Para ser ou parecer ser um (pseudo)intelectual de esquerda, evidente que é muito singelo!
Traje-se despojadamente. De preferência use óculos “inovadores” (adoram aqueles de grifes comprados em viagens ao exterior!).
Gesticule e fale com tom de sabedoria e, convenientemente, mencione sua moral “superior” e humanista.
Cite sempre livros e faça menções às philosophies, francesas!
Utilize palavras “difíceis”, quem sabe até inventadas, ou troque seus reais significados e/ou a ordem das palavras, sempre argumentando contra o poder opressor!
No papo cabeça devem emergir palavras, tais como ação afirmativa, consciência, movimentos sociais, fascistas (com sc!), conquistas sociais, a elite, entreguistas, intolerância, minorias, empreendedorismo social, orgânicos, políticas públicas, reparações, ambientalismo e, claro, defenda sempre “às vítimas da sociedade injusta”.
Agora não parece um bom momento para continuar com aquela expressão cool “Lula Livre”, mas mantenha as camisas vermelhas, talvez com aquela tipografia do Che Guevara (seria interessante que homossexuais lessem minimamente sobre esse “libertário”!).
Pra fechar com chave de ouro, vá em grupos para bares e/ou restaurantes modernos e peça algo legal para beber. Talvez um bom vinho, uma cerveja artesanal ou um espumante...
Opa! Espumante não: Champagne, da histórica província francesa!
Trivial; não é preciso ter estudado quase nada, mas é fundamental tangenciar e citar quase tudo.
Ah, tente por um tempinho dissimular e esconder sua (in)tolerância caso haja alguém de visão centrista. Feito!