Gilberto Simões Pires
GERAÇÃO BABY BOOMERS
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, quando os combatentes retornaram às suas casas e passaram a construir e/ou reconstruir suas famílias, houve um expressivo aumento de natalidade. Assim, os nascidos entre 1945 e 1964 passaram a integrar a conhecida geração -BABY BOOMERS-. Quando jovens, os BABY BOOMERS se caracterizavam, basicamente, pela valorização profissional (carreira estável por décadas até a aposentadoria) e pela notável preocupação em construir um patrimônio.
GERAÇÃO X
Para essa geração, segundo estudos da plataforma -Human Analytics do site MindMiners-, o TEMPO DE EXPERÊNCIA era mais valorizado do que a CRIATIVIDADE e a INOVAÇÃO. Isso se deve principalmente ao fato de que, naquela época, a concorrência no mercado de trabalho não era tão acirrada. Já os nascidos entre 1965 e 1984, que cresceram no período de -Guerra Fria-, que se caracterizaram por experimentar os avanços tecnológicos, foram classificados como pertencentes da -GERAÇÃO X-. No campo profissional, esses indivíduos, dotados de perfil mais conservador, valorizam a independência e individualidade sem perder características importantes da convivência em grupo.
GERAÇÃO Y
Já os que nasceram entre 1985 e 1999 passaram a compor a -GERAÇÃO Y-, também conhecidos como MILLENIALS. Quando comparada com a Geração X e a dos BABY BOOMERS os Millennials são menos presos a organizações religiosas e políticas, e em geral costumam ter visões mais liberais quando se trata de questões políticas e sociais. Mais: são os usuários mais frequentes e dependentes da internet, das redes sociais, e da tecnologia mobile. Além disso, abraçam causas sociais e esperam das empresas mais responsabilidade em relação à questões ambientais. Eles têm mais tempo, mais acesso ao conhecimento e menos dinheiro, o que leva a essa mudança de valores na hora de consumir: o status deixa de ser financeiro e passa a ser ideológico.
Segundo uma pesquisa realizada pela Mind Miners, 33% dos Millennials que se consideram satisfeitos com o atual trabalho admitiram a possibilidade de mudar de emprego com menos de dois anos. Além disso, o salário é o principal aspecto considerado na hora de escolher por um emprego, tanto para a GERAÇÃO X (61%) como para a GERAÇÃO Y (65%).
GERAÇÃO Z
Se os MILLENIALS cresceram em meio a transformação digital, a GERAÇÃO Z (também chamada de CENTENIAL) já nasceu (a partir do ano 2000) nesse mundo conectado pelas tecnologias digitais.
De atenção dispersa, os Centennials costumam ser multitarefas, independentes e exigentes com o que consomem e com as funções que desempenham nas empresas, apesar de estarem chegando agora ao mercado de trabalho. Acredita-se que os cargos que a geração Z vai ocupar ainda nem foram criados. Mais: além de mostrar certa dificuldade em socializar fora do ambiente virtual, a grande característica da GERAÇÃO Z é o imediatismo, ou seja, querem tudo pra ontem.
GERAÇÃO ALFA
Já os nascidos a partir de 2010, embora ainda não tenham idade para terem um cargo dentro das empresas, perfazem a -GERAÇÃO ALFA-, que se caracterizam por serem ainda mais imersos na tecnologia. Para essas crianças, é bastante comum até ouvir “ele nem sabe ler, mas sabe chegar no YouTube no meu celular”. Embora não atuem dentro das organizações, é importante estar ciente que essa FUTURA GERAÇÃO está ainda mais focada em flexibilidade, autonomia e com um grande potencial para buscar saídas para problemas de forma colaborativa.
GERAÇÃO PERDIDA
Vale registrar que antes da GERAÇÃO -BABY BOOMERS- os nascidos entre 1928 e 1945 formaram a -GERAÇÃO SILENCIOSA-. Filhos da CRISE ECONÔMICA de 1929 e da SEGUNDA GUERRA, o termo -SILENCIOSO- se refere ao comportamento CONFORMISTA DAQUELA GERAÇÃO, sempre preocupada com o bem-estar da sociedade.
Para finalizar, os nascidos no nosso Brasil de hoje, -INUNDADO POR COMUNISMO POR TODOS OS LADOS- tem tudo e mais um tanto para serem classificados como integrantes da -GERAÇÃO PERDIDA- ou sufocada pela -FALTA DA LIBERDADE-.