As universidades públicas brasileiras são o caminho certo para transformar o filho que você criou com tanto amor e carinho em um robô, programado para repetir incessantemente, na boca e na prática, todo o repertório socialista-comunista, de que fazem parte a luta de classes, o controle do Estado sobre a vida dele e a sua, o desestímulo ao trabalho e ao mérito, a insuflação ao ódio entre brancos e negros, mulheres e homens e heterossexuais e homossexuais, o horror à iniciativa privada, ao lucro e ao capitalismo, a aversão à religião (especialmente ao Cristianismo), a contestação da instituição da família, o relativismo moral, o descuido com a própria higiene, a imposição de maluquices e depravações como se fossem manifestações realmente artísticas, a tolerância às drogas e aos bandidos e outras coisas do gênero, que são ensinadas como sendo necessárias para a “libertação”, como verdades absolutas e inoculadas em suas cabeças.
Esse triste quadro não acontece por acaso. É, como sabemos, fruto de décadas de um trabalho consistente e rigoroso de aplicação dos métodos frankfurtianos e gramscianos de ocupação de espaços em toda a estrutura do sistema cultural, para fazer a “revolução”. E também não se limita ao ensino superior, porque desde a mais tenra idade as crianças são submetidas à pedagogia freireana dos oprimidos, que não passa de uma forma rebuscada de incutir a praga do comunismo em suas cabeças,de um eufemismo para o mote ‘educar para a revolução’.
Quando pisei pela primeira vez na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), nos idos de 1991, para me informar sobre aquele concurso para docente da Faculdade de Ciências Econômicas por meio do qual, três meses depois, ingressei no Departamento de Análise Econômica, fiquei espantado com a quantidade de barraquinhas de partidos políticos, todos de esquerda, localizadas no “queijo”, como é chamado na intimidade dos que conhecem o campus do Maracanã, um pequeno bloco de concreto circular que existe no térreo, perto do acesso aos elevadores. Ali vendiam de tudo, pins, bottons, chaveiros, bonés, bandeiras, camisetas, folhetos, jornais em que se lia fora Collor e outras bugigangas, mas, sobretudo, vendiam as mercadorias ilegais – que não podem ser toleradas, especialmente em uma universidade - da ilusão do paraíso socialista, da quimera da utopia igualitária e da fábula da justiça social, que costumam ser atraentes para muitos jovens bem intencionados.
* Doutor em economia
**Publicado originalmente em https://www.ubirataniorio.org/ (Out.2019)