• Alex Pipkin, PhD
  • 24/03/2020
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QUANDO O REMÉDIO É PIOR DO QUE A DOENÇA

 

A crise viral do Covid-19 é grave? Não! Gravíssima! Isolamento circunstancial e pontual é o que tem de ser feito, por todos!

Porém, um lockdown indefinido seguramente causará mais mortes pela doença econômica humana e pragmática (!) do que a trazida pelo Coronavírus.

Mas assim como o comportamento anti-social e destrutivo nas redes sociais não desaparecerá - pelo menos tão cedo! - o alarmismo e a geração de pânico, interessado, ingênuo, desinformado, especulativo ou mesmo burro, por si só, vão arregimentando o coro e o discurso falacioso e perverso de jovens idealistas inexperientes, vermelhos hipócritas de carteirinha e dos cômicos enrustidos e isentões! Incluam-se aqui políticos (sem adjetivos!) e empresários (com e minúsculo) ineficientes e indecentes que insistem em não abdicar da "teta estatal"!

As redes estão infestadas de versões - de tudo - compartilhando interpretações ao invés dos fatos e dados fidedignos.

Esses acima mencionados, dentre os quais, claro, faz parte uma legião de falsos bondosos e benevolentes dos holofotes, desconhecem ou insistem em não enxergarem que existem enormes riscos em interpretar mal os riscos! Complacência e desinformação, principalmente econômica - também mata!!

O isolamento, logicamente, não tem como perdurar para além daquilo que os fatos médicos e de saúde pública vem prognosticando... mais alguns dias, poucas semanas... até nesses "fatos" há divergências...

O que tenho certeza é que a paralisação das cadeias produtivas por muito tempo irá gerar um custo econômico HUMANO e social do desabastecimento, que certamente será arrasador.

É fundamental que às autoridades encontrem a solução mais segura possível para que a atividade econômica opere, saudavelmente, pelo menos parcialmente!

Aqueles caridosos da "vida humana", obviamente não compreendem que o Estado e os governos não produzem nada!

No Brasil, até pouco tempo atrás, o Estado - rubro - gastava irresponsavelmente o dinheiro suado dos impostos dos contribuintes. Desse modo, os governos de maneira geral, ao invés de solucionarem os problemas reais das pessoas, na verdade, são verdadeiros criadores de problemas ainda piores.

A crise viral deve servir para que se repense o papel dessa pesada, mastodôntica e ineficiente estrutura estatal! Agora, emergencialmente, vemos algumas medidas desburocratizantes sendo implementadas, na tentativa de tornar o ambiente institucional mais ágil, e de que as "coisas" sejam aceleradas. Bateu o horror!

Regulamentações e restrições do tempo do Ariri Pistola urgem serem varridas do mapa!
Adoradores do Estado grande dirão: "esse capitalistinha liberal acha que os empresários e o mercado - corruptos na ótica desses - egoístas e sem coração, irão resolver os nossos "populares" problemas econômicos e sociais?"!

Bem, diferentemente do Estado, que "sensível" aos apelos bondosos e populistas dos indefesos, simplesmente tem como "solução" emitir mais moeda e gerar a matadora inflação - já que parece inconcebível aumentar impostos - os "inescrupulosos" empresários estão sujeitos ao império da lei e de suas respectivas penalidades - o Estado...

Nós, além de todos os humanitários plantonistas, iremos pagar - se conseguirmos; mas a coerção nos alcança! - toda essa conta faraônica!

Sim, é preciso pressa para encontrar a melhor saída para rearticular as cadeias produtivas e salvar empregos e renda, em especial dos mais pobres!

O rojão desgovernado gerará tragédias humanas ainda não mensuráveis!

Por favor, acordemos do confinamento! Não existe almoço grátis!
 

*  Alex Pipkin, PhD