“Seu Nazista!”
“Nazista!”
“Nazista, Nazista, Nazista!”
Mais que um adjetivo, denota um verdadeiro xingamento usado de forma inapropriada e corriqueira contra qualquer um que ouse desafiar o establishment e seu discurso politicamente correto alimentado pela esquerda progressista.
Nestas bocas, a palavra é acompanhada de salivas raivosas e proferida como cuspe de fel na cara de muitos, em um ato terrível apto a provocar vergonha, seja ela pessoal, quando o interlocutor de fato defende esta forma de totalitarismo e suas atrocidades, ou mesmo alheia, quando o dono do discurso demonstra sua ignorância sobre o que se põe a falar.
Creio que para qualquer debate acerca do Nazismo e sua posição histórica, devemos como em muitos debates buscar a honestidade intelectual. E para isso, nada melhor do que avaliar o movimento por seus princípios instrutores, proclamados pelo próprio Adolf Hitler e consolidados no documento historicamente conhecido como a certidão de nascimento do partido nazista. A partir deste texto, extraímos a verdadeira inspiração para o totalitarismo executado pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães ao longo de sua existência.
Os traços comuns com outros tipos de ideologias totalitárias não encerram mera coincidência.
Portanto, sem maiores celeumas, deixo aqui minha visão, e por ela esgoto a participação em qualquer futuro debate. A retórica nazista e seus princípios bastam para a suficiente elucidação do tema, apequenando qualquer tentativa argumentativa por parte deste autor.
Porém, não ficarei no muro das dúvidas e lamentações.
De fato, comunismo e nazismo não são a mesma coisa.
São, porém, irmãos gêmeos univitelinos que possuem nomes diferentes, vestem roupas diferentes, adotam cores diferentes e, como não poderia ser diferente em uma índole totalitária, “brigam” diabolicamente entre si pela conquista e dominação de espaços para imposição de seus objetivos.
São, sim, diferentes.
Mas não negam a origem comum.
São filhos da mesma besta, e dela se alimentam.
Tirem suas conclusões.