ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS
Como o editorial de ontem - A FANTÁSTICA FÁBRICA DE ROMBOS- provocou reação significativa por parte de centenas de leitores, a maioria consciente do quanto é urgente a aprovação da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, volto ao tema com esclarecimentos que julgo necessários para melhorar o entendimento do MAIOR PROBLEMA DO BRASIL.
MAL-ENTENDIDO
Desta vez, porém, o meu propósito é esclarecer um importante MAL-ENTENDIDO que pairou no ar tão logo o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou, na entrevista coletiva que concedeu na 3ª feira, 5, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que a proposta de reforma da Previdência do governo projeta uma economia de pelo menos um R$ 1 trilhão, em um período de 10 ou 15 anos.
SOBRA DE RECURSOS
A confusão, ou mal-entendido, ficou muito clara quando percebi que muitos leitores se mostram convencidos de que a NOVA PREVIDÊNCIA, caso o projeto que o governo pretende enviar ao Congresso Nacional venha a ser aprovado, vai provocar, em 10 ou 15 anos, não uma ECONOMIA, mas um SUPERÁVIT PREVIDENCIÁRIO na ordem de R$ 1 trilhão.
DIREITOS ADQUIRIDOS
Na realidade, é bom que fique bem claro, a tal -economia de R$ 1 trilhão em 10 ou 15 anos-, que o ministro se referiu, servirá para abater parte do FANTÁSTICO ROMBO QUE A PREVIDÊNCIA, que, gostem ou não, continuará existindo por muitos anos a frente, por imposição dos absurdos -DIREITOS ADQUIRIDOS-.
ROMBO DE R$ 3,6 TRILHÕES EM 10 ANOS
Como a atual PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS + SERVIDORES DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) gera um ROMBO -ANUAL- superior a R$ 300 bilhões, isto sem levar em conta que o mesmo cresce ano após ano, a projeção é simples: em 10 anos, o tamanho do ROMBO supera a absurda marca de R$ 3, 6 TRILHÕES.
ABATIMENTO DE 1/3 DO ROMBO
Portanto, de novo: a projetada -ECONOMIA- de R$ 1 TRILHÃO ao longo de 10 anos, como referiu Paulo Guedes em conta simples, servirá, isto se o projeto do governo for aprovado, para abater algo como 1/3 do ROMBO que seguirá acontecendo por muitos anos a frente, por força dos DIREITOS ADQUIRIDOS impostos pela Constituição NADA CIDADÃ.