Em um espaço de pouco mais de hora e meia ouvi de pessoas do povo, que encontrei casualmente no centro do Rio de Janeiro, três observações ou simples opiniões que representam, com muita propriedade, a realidade em que vivemos e o sentimento da grande maioria de nossa gente, isto é, do homem comum. Primeiro foi a de um jovem funcionário terceirizado da Caixa Econômica Federal que me confidenciou desabafando: agente até queria votar no Bolsonaro, mas quem garante que ele não vai vender a Caixa ou mesmo reduzir nosso salário, que eu consegui, com muito custo através de um político do PT?
Adiante, falando com dois motoristas de táxi parados em um ponto onde embarquei em seguida, deles ouvi igual resposta à minha pergunta no sentido de saber em quem eles votariam em segundo turno destas eleições para Presidente da República: "senhor, sejam os taxistas ou quem quer que trabalhe direto nas ruas, se não votam no Bolsonaro, ou tão malucos ou tão ligados à bandidagem".
Ainda no caminho para meu destino parei para falar com um velho doceiro ambulante com quem habitualmente compro algo e converso um pouco. Com uma simplicidade comovente, o vendedor perguntou o seguinte: "o senhor que é um homem estudado e religioso pode me explicar como pode aqueles "anticristos do PT" entrar numa missa, tomar hóstia e ficar por isso mesmo"? O Papa num vai excomungar essa gente não?
Lembrando depois dessas pessoas me ocorreu o que disse o escritor espanhol do século XVIII, Tomás de Iriarte: "Opiniões e autoridades há muitas; mas a verdade é apenas uma". Tudo quanto disseram e têm alardeado a grande imprensa e seus deformadores de opinião, bem como vêm propagando os poderosos com suas abomináveis pesquisas de opinião a rigor não representam o sentimento da grande maioria da população. Tudo é muito diferente do que realmente ocorre, porque em tudo e por tudo entram os interesses espúrios do establishement que pugna pelo continuísmo dos seus privilégios e regalias.
Aquelas opiniões colhidas junto ao povo diretamente, desestimuladas ou sem induzimento, são muito mais confiáveis que os imperscrutáveis levantamentos e suas sofisticadas análises compradas a peso de ouro pelos poderosos.
Analisem e depois retenham algumas das simples e despretensiosas conclusões decorrentes daqueles encontros casuais aos quais me referi e que, certamente, serão confirmadas ao cabo destas eleições, quando a verdade surgir inapelavelmente: a) um em cada três brasileiros de diferentes seguimentos da sociedade, por mero instinto de sobrevivência, ainda se vê compelido a votar nos petralhas ou em membros das quadrilhas afins, pelo o que, então, o candidato líder nas pesquisas, provavelmente terá quase o dobro dos votos do "Lambaio de Lula"; b) o fator segurança, ou melhor, aquilo que a corja do PT fez com a segurança do nosso povo, principalmente em relação à classe média que produz e paga a conta, está sendo considerada a maior preocupação do cidadão comum; c) a tentativa da esquerda delinquente de destruir a família brasileira e a fé cristã calou tão fundo no sentimento deste País – ainda a maior Nação Católica do ocidente – que foram absolutamente ruinosas para ela os propósitos da abjeta classe política, bem como, também, dos poderosos encrostados nos três poderes da República visando conspurcar nossos princípios, valores e tradições.
A meu sentir, a incompetência da esquerda no Brasil impediu que fosse mais longe. Não conseguiram dar continuidade a seu projeto de poder que estava mesmo fadado ao insucesso por causa de sua incompatibilidade com a índole e a natureza do povo da Nação Verde e Amarela. Com ajuda das sanguessugas da sociedade tramaram muito, mentiram sempre e roubaram tudo para pagar seus desvarios, mas o povo até aqui votou em quem bem entendeu e agora votará também em que melhor lhe aprouver, dando um "adeus de mão fechada" para os partidos políticos, seus lideres e para os caciques da "calhordice" e da empulhação, que arrastaram o Brasil e sua gente desvalida para este caos moral, social e econômico em que nos encontramos. Foi uma delícia ver a faxina que resultou do primeiro turno das eleições no que tange aos patifes que sobraram e soçobraram por causa do vendaval que veio das urnas em 07 de outubro.
