A HETERODOXIA CAPITALISTA
DIANTE DA CRISE BANCRIA originada pelos empr?imos subprime nos EUA – os coveiros de plant?propalam reiteradamente a fal?ia do MERCADO e do CAPITALISMO.
A DERROCADA DO CAPITALISMO – paradoxalmente foi profetizada pelo historiador, economista, fil?o da hist? e militante pol?co, Karl Marx (por 25 vezes) – momento em que o regime capitalista seria paralisado por suas contradi?s e cederia lugar a outro regime, no caso socialista.
ESSA VISÏ ?etomada atualmente pela m?em?ca de alguns economistas de vi?socialistas tomados por um extremo assanhamento com a possibilidade/desejo de realiza? dessa profecia marxista da inelutabilidade da crise geral do capitalismo. O que n??ovidade:
“O piedoso desejo de alguns economistas europeus de que haver?m colapso espetacular nos Estados Unidos — e n?uma crise de reajustamento — e que esse colapso importar?o coup de gr? no capitalismo provavelmente n?se concretizar?n?obstante a pol?ca americana e as grandes possibilidades que, sem d?a alguma, se escondem no futuro imediato”. SCHUMPETER, JOSEPH A., in PREFCIO DA 3a. EDI?O INGLESA, 1949, de Capitalismo, Socialismo e Democracia. Cambridge, Massachusetts - Abril de 1949.
A ‘l?a’ dos economistas de vi?socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do ‘profeta’ fundador da ‘verdade’ – KARL MARX – os marxistas, marx?os e marxianos – ?ncidir e reiterar na superioridade mental do ‘pai fundador’ – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais cient?co que os puros cientistas – embora n?demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA e, ai de quem discordar, embora os fatos digam o contr?o.
MAS O GRANDE PARADOXO ?A DETURPA?O IDEOL?ICA do ‘profeta’ mediante o ‘esquecimento’ de que no Manifesto Comunista, est?vidente que as virtudes da burguesia vinham do fato dela ter aumentado os meios de produ? em um s?lo mais do que a humanidade fizera em mil?os. S?virtudes revolucion?as ou construtivas que Marx, de certa maneira, exaltava. Em O Capital, essa id? reaparece e pode-se dizer que uma das caracter?icas, para Marx decisivas, do regime capitalista ?ua ess?ia revolucion?a:
“A grande ind?ia criou o mercado mundial preparado pela descoberta da Am?ca. O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do com?io, da navega?, dos meios de comunica?. Esse desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extens?da ind?ia; e ?edida que a ind?ia, o com?io, a navega?, as vias f?eas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade M?a. Vemos pois, que a pr?a burguesia moderna ? produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma s?e de revolu?s no modo de produ? e de troca”. (MARX, Karl e ENGELS, Friedrich, - in Manifesto do Partido Comunista, 1848)
COM EFEITO - O CAPITALISMO n?aceita como decisiva uma modalidade qualquer de organiza? do trabalho ou de modo t?ico de produ?.
EMBORA O ULTERIOR DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO e das pr?as condi?s sociais do operariado – contradigam toda a ‘fraseologia falaciosa’ socialista fundada na ‘hist?a’ luta de classes do proletariado contra a burguesia, parece que eles esperam o caos – para a vinda do ‘para? terrestre’.
ESSA PERVERSÏ DO ENTENDIMENTO – leva os ‘revolucion?os’ – contra toda a evid?ia – a se considerarem os representantes do altru?o, do progresso, da justi? dos pobres, da honestidade, da democracia, da ?ca, da transpar?ia – ou seja, o SUPRA SUMO DO BEM; enquanto que os que se lhes op?– s?a encarna? da rea?, da iniq?de, da desonestidade, do ego?o, do direitismo, ‘neoliberalismo’ e outras denomina? previamente satanizadas – em s?ese – o MAL.
POR? - A SENSIBILIDADE social e o desejo humanit?o por si s?o s?suficientes para resolver os problemas da HUMANIDADE, posto que insol?s em forma coletiva. Todos os pais dos povos que o tentaram somente trouxeram a trag?a e a fome.
O GOLPE BOLCHEVISTA, mais conhecido como Revolu? de Outubro de 1917 – disseminado como um v?s por dois ter? da humanidade e depois acometido de fal?ia m?pla de seus ?os e institui?s – representou na realidade uma forma de oposi? ?odernidade representado pelo avan?da t?ica, da m?ina, da industrializa? – sob a promessa de realiza? da igualdade, da fraternidade, o fim das diferen? entre os homens – enfim um mundo em que desapareceriam as desigualdades.
O SOCIALISMO, vulgarmente conhecido como comunismo somente inspirou e promoveu, na pr?ca trag?as sociopol?ca e econ?as – atrav?de revolu?s delirantes e tresloucadas – perseguiu, torturou e assassinou dissidentes, aniquilou as liberdades p?cas, criou campos de concentra?, os Gulags, pris?de trabalho for?o, estimulou e organizou o terrorismo de Estado, imp? regime totalit?o onde chegou ao poder. Estima-se que desde a O Golpe Bolchevique de Outubro de 1917 foram assassinados cerca de 120 milh?de homens, mulheres e crian? inocentes, pela a? (des) humana.
