vem falar em nome de um governo que persegue a bomba at?a, nega o holocausto e defende que Israel seja destru? — “varrido do mapa”, na sua simp?ca express? Nem o empresariado brasileiro, como lembrou Diogo Mainardi ontem no Manhattan Connection, quer papo com o financiador do terrorismo em Gaza, no L?no, no Iraque e mundo afora. N?fosse por tudo o que Ir?epresenta hoje, haveria uma quest?continental importante: receber Ahmadinejad ?ingir as m? com o sangue das 85 v?mas do atentado terrorista de 1994, na Argentina, conta a sede da Associa? Mutual Israelense Argentina (AMIA). Mais: as palavras de Ahmadinejad prescindem de interpreta?. Elas s?muito claras. Foram pronunciadas recentemente na ONU de forma inequ?ca — ironicamente, numa reuni?que discutia formas de combater o racismo; aquela, voc?sabem, para a qual o Brasil levou um grande trem da alegria. A prop?o: quando a imprensa vai se interessar pelas passagens a?as e estadias do Executivo, hein? O mantra do nosso tempo, em nome de uma nova pol?ca externa, ?gnorar o que cada delinq?e faz em seu pr?o pa? ? Curiosamente, o Brasil vota sistematicamente contra Israel, mas ?ens?l ao discurso de humanistas como Ahmadinejad ou Omar el-B?ir, o genocida que governa o Sud? Finalmente, o argumento de que n?se deve levar a s?o a ret?a extremista de Ahmadinejad tem um fundo essencialmente imoral. Quer dizer que ele realmente precisaria cumprir as suas amea? e realmente destruir Israel para que o Brasil o repudiasse? Ele que est?entando, n??Quando financia os terroristas do Hamas e do Hezbollah e os que atuam na Tr?ice Fronteira, est?e dedicando a essa nobre tarefa. E tamb?quando se empenha em ter a bomba at?a. N??ara se defender que ele a quer. Defender-se de quem? A visita ?njustific?l e indecorosa. Observem que o terrorismo come?a ser aceito como um modo leg?mo de fazer pol?ca e como um fato consumado. PS: Ah, sim: o governo iraniano chegou a anunciar o cancelamento da visita de Ahmadinejad e depois cancelou o cancelamento... Tudo com a seriedade e o rigor habituais de quem visita e de quem ?isitado.