Sílvio Lopes
Foi durante o dilúvio, portanto, nos tempos bíblicos, que a humanidade viu surgir o primeiro símbolo da paz. Para saber se as águas haviam baixado, Noé enviou uma pomba e esta, de volta, confirmou que sim ao trazer no seu bico um ramo de oliveira. A paz, enfim, havia retornado à terra.
Desde então, o homem tem vivido em busca de simbologias que o identifiquem, ao seu grupo, seu país, sua forma de pensar e agir, sua cultura, hábitos e costumes. A bandeira, diga-se, é o símbolo maior de um país desde o século XIII, quando a Dinamarca tornou um "pano honorável" no seu símbolo nacional, eivado de significados e glórias.
Reverenciar a bandeira nacional é, pois, honrar e respeitar a toda uma nação. Quando pisoteamos ou ateamos fogo nela, estamos ofendendo esta nação e desprezando sua história, suas lutas e conquistas. Hoje, no Brasil, virou moda enxovalhar nossa bandeira em praça pública como forma de contestar e tripudiar sobre os valores da Pátria.
Essa iconoclastia ideológica vem de longe, gestando consigo o sonho de nos tornar, os humanos, um só povo, submissos a um só tirano, e nos subtraindo todos os direitos, exceto um: silenciar e obedecer. Nós, brasileiros, temos agora essa magna e patriótica missão: resistir e, impostergavelmente, destruir esses lanceiros do demônio que nos querem tornar escravos de suas beligerantes e fascínoras ideologias.
A hora é agora: preservar nossa bandeira e o seu significado histórico de Ordem e Progresso. Jamais nos rendamos ao que prega essa ideologia satânica: a " Desordem Progressista".
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.