Sérgio Alves de Oliveira
Convidado pelo Primeiro Ministro do Japão, Fumio Kishida, a participar do encontro do G7 (Grupo dos Sete) em Hiroshima, nesse sábado, 20 de maio de 2023, os organizadores desse evento acabaram “caindo na asneira” de conceder a palavra para Lula “ler” um discurso não se sabe escrito por quem, aproveitando essa oportunidade para culpar os países ricos pelas crises e desgraças que assolam o mundo, principalmente os países mais pobres, ”cobrando” ainda aumento do número de países membros no Conselho de Segurança Permanente da Organização das Nações Unidas-ONU.
Quem se dedicar a ler na íntegra o discurso “lido” por Lula no Japão vai se deparar com um “primor” de discurso, uma verdadeira obra-prima literária, mas logo vai ter certeza que não foi autoria, nem “inspiração”, do próprio Lula, já que “Sua Excelência” não sabe nem falar direito, quanto mais escrever um discurso desse gabarito. Os redatores do discurso não se preocuparam nem em “disfarçar”. O certo é que o Presidente Lula não deve ter a mínima noção do significado nem de metade das palavras do discurso que proferiu.
Lula propôs um maior “travamento” do Conselho de Segurança Permanente da ONU, visto que qualquer aprovação desse órgão necessita “unanimidade” dos votos dos 5 (cinco) países conselheiros membros desse órgão estatutária da ONU, do que é exemplo a recente negativa da Rússia, um dos membros do referido Conselho, da decisão de puni-la pela invasão da Ucrânia, aprovada pelos demais 4 (quatro) conselheiros. Mas que deu em nada.
Ora, se o dito Conselho já não funciona com 5 (cinco) membros, o que não se daria então com 10, 15, ou 20 Conselheiros, como quer Lula? Será que Lula pensa que a ONU deve funcionar como uma repartição pública brasileira “lotada” pelo PT, que sempre tem mais gente do que é preciso? Ou como um sindicato, que lhe ensinou a prosperar na política enganando as pessoas? Será que Lula estaria lançando a sua candidatura para uma futura ocupação da Secretaria - Geral da ONU? E causar tantos estragos no mundo quantos os que já causou no seu p
Esse discurso de Lula foi mais um vexame passado pelo Povo brasileiro perante a comunidade internacional.
O discurso “lido” por Lula no Japão pode ser equiparado ao “sepulcro caiado” de São Mateus, quando se dirigia aos fariseus: “bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundícies”.
Na reunião do G7, Lula pretendeu desenvolver um raciocínio com base no silogismo, quer dizer, “um raciocínio composto de três proposições dispostas de tal maneira que a terceira, chamada conclusão, deriva logicamente das duas primeiras, chamadas premissas”. O clássico exemplo de silogismo com dedução imediata: “Toda virtude é louvável; ora-a caridade é uma virtude; logo, a virtude é louvável”.
O contrário de SILOGISMO é o SOFISMA. O sofisma é um raciocínio falso que se apresenta com a aparência de verdadeiro. Por isso todo erro provém de um raciocínio ilegítimo, portanto de um sofisma.
Transformando o exemplo de silogismo acima apresentado em “sofisma”, teríamos o seguinte raciocínio deturpado: “Toda virtude é louvável; ora, a caridade é uma virtude; logo, a virtude NÃO É louvável”.
Foi exatamente o que Lula leu já no Japão. Puro sofisma. ”Bonito por fora e cheio de imundícies por dentro”, que assim poderia ser proposto: “Os países ricos (abundantes de saber e conhecimentos) são os responsáveis pelas desgraças do mundo; ora, dessa maneira os países pobres (limitados em saber e conhecimentos) deverão tomar o lugar dos países ricos; logo, passaremos a ter um mundo com paz e prosperidade para todos”.
Errada a conclusão. Portanto um SOFISMA. Transformando esse sofisma em silogismo, num raciocínio verdadeiro, teríamos que alterar a CONCLUSÃO do discurso lido por Lula: “logo, passaremos e ter um mundo com paz e prosperidade para todos”, teria que se transformar em (uma conclusão lógica), “SERIA O FIM DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE”.
Lula já destruiu e continua destruindo o Brasil, com mandato outorgado pelos incautos. Não satisfeito, quer passar a mandar e destruir o resto do mundo?
(Devo a inspiração desse texto ao notável pensador econômico, Dr. Ricardo Bergamini).
*O autor, Sérgio Alves de Oliveira, é advogado e sociólogo.