• Maria Lucia Victor Barbosa
  • 10/01/2009
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A BESTA DO APOCALIPSE - Enviado pela autora

Dia destes, assisti pela TV a um document?o que mostrava poss?is cenas do Apocalipse. Muitas eram as possibilidades de nosso pequeno planeta ser destru?: vulc? maremotos, terremotos, deg?, mete?, invas?alien?nas, Colisor de Part?las e muitos mais riscos rondam a min?a Terra. Tudo ??perigoso que ?e se perguntar como ainda n?fomos catapultados para o espa?sideral onde nossas insignificantes cinzas passariam despercebidas na vastid?c?ca. Conclui, por? que o maior perigo que ronda o homem ? pr?o homem cuja psique jamais evolui. A humanidade como um todo continua ignorante, avara, ganaciosa, invejosa, hip?ta, mentirosa, ego?a, hedonista, cruel, violenta. Estes atributos aparecem de forma inequ?ca nos jogos do poder pol?co, intimamente ligado ao poder econ?o. Mas, existem tamb?nas rela?s interindividuais que se processam no meio familiar ou do trabalho onde de forma micro assomam as canalhices, os golpes de esperteza ou mesmo a viol?ia que presenciamos no campo macro das governan?. Ao mesmo tempo, existe uma tend?ia inata no ser humano, com as exce?s de sempre, que o induz a se inclinar para o que ?au, abjeto, p?ido e uma necessidade visceral de se submeter ?lguma pessoa ou entidade para se comprazer na igualdade que escraviza. Da? nasce o amor a mentira, a necessidade de crer em lendas e mitos para fugir da mediocridade do cotidiano. Estas caracter?icas sempre presentes desde que o homem se p?e p? usou as m?, se acentuaram ao longo do s?lo passado e se aprofundaram nessa era de vulgaridade na qual valores e comportamentos est?massificados, confusos, difusos e a busca pelo sentido da vida se perde na pressa, no imediatismo, na superficialidade das a?s e dos relacionamentos. O rep? a Israel, que durante anos suportou homens-bomba e foguetes disparados pelo Hamas sobre sua popula? ?rova do que ocorre nos tempos atuais. A persegui? aos judeus, seu sofrimento nunca despertaram comisera?. Muitos negam at? holocausto, um dos piores horrores cometidos contra um povo. E assim como a multid?preferiu perdoar Barrabaz a Jesus, agora a maioria presta solidariedade ao terrorismo, o que demonstra o gosto humano pelo totalitarismo que esmaga a liberdade, pela distor? da verdade, pelo fanatismo que ? lado mal?o das religi? Todos se apressam a palpitar sobre tema de tal complexidade, condenar Israel embalados pelo que se diz na m?a, imersos em feroz antissemitismo que, por sua vez, se liga ao raivoso antiamericanismo. Entretanto, n?s? incautos das boas inten?s que se apiedam dos pequenos m?ires de Al?escudos humanos do Hamas, v?mas do fundamentalismo isl?co, mas tamb?os espertalh?ideol?os, n?se d?conta do cerne da quest?que foi bem apresentada por Yossi Kleim Halevi e Michael B. Oren, em mat?a publicada no The Los Angeles Times e transcrita pelo O Estado de S. Paulo (08/01/2009). Halevi e Oren mostram claramente a verdadeira natureza do conflito ao afirmar que o Hamas, assim como o Hezbollah, no L?no, n?passa de uma forma avan?a do verdadeiro inimigo com o qual Israel se confronta: o Ir?Desse modo, a atual opera? de Israel contra o Hamas representa um golpe estrat?co ao expansionismo iraniano que engloba a Ar?a Saudita at? L?no, por meio do Hezbolah, a S?a e os emirados do Golfo. Recorde-se que o presidente do Ir?Mahmud Ahmadinejad, mais perigoso para o mundo do que um mete?ou terremoto, e que tem como meta destruir Israel, contrariou a press?internacional e evoluiu rumo ao arsenal nuclear. Dotada de armas nucleares a hegemonia iraniana no Oriente M?o seria completa. Portanto, n??if?l concluir, que uma das bestas do Apocalipse est?olta. Entrementes, nosso chanceler de direito, Celso Amorim, parte para o Oriente M?o com o fito de apresentar id?s brasileiras. N?ficou claro se nosso chanceler de fato e respons?l pela nossa desastrada pol?ca externa, Marco Aur?o Garcia, ir?amb? Em todo caso, as id?s brasileiras j??conhecidas. O Itamaraty deplorou os ataques de Israel ?aixa de Gaza em v?os comunicados e o pr?o presidente da Rep?ca criticou asperamente os Estados Unidos e a ONU por n?terem evitado a crise, como se isso fosse poss?l. Quanto ao partido de Luiz In?o, o PT, por conta de seu pendor autorit?o n?podia deixar de condenar Israel. Seria, ent? conveniente que Berzoini e seus correligion?os, para ser mais coerentes, come?sem a treinar para homens-bomba e as companheiras petistas envergassem a burka. Caso contr?o, poderiam ser chamados de infi?, o que ?uito perigoso. * Soci?a