Querer ser livre, significa querer também livres os outros.
A liberdade de expressão é uma das virtudes máximas da democracia. Não se pode estabelecer a autoridade da “verdade”. Impraticável fazê-lo, pois o pensamento é livre!
Desse modo, alguns indivíduos sentem-se livres para falar uma série de inverdades.
Apesar disto, o ato mais violento e inadmissível, é cercear o direito e a liberdade das pessoas exporem suas posições. Caso contrário, retornaríamos ao tempo da barbárie, da falta de civilização.
A censura representa, exatamente, a falta de promoção do pensamento como um todo. Significa a tentativa de controlar os pensamentos e crenças dos outros.
No Brasil, infelizmente, escassa é a capacidade de as pessoas pensarem reflexiva e individualmente. O pensar envolve a competência de reconhecer e descartar más ideias, próprias e/ou más ideias dos outros. Nada surpreendente, visto que grande parte da população é desletrada. Resultado de políticas públicas, intencionalmente, equivocadas, que visavam manter o controle das elites. Com a ausência de compreensão mais profunda da realidade, indivíduos são mais facilmente manipulados por grupos de interesse, o famoso efeito manada.
Contudo, suportados pela razão, não podemos inventar aquilo que acontece na realidade!
O próprio indivíduo é quem deveria construir a sua lógica, por meio do seu aparato moral quanto ao que é certo e errado; a sua visão do mundo. A existência de determinadas regras sociais, leis e normais formais, são aquelas que permitem a convivência em sociedade.
Apologistas da visão de mundo “igualitária e libertária” do socialismo e do estatismo, pregam uma verdade que não é fruto da construção de pensamento individual, mas sim daquilo que um suposto líder impõe.
A leitura da realidade incontestável da história da humanidade demonstra que tal sistema socialista, redundou em um povo miserável e uma minoria enriquecida, que se serviu deste povo igual.
Pela liberdade, compulsório é ouvir as baboseiras de estatistas hipócritas e mentirosos. Porém, o fato de não gostar dessas ideias irracionais, não me faz irracional.
O que não me permito, pelas palavras, é deixar, passivamente (com base nas ideias e fatos), que tais sofismas sejam facilmente instaurados.
Os guerreiros da justiça social, comprovadamente, já fizeram coisas horríveis para as sociedades, desnecessário detalhar. A massa de manobra, de maneira eficiente, os acompanhou – ou mais precisamente para os grandes libertários – foi obrigada a segui-los.
Atualmente, não é nada difícil atestar que a imprensa e o mundo intelectual está dominado pelo pensamento esquerdista. O suposto pensamento “igualitário e libertário” do coletivismo e do estatismo, coloca grupos de interesse à frente do interesse de cada cidadão, de fato livre.
Defendo a liberdade individual e a realização das aspirações individuais, não àquelas retóricas.
A foto do dia estampa que todos aqueles que se opõem a esse sistema perverso, são taxados de fascistas e outros adjetivos não menos nobres. Esquerdistas se utilizam do termo – muitos sem entender – para ofender todos os ideologicamente contrários a essa visão de mundo (no meu entendimento, o fascismo vem do socialismo).
Entretanto, a grande ironia contemplada nos discursos dos guerreiros da liberdade, da igualdade e da justiça social, é que esses se alinham e defendem os maiores criminosos, intolerantes, misóginos, homofóbicos e racistas da história da humanidade (a saber, Revolução Russa, Cultural Chinesa, Alemanha nazista). Períodos de rotunda falta de liberdade e produção de violência e pobreza.
Sou ferrenho defensor da liberdade de expressão. Livre para pensar e criticar ideias deturpadas e falseadas da realidade e que servem à agenda de uma visão de mundo coletiva, estatizante e empobrecedora.
Assim, justamente pela minha razão e pelos meus valores, decidi posicionar-me livre e abertamente para combater tal visão de mundo que nunca trouxe prosperidade alguma para o verdadeiro povo e suas respectivas sociedades.