NA CRISE ATUAL INERENTE AO CAPITALISMO – ?ropalada a heterodoxia capitalista supostamente apoiada em JOHN MAYNARD KEYNES – no que imaginam que intervir com grandes volumes de recursos financeiros no mercado – renegam o capitalismo.
com essa posi? ignoram duas grandes verdades centrais do CAPITALISMO atual: a interven? do Estado na economia como est?fazendo grande parte dos pa?s ocidentais, longe de ser anticapitalista ?pr?pitalista’; e a interven? ?o mesmo tempo keynesiana e pr?pitalista na medida em que nos anos trinta do s?lo passado (Grande Depress? – a ‘interven?’ n?foi para ‘sepultar’ o capitalismo – mas para salv?o mediante uma reforma, que pelo relativo acerto de ent?– o economista ingl?deixou de ser considerado um heterodoxo para converter-se em s?olo mesmo da ortodoxia, justamente capitalista.
KEYNES – foi essencialmente um economista ‘antic?ico – na medida em que nos tempos de bonan?– seu conselho foi de diminuir o gasto p?co e economizar em previs?aos tempos dif?is; nos tempos dif?is – seu conselho foi de aumentar o gasto p?co para salvar a atividade econ?a privada e os empregos ainda que a custo de deficit or?ent?o (estatal).
POR? NOS PA?ES – especialmente latinos americanos – tivemos com a boom econ?o do in?o do s?lo, que precedeu a crise – muita festa, viagens regada com gastos excessivos e desperd?o do dinheiro p?co.
COM EFEITO - OS GASTOS DESMEDIDOS nos tempos de bonan?– numa verdadeira orgia do dinheiro p?co, lembra a f?la da cigarra e da formiga – e o foi simplesmente para ganhar elei?s e, agora diante do deficit p?co – n?tem mais ‘caixa’ para continuar o controle do sistema pol?co, movido a recursos p?cos.
o certo ?ue nos TEMPOS dif?is – os Estados respons?is gastam excessivamente, por?n?para mudar, mas para salvar o ‘mercado’, isto ? CAPITALISMO.
VRIOS GOVERNOS LATINO AMERICANOS – depois de debocharem da crise - desvalorizaram sua moeda para se manterem competitivos no mercado global; outros como a Argentina – tem contribu? para diminuir ainda mais a confian?no mercado, acelerando a inseguran?jur?ca – ao confiscar fundos privados, estatiza? de empresas privadas, tentativa de confisco no campo, desestimulando a produ? prim?a; ou o motor da revolu? bolivariana acionado na Venezuela com o boom petrol?ro que n?tem servido sen?para exportar a revolu? para os incautos hermanos da Bol?a, Equador, Paraguai, El Salvador ....; um outro seguia na marolinha descompromissada com a realidade ...
MAS TODOS CERTAMENTE n?desconhecem que a m?invis?l - s?todas as m? que operam espontaneamente no mercado – e o que distorce a atividade econ?o-financeira s?justamente a efetiva aplica? dos marcos regulat?s (LEIS), assim como a interven? indevida do Estado, muitas vezes monitorado por interesses corporativos esp?s, t?co do Estado macr?o que com a m?esperta, retira dos pobres que diz defender e privilegia os amigos do rei, desestimulando a livre concorr?ia, a competitividade e os neg?s l?tos.
ESSES DEFINITIVAMENTE n?operam como heterodoxos – justamente por n?serem keynesiano – e por n?terem compreendido ou fingirem que n?- o esp?to essencialmente capitalista do keynesianismo.
O CAPITALISMO – queiramos ou n?? ?a forma de promover o bem estar humano - justamente porque ?a ess?ia do capitalismo a liberDade individual; o aumento crescente da oferta de bens, servi? e explora? dos recursos naturais; divis?do trabalho; tend?ia a igualdade da taxa de lucro – ou taxa de retorno sobre o capital entre todos os ramos da economia; economia de mercado que ? que ? CAPITALISMO – com a propriedade privada dos meios de produ? que opera em benef?o de todos, dos n?propriet?os, tanto quanto dos propriet?os; e outras vantagens como a pr?a heran?que ?stimuladora do aumento do capital.
o capitalismo – s?de ser entendido e aplicado como LIBERDADE ECON?ICA e Estado de Direito com justi?independente, prote? ao direito de propriedade e cumprimento dos contratos - o que nunca existiu especialmente em nossas plagas. O CERTO ?ue atrav?dessas institui?s alguns pa?s cresceram, prosperaram e enriqueceram sua popula?, enquanto os sistemas que se op?ao capitalismo s?economias socialistas de privil?os e, por isso faliram.
O Capitalismo – com todas as mazelas – ? maior agente revolucion?o da hist? – gerado e gerador na revolu? produtiva e tecnol?a – triplicou a expectativa de vida entre 1700 – 2000; e reduziu a pobreza nos pa?s capitalistas.
RESUMINDO - a verdadeira revolu? ? capitalista – justamente em decorr?ia da PROPRIEDADE INDIVIDUAL que ? ?a que gera prosperidade e riqueza e, por ser um sistema aberto ?ass?l de auto corre?.