É pena que eu não seja um ser televisivo, porque segundo amigos, tem sido um verdadeiro deleite ver a "cara de tacho" de uns famosos "capachildos" de um jornalão noturno da Rede Goebells deixando transparecer, com seus trejeitos e salamaleques engraçados, não só sua enorme frustação porque a esquerda nociva está indo para o brejo com o PT e tudo, mas também o seu ódio doentio contra o candidato líder nas pesquisas.
Contudo, atenção! Não se pense que a luta vai ser fácil. As urnas já fizeram uma boa limpeza, colocando fora da vida pública um bom bocado de ladrões e velhacos, porém tem gente em penca pronta para solapar e destruir a nova ordem que virá inevitavelmente. Não nos esqueçamos de olhar para dentro desta doida máquina pública prenhe de Mandarins, Príncipes e Nababos com seus abomináveis códigos de vantagens. O desespero desses vendilhões da Pátria é manifesto e eles farão tudo que puderem para preservar a esquerda bandida, ladra e ineficiente.
Perigoso mesmo não é o jovem terceirizado da Caixa ao qual me referi, ele é apenas um pobre e pequeno exemplo de um grande universo de pessoas que aparelham a máquina governamental e que, para defender seus status ou suas gordas remunerações, são capazes de qualquer coisa ou dos atos mais vis para impedir que o Brasil tome o rumo certo. Esta gente, sim, pode muito. Vou dar um exemplo. Vários jornalões do País noticiam que o a PGR vai se opor ao projeto de Bolsonaro que salva a vidas dos policiais, hoje entregue à sanha dos criminosos que os calhordas dos "direitos dos manos" defendem e prestigiam. Então é assim, enquanto morreram pais de família e policiais corajosos e dedicados, nunca vi os Príncipes do "Mistério Público" se indignarem e por estes honrados brasileiros lutarem. Bastou alguém surgir e se apresentar para esta Sociedade enlutada pelas mãos do crime organizado como o líder que quer por fim a bandidagem, que a esquerda patife e sócia do narcotráfico infiltrada na máquina governamental, se põe a "berrar mais do que bode embarcado".
Em apoio àquela atitude desprezível e covarde, um deformador de opinião e antigo esquerdopata cativo de um jornalão do Rio de Janeiro, ainda outro dia, saiu de seus cuidados para tentar ridicularizar e deturpar o objetivo da visita do candidato líder nas pesquisas a um quartel do BOPE. No meu modesto entender nenhum desses privilegiados da máquina pública ou qualquer desses penas de aluguel vale a metade de um valente agente daquela corporação policial e pondere o caro leitor, qualquer um daqueles vermes fatura por mês dez vezes mais do que recebem os homens do valente Batalhão, que diariamente expõem suas vidas para nos salvar.
Em apoio, também, ao ladrãozinho de Lula, já pego pela Lava Jato, vi reunidos num hotel de luxo em São Paulo a nata dos advogados defensores de políticos bandidos, revelando em seus semblantes todo um pavor ante a possibilidade da chegada de novos tempos, que deles exijam que comprovem suas fortunas recebidas de seus execráveis clientes.
Pois bem, penso que agora não tem mais jeito. A alternância do poder acontecerá e como tudo indica, com a proteção de Deus, a escória da esquerda perversa acompanhada de todos seus asseclas estarão fora do governo central e, sendo assim, a profilaxia na gestão pública será inevitável.
Essa gente de Sarney a Temer, com destaque para FHC, Lula e Dilma, roubou muito, se aproveitou o quanto pôde, humilhou a Nação perante o Mundo e nos tornou uma terra de 25 milhões de desvalidos e desempregados. Tudo isso fizeram ao longo de 30 anos de governos civis, mas desgraçaram seu projeto de poder porque subestimaram a nós todos ao tentar destruir nossa essência ou, como se diz comumente, as células básicas da nossa sociedade: a família brasileira e nossa cultura judaico-cristã.
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado