Hoje acordei lutando com minha consciência.
Creio que estava exercitando aquilo que Sócrates denominava de modelo dois-em-um.
Eu e meu eu, na minha unicidade, questionando-me se meus pensamentos eram apropriados, de fato, ou se meu senso reprovador me desautorizava a continuar escrevendo - e talvez tornando-me enfadonho - sobre o devastador sistema de pensamento e ação vermelhos.
Será que é pertinente continuar refletindo e escrevendo sobre aquilo que os utópicos engenheiros sociais da perfectibilidade humana decretam para o bem-estar social de todos; a suposta igualdade social?
Evidente que muita desigualdade regada a champanhe francesa para a nata rubra!
Mas não seria "chutar cachorro morto"? O povo brasileiro já não se deu conta da farsa e do farsante-mor?
Então, primeiro pensei na famosa guerra cultural que faz muito tempo, vem sendo vencida pelos pseudointelectuais tupiniquins. Em quase duas décadas de governos socialistas, o aparelhamento das instituições, especialmente das universidades e de grande parte da mídia, pela retórica bondosa da utópica igualdade continua sendo hegemônico.
Os humanistas rubros, aparenta-me, foram sempre estrategicamente organizados e espertos.
Uma vez que o antagonismo econômico perdeu parte de seu glamour, a caridosa trupe migrou para temas morais, dos direitos de grupos minoritários (raciais, ideologia de gênero, feminismo, etc.) e, similarmente para a politização de questões tais como a do meio ambiente.
Além disso, suas doces narrativas do "tudo é permitido" e do "você pode ser quem você quiser" têm muito mais apelo, em especial para as joviais mentes idealistas.
Como fiz psicanálise por um bom tempo, e relaciono-me com uma psicanalista, tenho lido muito sobre o assunto, e interessei-me pelo processo psicanalítico.
Nessa situação, o sujeito frente a seu psicanalista busca compreender seus conflitos e verdades.
Por meio do relato de sua vida, experiências e memórias, o analisando se depara com suas dificuldades e seus conflitos.
A análise oferece a oportunidade de tomar contato com suas marcas e reordena-las a luz do presente.
Rememorar em análise é a transformação de uma memória que foi configurada de uma certa forma, e que a partir do presente na relação com o analista, dá lugar a construção de uma nova perspectiva.
De acordo com tal lógica, não é possível viver o presente e um futuro mais saudável, sem "livrar-se" ou bem conviver com o passado "traumático".
Claro que indivíduos diferentes reagem de forma distintiva em nível individual aos maléficos e destruidores regimes do nazismo, do comunismo e do fascismo, que mataram milhões de pessoas. Mas na vida relacional no tecido social, nas configurações culturais contingentes, a grande maioria dos cidadãos sente as dores e os ressentimentos de tais regimes perversos.
Como judeu, como não lembrar do Holocausto a fim de travar todos os esforços possíveis para que tal barbárie não se repita?
Pela reflexão à la modelo socrático, não há como não recordar o horror comunista, que matou muito mais pessoas que os nazistas!
Natural que seus apologistas, com suas retóricas e mentiras igualitárias, inacreditavelmente ainda seduzam os mais incautos e, obviamente, uma elite irresponsável e interesseira.
Interessante que por aqui seu símbolo maior, o ex-presidiário Lula, o maior ladrão da história desse país, construtor do esfacelamento econômico e do roubo da esperança popular por desenvolvimento econômico e social, não reconheça seus crimes para com a nação brasileira, tampouco em relação àqueles recursos surrupiados para o próprio usufruto.
Similarmente, Rússia, China, Cuba e Venezuela não reconhecem ou não admitem as atrocidades que os regimes vermelhos causaram e têm acarretado aos cidadãos desses países!
Na atualidade, a miséria e a fome matam muitos na Venezuela e em Cuba.
Pois é. A sangrenta farsa comunista continua viva, travestida nas suas diversas facetas, dos direitos de minorias a defesa politizada do meio ambiente, defendida por populistas e intelectuais que esperam ter seus espaços privados garantidos.
Não é realmente possível ser tolerante com intolerantes e criminosos.
Mao Tse Tung, o fundador da República Popular da China, pontuou que: "Comunismo não é amor, comunismo é um martelo com o qual se golpeia o inimigo." É, esse inimigo está sempre à espreita!
É preciso mesmo explicar, divulgar e combater toda e qualquer possibilidade do regime mais sangrento já presenciado pela história da humanidade retornar, sobretudo sob os véus do horror vestido de bondade humana!
Desse modo, parece-me fundamental que se siga repetindo incansavelmente as mesmas verdades sobre os regimes autoritários e assassinos de esquerda e direita.
Tal iniciativa necessita ser robustecida com um sistema econômico de mercado vigoroso, produtor de maior liberdade, com o Estado criando incentivos positivos e regulando adequadamente o funcionamento dos mercados, gerando ainda maiores oportunidades para o desenvolvimento econômico e social de toda população.
Infelizmente, nunca deixará de ser imperioso o alerta ao iminente perigo vermelho: a doença ideológica é incurável!