CONVENI?CIA HIST?ICA DO ACORDO HUMANITRIO FRENTE AO PLANO ESTRAT?ICO DAS FARC - www.heitordepaola.com
Terminado o teatro de com?a montado pelas FARC, o governo brasileiro, os autodenominados “Amigos da Col?a” (alguns deles amigos das FARC) e Piedad C?ba, n?resta d?a que os terroristas continuam empenhados em buscar reconhecimento pol?co sem o r?o de terroristas. Tampouco h??as de que o Compl?munista contra a Col?a continua de p?
Enquanto os agentes da Pol?a e o soldado, libertados no domingo 1º de fevereiro, foram expl?tos em descrever os mecanismos propagand?icos das FARC que ao mesmo tempo deixaram a descoberto as tapea?s politiqueiras e manipuladoras da dor das fam?as dos seq?rados, orquestradas por Piedad C?ba e sua patota, os dirigentes pol?cos Alan Jara e Sigifredo L? falaram pelos cotovelos, de maneira irrespons?l criticaram a Seguran?Democr?ca, enalteceram Piedad C?ba (candidata presidencial de Ch?z e das FARC), e em um evidente cumprimento ao que foi urdido pelos terroristas em troca de sua liberta?, a elevaram aos c?, ao mesmo tempo em que, com fins eleitoreiros vindouros, questionaram o mandat?o colombiano.
A gravidade do assunto ?ue, consciente da manipula? calculada que fez do tema em sociedade com as FARC, Piedad C?ba assumiu uma suposta atitude de benfeitora bem-intencionada, enquanto que por baixo dos panos se tece um estratagema politiqueiro contra o governo colombiano, como parte ativa da conjuntura internacional dos governos de Cuba, Nicar?a, Venezuela, Equador e Bol?a contra a Col?a.
Resulta sintom?co que ainda haja idiotas ?s que d?como certa a suposta inten? humanit?a da questionada senadora liberal e seus c?ices. A verdade clara e precisa ?ue a premeditada liberta? dos ?mos dirigentes pol?cos e de quatro membros da For?P?ca sem grau dentro da hierarquia institucional, ao mesmo tempo em que deixaram nos esconderijos os oficiais e suboficiais, ?m elo da cadeia de mecanismos orquestrados pelos comunistas latino-americanos, em honra de legitimar o grupo terrorista para integrar a Col?a ao embuste politiqueiro esquerdista de inserir o pa?dentro da ?ta de influ?ia castro-chavista.
Em s?ese, o ocorrido no domingo 1º e na quinta 5 de fevereiro de 2009, com a liberta? unilateral de seis seq?rados, ?ma montagem audaciosa da guerra psicol?a fariana, acolitada pelo governo brasileiro, contra a institucionalidade colombiana. A aparente boa-vontade da loquaz mediadora, e a defesa obrigada que Jara e Sigifredo fizeram dela, ? desenvolvimento de uma cartilha urdida pelo Secretariado das FARC com o fim de pressionar o acordo humanit?o, por?com todas as condi?s de um bando terrorista contra a Col?a.
Nessa ordem de id?s ?oerente a resposta dada pelo presidente Uribe em Villavicencio depois da liberta? de Jara. Acordo Humanit?o sem politicagem, sem presen?estrangeira que n?seja a Cruz Vermelha, e sem o retorno ao delito dos terroristas encarcerados.
Se fosse certo que as FARC querem um acordo humanit?o que conduza a um processo de paz, como dizem de maneira folcl?a e irrespons?l Jara, Sigifredo e Piedad C?ba, o correto seria que libertassem todos os seq?rados sem contrapresta?s porque, al?disso, ?m mandato popular f?co, exigido pelo povo colombiano em 4 de fevereiro, 20 de julho e 28 de novembro de 2008.
O contr?o ?ma cruel manipula? da dor dos seq?rados, uma farsa fraudulenta similar ?os di?gos do Cagu?e uma trama a mais da linha de conduta do Plano Estrat?co das FARC. Algo assim como outra jogada estrat?ca, para ver se o governo colombiano cai no embuste.
A quest?n???elementar nem simplista como a estabeleceu primeiro Eladio P?z e depois a ressarciram Alan Jara e Sigifredo L?, com a est?a interpreta? dos eventuais resultados de um acordo humanit?o manejado a seu bel prazer pelas FARC, segundo a qual, se a seguran?democr?ca ??s?a, tal acordo n?lhe provocaria ruptura.
Isto seria certo se as FARC operassem com sinceridade e sensatez, por?a realidade ?em diferente. Assim como assassinaram 11 deputados do Valle, ou esconderam o cad?r do major Guevara e depois negaram de p?juntos qualquer responsabilidade a respeito, tampouco se lhes pode crer neste caso porque a premeditada liberta? unilateral destes seis seq?rados ?penas uma pe?a mais no xadrez estrat?co do Secretariado das FARC em comum acordo com seus comparsas. Do mesmo modo como sempre fizeram, as FARC brincam com a dor de suas v?mas e zombam do desejo de paz do povo colombiano.
O presidente Uribe tem as coisas claras. Entende com precis?qual ? verdadeiro objetivo que h?or tr?dessas cortinas de fuma? algo que parecem n?entender ou n?querem compreender os humanistas bem-intencionados e os idiotas ?s dos camaradas do Partido Comunista Clandestino (PC3), que difundem ao mesmo tempo id?s distorcidas dentro da opini?p?ca.
Fazer um acordo humanit?o nas condi?s estabelecidas pelas FARC ?ometer um monumental erro hist?o, de conseq?ias imprevis?is para o futuro da Col?a. O que est?m jogo em t?dif?l situa? n?? necess?a e inadi?l liberdade de 23 compatriotas, cuja vida ?rof?de guerra e politicagem para os seq?radores, sen?a continuidade hist?a do sistema de valores democr?cos que rege a na?.
Em vez de se deixar instigar pelas l?imas de crocodilo de Piedad C?ba e seus colaboradores, seria mais produtivo que Alan Jara, Sigifredo L? e os demais libertados (que foram seq?rados por representar aos olhos das FARC a classe pol?ca corrupta e ineficiente que empobreceu a Col?a), se dedicassem a multiplicar pelo mundo inteiro a verdade sobre quem s?as FARC, o que ?ue pretendem, quais s?os m?dos impositivos de barb?e que utilizam, e como opera o estratagema de Lula, Ch?z, Correa, Ortega, Morales e a ditadura cubana, assim como o risco de que este esquema anquilosado de governo fosse imposto ?ol?a.
O estratagema de Seguran?Democr?ca n?pode ceder ante os mecanismos de lobos com pele de cordeiro. Em todo este agravo, as FARC e seus aliados n?fizeram outra coisa diferente que brincar com a dor das v?mas do seq?ro e a boa-f?os colombianos que n?compreenderam ainda a farsa de suas propostas.
* Coronel Luis Alberto Villamar?Pulido – Analista de assuntos estrat?cos.
www.luisvillamarin.co.nr
Tradu?: Gra?Salgueiro