• Alex Pipkin, PhD
  • 11/03/2020
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SUZY NA TERRA E O CRIVO DEMOCRÁTICO NO MERCADO

 

O sistema das trocas livres e voluntárias no mercado, da liberdade de escolha, da liberdade individual e da livre mobilização e manifestação não pode parar.

Quando efetivamente livre ele não cessa de gerar, pelo processo de destruição criativa, novas ideias, conceitos, inovações e soluções melhores, mais criativas, mais baratas e mais ajustadas aos cidadãos consumidores em suas épocas e em suas comunidades.

Novas tecnologias disruptivas, fruto de tais inovações no livre mercado, estão e irão transformar em muito à vida política, econômica e social em todos os lugares e cantos.

Tais inovações, em nível de possibilidades de comunicação, assim como o surgimento da escrita e da impressão, alteraram radicalmente o tecido social, e agora trazem no seu bojo forças ainda mais poderosas.
Por isso mesmo, só se fala naquilo: digitalização, algoritmos, Revolução 4.0, mobilidade, economia digital, economia inclusiva, redes sociais, enfim, o mundo se encurtou e acelerou-se.

Globo, certos cientistas políticos e intelectuais, jornalistas, acadêmicos e políticos também enaltecem os efeitos e as consequências de tais inovações tecnológicas.

Entretanto, em seus processos, análises e falas, muitos ainda operam e vivem cotidianamente na “velha” economia analógica!

Pelo efeito de tais inovações, flui como um raio de luz, a livre expressão, as visões de mundo, as preferências individuais e de grupos, as tendências de modos de vida cambiantes e, claramente, “verdades” e mentiras.

Por óbvio, pela natural característica humana, as mentiras propagam-se em maior quantidade e com intensa velocidade.

Pôde-se falar o que se pensa, mas deve-se responsabilizar-se, indiscutivelmente, por aquilo que é dito! Liberdade de expressão não pode ser licença para injuriar e mentir grosseiramente! Não há o tão venerado “Estado de Direito”?!

Tudo, absolutamente tudo, é dito e espraia-se no mar das paixões e, similarmente, da razão.

Pela ordem espontânea, o próprio mercado, pelo seu crivo e julgamento popular e democrático, dá conta de purificar e a trazer a razão à tona.
A expressão popular legítima e livre tem jogado no lixo - mas não no da história - visões míopes, análises apaixonadas e/ou burras, óticas partidárias, e interesses individuais e corporativos.

O próprio mercado vai ajustando-se, com mais oferta e competição, exigindo que as próprias “comunicadoras” façam um julgamento muito mais refinado e exaustivo daquilo que é a “verdade”; e terá que ser assim... (atente-se aqui para o necessário papel regulador do Estado).

Foi exatamente por isso, que num gestão inesperado para muitos, a corpulenta Rede Globo, tardiamente, desculpou-se, destilando a singela e a pura verdade dos fatos do caso “Suzy”!

Esplendoroso resultado da Democracia, com d maiúsculo, da mobilização e da real capacidade e do juízo popular!

Notem bem! No mercado livre, o indivíduo é o ator protagonista no show da vida social e econômica, realizando por suas escolhas mais racionais e inteligentes, aqueles que devem ganhar e lucrar, e aqueles que devem perder, aprender e evoluir, ou deixar o respectivo negócio!

Tenho sido exaustivo em afirmar que a arma letal democrática, popular, é a participação e a mobilização social para trazer a tão esperada transformação das adoecidas instituições nacionais - muitas a tempos na UTI -, a fim de colocar definitivamente o país na trilha do desenvolvimento e do real crescimento econômico e social.

Não, os intelectuais e os especialistas, contemplando uma legião de apedeutas interesseiros, não podem tudo!

Não adianta espernear, a ordem espontânea, por vezes, e mesmo que com distintas velocidades, gera mobilizações saudáveis e produtivas muito mais do que somente espontâneas!

Fantástico! Esse é o show da vida, das liberdades individual e econômica!