Aqui se cultuam grandes pensadores e líderes que impulsionaram positivamente a história.
"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."
"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."
“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”
"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".
"Justiça sem misericórdia é crueldade."
“No final de contas, o valor de um Estado é o valor dos indivíduos que o compõem.”
"A Cultura é o mar onde navega ou se perde, bóia ou naufraga o barco da política partidária".
"Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas."
"As pessoas não serão capazes de olhar para a posteridade, se não tiverem em consideração a experiência dos seus antepassados."
"Cuidado com o Estado. Ele é perigoso e anda armado.”
"Como os comunistas perceberam desde o início, controlar a linguagem é controlar o pensamento - não o pensamento real, mas as possibilidades do pensamento."
"Um homem com convicção pode superar uma centena que tem apenas opiniões."
"O poder concentrado sempre foi o inimigo da liberdade."
“O estado deve ser um servo. E não um mestre!”
"Todos querem viver à custa do Estado, mas esquecem que o Estado vive à custa de todos".
Artigos do Puggina
Percival Puggina
01/03/2025
Percival Puggina
Nestes últimos anos, tenho mantido o ânimo com base na certeza de que haverá chuva depois da seca e sol depois da enchente. Um dia, a tragédia brasileira haveria de passar e o principal papel do mero cidadão, como eu, era não fornecer um recibo de silêncio aos malefícios de cada momento. Se quem cala consente, então, resta o brado: “Não com nosso consentimento!”
Inúmeras vezes, recebi mensagens de leitores tão afoitos quanto acomodados reclamando que “Só falar não resolve!”, como se silenciar e reclamar de quem fala resolvesse... Nessas ocasiões, cuidei de advertir que se falar não resolvesse, as tiranias não fariam da censura o mais comum de seus documentos de identidade. Elas mesmas, simetricamente, se valem muito da palavra, da comunicação, para sua própria consolidação. Por isso, todo tirano é um falastrão, um boquirroto.
Desde meados de 2022, repassando em pensamento e sentimentos as impressões deste período, nunca os fatos sinalizaram qualquer otimismo em relação ao futuro nacional de curto prazo. Agora, porém, eles mostram que a mudança começou e me vêm à mente os versos que o grande Evaristo da Veiga escreveu à brava gente.
Os sinais promissores são evidentes. O governo petista, levado pela mão ao Palácio do Planalto, convive com a mais profunda rejeição já experimentada por qualquer outro governo de que me lembre. Segundo a última pesquisa do Datafolha (10 e 11 de fevereiro), apenas 24% dos brasileiros ainda consideram o governo petista como bom e ótimo. Como consequência, hóspedes das cabines de luxo somam-se aos tradicionais habitantes do porão e abandonam o barco.
Em Washington, as reiteradas visitas de parlamentares brasileiros passaram a produzir efeito após a vitória de Donald Trump. Cobras e lagartos aparecem na inspeção em curso na USAID. Inusitada comitiva da Corte Interamericana de Direitos Humanos (OEA), vem ao Brasil e até militantes de esquerda se declaram impressionados com as denúncias ouvidas. No Brasil, esses fatos só não constrangem e revoltam àqueles que usam dos direitos humanos como prerrogativa de companheiros e camaradas.
Embora Marx, Engels e seus seguidores ensinem o contrário, a luta de classes não é o motor da História. Seus discípulos brasileiros “empurram a História”, mas o motor não pega. Então, sua excelência, o imprevisto, entra no Salão Oval com a desenvoltura de Elon Musk. Marco Rubio se torna Secretário de Estado. Como resultado, os Estados Unidos colocam sobre o balcão um arsenal de dispositivos legais já existentes, outros em tramitação e um compromisso de acioná-los em defesa dos direitos humanos contra quem os atropela. A situação se agrava para aqueles que abandonam as vítimas sem lhes dar atendimento.
Fora das especulações, há, sim, um conjunto de fatos reais a comemorar.
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Percival Puggina
27/02/2025
Percival Puggina
Poucas situações tão ridículas quanto o esquerdista radical se apresentar em versão trans, mãos limpas, unhas feitas, voz de monge e vestes alvas, a condenar discursos de ódio e notícias falsas. Sustenta, em tom solene, que a mentira [alheia] põe em risco a democracia e a boa política.
A carreta da história vivida me traz lembranças do bandido Fidel Castro durante visita oficial aos Estados Unidos em 1959, imagem de “mocinho”, afirmando à imprensa mundial que o movimento revolucionário cubano não era comunista. Semanas antes, ao entrar vitorioso em Havana, afirmara às mães cubanas que, por sua causa, “nunca iriam chorar”. Dias depois, os fuzis começavam a espocar no “paredón” revolucionário. Fidel e a esquerda pedagógica brasileira, aprenderam de Lênin, Goebbels e Stalin: com a verdade, os totalitarismos não dão um passo. Hoje, mentem para nossos estudantes nas salas de aula do Brasil.
Não quero fulanizar o texto. Mas todos sabem o quanto é incomum encontrar fiapo de verdade em qualquer afirmação que Lula faça. Uma das consequências dessa condição de existência política é a introdução no vocabulário corrente das palavras “narrativa” e “fake news”. O relato histórico sempre conviveu com a diversidade de interpretações. Narrativa é outra coisa: é a adulteração do fato. Foi o que Lula, entre afagos, recomendou ao amigo Maduro – lembram? – que criasse a sua “narrativa”. E o venezuelano fez isso mesmo: enfiando a faixa no próprio peito, mentiu que ganhou a eleição perdida. A mentira é frequentadora assídua do embate político. A esquerda, porém, tem nisso uma longa história e disseminada escola. Na prática nacional, o vocábulo “fake news” entrou para o vocabulário brasileiro como forma de criminalizar a mentira (quando não a simples opinião) proveniente da direita porque só a esquerda tem os poderes para oficializar “verdades”. Ficou claro, agora?
Não é diferente com o “discurso de ódio”. Quanto ódio nasceu do fracionamento social causado pelas políticas e estratégias identitárias abraçadas pela esquerda! E quanta censura foi imposta colando etiquetas e sanções de “discurso de ódio” contra meras e legítimas expressões humanas de indignação ante os excessos do Estado!
“E o futebol do título do artigo?”, perguntará o leitor atento. Pois então... Você já percebeu como são incomuns a mentira e o discurso de ódio no jornalismo futebolístico? Sabe por quê? Porque a comunicação é livre por todos os meios disponíveis, o interesse popular pelos temas é grande, os fatos da bola circulam amplamente e não existe censura nem sigilos de cem anos para preservar mentiras, gerar suspeitas e jogar no acostamento a carreta da história. Pense nisso.
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Percival Puggina
23/02/2025
Percival Puggina
O desabrigo da lei foi uma característica comum aos campos de concentração e aos gulags soviéticos.
Corporativismo, colegialidade e espírito de confraria, tão percebidos na atual composição do Supremo Tribunal Federal, não são expressões de reverência e apreço pela instituição.
Os autoelogios e o narcisismo, bem como o gosto por homenagens, luzes das câmeras e protagonismo político não combinam com a discrição inerente à missão judicante. Se “a boca fala daquilo que está cheio o coração”, pergunto: podem cumprir bem sua missão judicante pessoas cujo vocabulário profissional convive bem com adjetivos como “extremistas”, “terraplanistas”, “negacionistas”, aplicados àqueles que ainda não foram julgados e que ainda irão julgar?
Tivessem suas excelências a reverência e apreço que tenho pela instituição do Supremo Tribunal Federal não fariam distinção de pessoa, não se deteriam na “capa do processo” (para usar analogia aplicada pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello ao referir certas condutas). Ou numa outra que me vem à mente agora: “Pau que não bate em Palocci não deveria bater em Cid!”. Ou ainda esta contradição: “Se Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama do Rio de Janeiro, pode sair da prisão para cuidar dos filhos, por que o mesmo direito é negado à cabelereira Débora dos Santos?”. E ainda esta pergunta dirigida às consciências: “Onde fica mais imprópria e alarmante a expressão ‘Perdeu Mané’? Na boca de um ministro do STF ou escrita por uma cidadã, com batom, na estátua de Têmis?”. Quando é maior o dano: ao serem vandalizados bens materiais públicos ou ao serem afrontados repetidamente direitos individuais e preceitos constitucionais?
Eu poderia me alongar tediosamente na lista de atos explícitos de censura prévia, de ameaças que redundaram em conveniente autocensura, à qual poucos, muito poucos, ficaram corajosamente imunes. Quem acompanhou o noticiário sobre as audiências da Corte Interamericana de Direitos Humanos no Brasil certamente formou uma boa ideia do tamanho dessa lista. Não posso deixar de lado, porém, a responsabilidade direta do Senado. Ela acaba de ser ratificada por palavras do “novo” e notoriamente omisso presidente, senador Davi Alcolumbre, para quem a anistia “não é assunto dos brasileiros”.
Intoxicado pelos vícios que provocam esse desinteresse do Senado, o Brasil – máxima vergonha! – tem e mantém um campo de concentração ou um gulag onde cidadãos vivem ao desabrigo da Constituição e das leis, privados dos direitos que elas conferem aos piores criminosos. Quanto foi que os fins passaram a justificar os meios?
Percival Puggina (80) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
Outros Autores
Minha posição política é conservadora em relação ao que tem valor permanente. Quer mudar dentro da ordem o que precisa ser mudado. É democrata e serve ao bem da pessoa humana segundo uma antropologia e uma ética cristã. É pró-vida e sustenta a superior dignidade da pessoa humana. Vê a liberdade como sócia bem sucedida da verdade e da responsabilidade. É liberal porque sabe o quanto é necessário impor freios e limites ao Estado, cujos poderes deveriam agir para se tornarem cada vez menos necessários. Defende o direito de propriedade e as liberdades econômicas. Sem prejuízo de muitas outras exclusões, nessa posição política não há lugar para defensores de totalitarismos e autoritarismos, para fabianos e companheiros de viagem de esquerdistas, nem para políticos patrimonialistas.
Para defender essas posições, nasceu este website em 2003. Mediante sucessivas incorporações de novas tecnologias chega a esta quarta forma visual de apresentar os conteúdos com que espera proporcionar a seus leitores bom alimento à mente e ao espírito. Sejam todos muito bem-vindos e que Deus os abençoe.
É meu mais recente livro publicado. Aos 60 anos da revolução que destruiu a antiga Pérola do Caribe, ampliei e atualizei neste livro a primeira edição da obra, publicada em 2004. A análise da realidade cubana segue os mesmos passos, mas o foco do texto vai posto, principalmente, no jovem leitor brasileiro. Enquanto a primeira edição olhou de modo descritivo a realidade em si, esta segunda edição amplia as informações e registra as alterações constatadas ao longo dos últimos 15 anos, levando em conta a necessidade de confrontar as mentiras que a propaganda pró Cuba conta com a verdade que lá se vê, e de destruir com as razões da Razão os sofismas que são construídos para justificar a perversidade do regime.
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