Alex Pipkin, PhD
Nove entre dez pessoas dizem que querem ser felizes!
Pois é, eu sempre achei que um bom senso de humor associava-se com a tal meta da felicidade. Claro, felicidade é diferente para cada um de nós.
Mas convenhamos, é muito bom dar umas boas gargalhadas, é como jogar para fora nossas angústias, adversidades e temores, e aproveitar para relaxar.
Pesquisas comprovam que o humor ajuda no bem-estar psicológico das pessoas.
Duvido que algum leitor deste post não tenha dado uma boa risada sobre algo nas últimas 24 horas. Nem que seja de si mesmo.
É natural, nós como humanos buscamos nos aproximar do prazer e evitar a dor.
Como eu sou um “antigo”, adepto dos tempos antigos, e judeu, tenho desde longa data a tradição sanguínea do humor judaico.
Meus dedos aqui já começam a refletir meus pensamentos e a ideia de que eu possa estar sendo “preconceituoso” em alguma medida. Honestamente, não estou dando bulhufas!
Mesmo assim, não descarto a possibilidade de que apareça algum justiceiro social, afirmando que o humor que menciono ataca grupos temáticos e que meu “real desejo” é o de humilhar as pessoas. Haja paciência! Manjam o memória fixa?
Quem não gosta da inteligência - os sem inteligência que não entendem - da satirizarão da vida cotidiana, da ironia fina e do jogo de palavras, aquele que capaz de zombar com os próprios judeus. Tudo na boa. Que maravilha é isso!
Mas sério, a sátira e o humor foram cancelados!
No atual reino do politicamente correto tudo pode ser interpretado e reinterpretado como racista, preconceituoso, misógino, elitista ou simplesmente ofensivo. Absolutamente tudo pode ferir suscetibilidades, ah e como pode...
Essa turma “progressista” quer que o Estado intervenha e regule o ato de fazer piadas...
Mas o sério aqui é que eles querem mesmo acabar com a virtuosa liberdade de expressão!
Portanto, muito cuidado com as piadas, só valem as sem graça, agora consideradas piadas.
Sugestão: conte uma piada no quarto para você mesmo, à la processo socrático. Mas cuide com a mulher, ou a companheira, o companheiro, ou o/a companheir”e”... putz...
Eu simplesmente não compreendo. Eles só falam numa tal de construção social, porém, como podem rejeitar o humor - de verdade - que justamente é uma característica marcante, que aflora e se intensifica por meio das relações sociais, e é altamente admirada no meio social?
Os homens - sim, e mulheres, e LGBTIUSUVZ - que possuem a arte de criar e de admirar o humor são, sem dúvida, grandes influenciadores nos diversos grupos sociais.
Contudo, a nossa era da hipocrisia, da divisão social e dos vários e distintos grupos identitários, e especialmente do macabro politicamente correto, trocou a piada inteligente com respeito, a análise criativa da realidade, o senso de humor audacioso e a ironia refinada, pela burrice e pela patifaria.
Não dá mais para fazer piadas que façam rir. O piadista criativo e perspicaz é agora sexista, racista, contra minorias étnicas, enfim.
Eles estão acabando com a felicidade geral, com o bem-estar de todos, radicalizando as variadas divisões sociais, visto que todos acabamos sendo coagidos a trocar o humor pela raiva e pela inveja.
Que situação ridícula e perversa vivemos. Não podemos nem mais contar com o senso de humor para aliviar saudavelmente nossos estresses.
É, mas mal sabem eles que a grande piada são exatamente os “progressistas” chatos pra caramba, e rancorosos, que não possuem nenhum senso de humor. Ao menos senso de humor inteligente e genuíno!
Estou imaginando gente me chamando de conservador, radical, reacionário; por aí afora.
Bem, conservadores e progressistas (sem aspas) são mesmo chatos como eu, mas nós também temos razão! (Risos!).