• Diogo Mainardi
  • 01/03/2009
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A VICHY DO PT - Veja

A USP ? Vichy do petismo. ?dominada pelos colaboracionistas do regime. Uma hora, os professores doutrinam os estudantes. Outra hora, eles montam a plataforma eleitoral do partido. Outra hora, assumem cargos no Pal?o do Planalto. Um nome? Maria Vict? Benevides (foto). Ela passou por tudo isso: j?outrinou os estudantes, j?ontou a plataforma do PT e j?ssumiu cargos no Pal?o do Planalto. Com tantas medalhas no peito, ela pode ser considerada, com uma certa ligeirice, o marechal P?in da USP. Texto completo Nos ?mos anos, Maria Vict? Benevides combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir ?upremacia de Lula: Em 2005, ela atribuiu o mensal?ao sensacionalismo da imprensa, acrescentando que ningu?podia dar ensinamentos de ?ca a Lula. Em 2006, ela passou um pito nos petistas que defendiam outro caminho para a economia. Em 2007, ela ridicularizou as lam?s de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008, ela se reuniu com outros trinta hierarcas da academia e, depois de fazer propaganda do PAC, engajou-se com entusiasmo na candidatura presidencial de Dilma Rousseff. At?ecentemente, Maria Vict? Benevides podia contar com uma poderosa arma. Isso mesmo: a Folha de S. Paulo. Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, l?a ela, a colaboracionista do regime, o marechal P?in da USP, oferecendo uma esp?e de arrazoado ao jornal, publicado sob a forma de um artigo, ou de uma carta, ou de uma frase: num ritmo de dez, onze, doze vezes por ano. Quando o arsenal de Maria Vict? Benevides parecia estar se esgotando, seu lugar na Folha de S. Paulo era preenchido por outro colaboracionista do regime, comumente identificado como intelectual do PT. Quem? F?o Konder Comparato.Goffredo da Silva Telles. Dalmo Dallari. Maria Rita Kehl. Emir Sader. Renato Janine Ribeiro. Paul Singer. Antonio Candido. Uma gente caduca, uma gente tacanha, uma gente cabotina, que pretende ser eternamente recompensada por seus gestos durante o regime militar. Agora tudo mudou. Alguns dias atr? um editorialista da Folha de S. Paulo, Vinicius Mota, empregou o termo ditabranda - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. ?um trocadilho antigo. J?oi usado por M?io Moreira Alves. E j?oi usado na pr?a Folha de S. Paulo, num artigo de 2004. Desta vez, por? Maria Vict? Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E F?o Konder Comparato esperneou junto com ela. A Folha de S. Paulo respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, figuras p?cas que at?oje n?expressaram rep? a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, ?bviamente c?ca e mentirosa. Maria Vict? Benevides cancelou sua assinatura da Folha de S. Paulo e disse que nunca mais aceitar?e manifestar por meio do jornal. F?o Konder Comparato acompanhou-a. Os outros colaboracionistas do regime publicaram um manifesto de apoio aos dois. Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos n?airemos ganhando. O melhor a fazer ?irar-lhes a voz, na Folha de S. Paulo e no resto dos jornais. S?sim Vichy cair?