• Alex Pipkin, PhD
  • 05/04/2021
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O ÚLTIMO DESÍGNIO ALCANÇADO

 

Alex Pipkin, PhD


A ditadura do pensamento esquerdizante - explícita e/ou velada - vai adentrando ao último desígnio -, anteriormente muito difícil de imaginar.
Nas mídias, nas universidades, na política, na justiça, nos bares da moda, a ideologia disfarçada de bom-mocismo e de preocupação com o povo, é transparente para ?todos aqueles que enxergam, ou se preferirem, nem é preciso de óculos, basta não ser surdo.

Todo indivíduo que ousa discordar do coletivo e de suas vontades falaciosas, sejam essas econômicas, sociais, políticas, culturais, e de seus conceitos sobre racismo estrutural - evidente que racismo persiste - de políticas LGBTQIS e de diversidade - que, meu juízo, vai muito além de cor e de gênero -, enfim, de suas intolerantes posições referentes às políticas para esses e outros grupos minoritários, é automaticamente alçado a nobre designação de racista, autoritário, retrógrado, homofóbico, misógino; nazista eu não posso ser, pois sou judeu.

A sonhadora turma vermelha, devo admitir, fez um trabalho memorável.
A infiltração nas instituições seguiu ao pé da letra os ensinamentos gramscianos.

Embora a foto do dia seja a moderna turma de jovens que reprovou no Enem pela utilização do pronome neutro (28 candidatos alcançaram nota mil e 86 mil zeraram redação!), eles têm executado um trabalho magnífico quanto à novilíngua.

O objetivo não era trivialmente inverter o significado das palavras e fornecer uma forma de expressão ligada a uma única visão de mundo professada, mas, sobretudo, tornar outros modos de pensamento impossíveis. Principalmente os tenros idealistas não percebem que seus líderes conseguiram impedir que eles próprios pudessem exercer um pensamento autônomo.

Agora, o último desígnio foi atingido: as empresas.

A avalanche é real, o ataque é implacável ao lucro do malvado empresário - evidente que só se vê aqueles que conseguem ganhar dinheiro...

O objetivo empresarial agora não deve ser o lucro, mas a missão da empresa, que compulsoriamente deve estar ligada a inclusão social, disfarçada de diversidade.

É tragicômico o que vejo, leio e escuto, eles sequer sabem diferenciar diversidade de inclusão social.

No mundo empresarial competitivo - em que todas as empresas competem para alcançar lucratividade superior e sustentável - as marcas se posicionam para atingir um lugar privilegiado nos olhos, nas mentes e nos corações dos clientes, devendo expressar claramente os valores e os princípios que representam e em que a organização acredita.

Na verdade, sem entrar em detalhes, o posicionamento estratégico estabelece como a empresa alcança a satisfação de seus clientes: maior valor, baixo custo ou ambos.

Sim, em comunicação é evidente que o tema diversidade está em alta, não poderia ser diferente.

Ultimamente só se vê marcas com campanhas em torno de causas relacionadas aos negros, aos LGBTQIS e a outros grupos minoritários.
É evidente que esses temas devem ser discutidos racionalmente dentro das organizações, a fim de se apurar desvios e oportunidades de melhoria. Não acho que possa existir, nelas, discriminação e falta de respeito à dignidade humana.

Sem dúvida deve-se lutar pela igualdade de oportunidades, com a consideração de méritos e de possibilidades, o que é distinto de imposições pela aparência.

A atenção quanto ao racismo e ao preconceito racial, por exemplo, é muito distinta da narrativa de racismo estrutural.

Imaginem se todas as marcas, em todos os setores e em todos segmentos, utilizarem o mesmo posicionamento de marca relacionado a diversidade e a inclusão social, quem se diferenciará efetivamente? Todos os clientes estão mesmo interessados nesta narrativa?

Para alguns o “feijão com arroz” do preço, qualidade e utilidade não vale mais?
Não creio que falar de pautas minoritárias seja a estratégia adequada para TODAS AS EMPRESAS.

Pelo contrário, em alguns casos, como por exemplo, o do Burger King, isso seja encarado por clientes como eu, como uma forma oportunista e meramente mercadológica (comunicação) de se apropriar de demandas de minorias. Pode soar falso.

Para a ditadura do pensamento esquerdizante se completar, só faltava o “capitalismo das partes interessadas” - governo e corporativistas -; a dominação está completa.

Como eu ainda posso e me permito pensar fora da prisão cognitiva da novilíngua progressista, acho que quando os resultados empresariais metálicos começarem a emergir, tal qual as teorias de organização econômica que advogam o “bem da coletividade”, toda essa formosura teórica irá naufragar.