• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 31/10/2019
  • Compartilhe:

O TRISTE JORNALISMO DA GLOBO


JORNAL NACIONAL
Como profissional que atua na área da comunicação desde 1986 (lá se vão 33 anos) confesso que estou pasmo com a maneira que a rede Globo resolveu, nesses últimos anos, praticar o que, neste momento, só ela está classificando de JORNALISMO SÉRIO, DE QUALIDADE, como referiu, ontem, o âncora do Jornal Nacional, Wiliam Bonner.


PERDA DA CREDIBILIDADE
Nunca imaginei como possível que o JN, que galgou o posto de principal telejornal brasileiro como sinônimo de credibilidade jornalística, fosse capaz de colocar no ar uma matéria falsa, asquerosa e, principalmente criminosa, como fez na última 3ª feira, quando tentou induzir seus telespectadores para que acreditassem que o presidente Bolsonaro estava envolvido na morte da vereadora Marielle Franco. Um horror.


EDIÇÃO DE ONTEM
Pois, o que me deixou ainda mais pasmo, embora nada surpreso, é que na edição de ontem do JN, mesmo depois da confirmação de que a notícia do envolvimento do presidente Bolsonaro, como suspeito da operação que resultou na morte da vereadora, era totalmente FALSA e IMPROCEDENTE, os âncoras Wiliam Bonner e Ana Paula Araújo (substituindo Renata Vasconcellos) não recuaram um milímetro no sentido de tentar corrigir o erro grosseiro.


DISPOSIÇÃO FIRME
Mais: as fisionomias do Bonner e da Ana Paula/Renata deixaram bem claro que continuarão com a firme disposição de seguir atacando o presidente do Brasil, como de resto acontece, com total transparência, em todos os programas produzidos pelas organizações Globo, desde o momento em que Jair Bolsonaro resolveu se candidatar ao cargo de presidente.


ATOS RELEVANTES
No meu claro entender faço questão de afirmar que o presidente erra quando afirma que vai dificultar a renovação da concessão das emissoras de rádio e TV da Globo, em 2022. Isto soa como uma atitude ditatorial e de perseguição totalmente inadmissível. Entretanto, o presidente acerta -na mosca- ao cortar as VERBAS DE PUBLICIDADE do governo e das estatais. Afinal, publicidade governamental só cabe para divulgar ATOS RELEVANTES.


SEM TRÉGUA
Aliás, a bem da verdade e dos fatos, a atitude -porca- das organizações Globo tem uma reposta clara e inconfundível: enquanto permanecer o corte da magnífica VERBA DE PUBLICIDADE, certamente não haverá espaço para uma mínima trégua.