Alex Pipin, PhD
Ontem ouvi mais uma pérola.
Uma “doutora” afirmou que no Brasil atual, “uns se preocupam com a vida, outros com o produto”.
Gratidão, gratidão por termos pessoas tão generosas e guerreiras pela vida humana.
Devo ser mesmo um “negacionista”, pois apesar da Covid-19 ser grave, e ser favorável ao uso de máscaras, ao distanciamento social racional, portanto, contra aglomerações, e aos protocolos de saúde e de segurança, sou totalmente contrário ao fechamento da economia.
Não se trata da burra dicotomia entre vida e saúde física versus economia e empregos (há também o aspecto social) -, uma vez que essas dimensões são inseparáveis no tempo.
Deixo o idealismo de lado para colocar os pés no chão de nossa realidade de país de renda-média baixa, com pobres e miseráveis.
Aliás, quase todos os brasileiros precisam trabalhar para pagarem impostos e sobreviverem.
Importante que se diga que passado mais de um ano da pandemia, a ciência de verdade atesta que as restrições de fechamento econômico não resolvem o problema de saúde, mas acertam em cheio na destruição das vidas econômicas humanas.
Evidente que o clamor humanista vem repleto de medo, pânico, sinalização de virtudes e de moral superior, porém, por muitos, disfarçando o indisfarçável viés ideológico.
Esta é a tática do passado, do presente e, provavelmente, do futuro desses da moral superior.
A meta é a eliminação dos dissidentes. Qualquer um que discorde dos sinalizadores de virtudes, superiores será atacado, perseguido, demitido, e declarado negacionista, bolsonarista, enfim.
Pois tais estratégia e tática são exatamente as mesmas que os fiéis guerreiros sociais progressistas têm e continuarão utilizando para nos censurar, denegrir e calar frente as suas “verdades” em relação ao racismo estrutural e as suas políticas identitárias; óbvio, excluindo a minoria formada pelos judeus.
Essa turma progressista compulsoriamente precisa destruir o passado para controlar o presente e o futuro.
George Orwell escreveu: “Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente controla o passado”.
A massa não pensa. Essa é a lógica coletivista.
Confesso que é surreal o que estamos vivendo, e a única forma de tentar fugir desse teatro dos horrores, é mesmo pensar, reflexiva e individualmente, para agir.