É A ECONOMIA! NÃO! É A FALTA DE LIVRE MERCADO.
Alex Pipkin, PhD
Eu sofro com a pobreza material dos brasileiros. Porém, fico ainda mais indignado com a escassez de educação e com a pobreza intelectual de um povo, que faz com que parte da população seja enganada e facilmente manipulada pelo ilusionismo sedutor de um pensamento esquerdista “progressista” interesseiro e estúpido.
Pobres são condenados à pobreza inescapável quando governos populistas e despreparados impõem regulamentações burocráticas descabidas, custosas e rígidas, que desencorajam as empresas de iniciar ou expandir suas operações, reduzindo a geração de empregos para aqueles que mais precisam de oportunidades.
Empresários são forçados a jogar pelas janelas o suado dinheiro, a fim de suportarem uma burocracia burra, ao invés de focarem e investirem em novos negócios e na criação de mais empregos.
Quando governantes ineptos em quase tudo, especialmente em economia e negócios, aumentam tributos, tenha a certeza de que mais empregos serão destruídos, já que os empresários terão que repassar o acréscimo de impostos para os preços de seus produtos e serviços que aumentarão, e assim serão prejudicadas desproporcionalmente as famílias de baixa renda.
Claro que agora dá para perceber que a combinação de menos oportunidades de emprego e um custo de vida mais alto torna ainda mais difícil para os pobres saírem da pobreza.
Analise, por exemplo, o que está acontecendo com a progressista e sonhadora Califórnia nos Estados Unidos. Aparenta que a fantasia progressista californiana está prestes a ruir...
A Tax Foundation americana comprova que na Califórnia as regulamentações e seus impostos muito altos geram um clima de negócios desfavorável, além de aumentar o custo de vida e reduzir sensivelmente as oportunidades de emprego, em especial, para os mais pobres.
Pois é; a falta de educação de qualidade cega a massa popular de atentar para o fato de que a imposição estatal de regulamentações rígidas, contraproducentes, combinada com tributação elevada, provoca um êxodo de empresas, tais como o de indústrias que são geradoras de empregos para a classe média e para os grupos minoritários.
Ironicamente, a solução de social-democratas e de esquerdistas para tal problema é MAIS, NÃO MENOS, IMPOSTOS. Inacreditável!
As Big Techs estão em franca debandada do Vale do Silício. A Tesla já tinha saído, agora está sendo a vez da Oracle transferir sua sede da Califórnia para Austin, no Texas.
A farsa progressista é comprovada pelos fatos: a Califórnia é o pior estado dos EUA no que diz respeito à criação de empregos para a classe média, e o Estado líder no país na criação de empregos abaixo da média e de baixa remuneração. O Estado tem criado menos empregos para os negros, e sua “bondosa” (des)política educacional a posiciona com as piores pontuações em relação aos estudantes negros em uma série de seus condados.
Como por aqui, em bandas tupiniquins, eu sei que “educadores” progressistas estão muito mais interessados ??em doutrinação política do que em melhorar pragmaticamente os resultados escolares.
O foco da agenda progressista, evidente, está centrado em cursos que repelem o “capitalismo” - até em cursos de gestão e negócios! - em racismo, em matemática contra a dominação (risos), sem falar nas tradicionais aulas de “história”...
Quais são os fatos? Basta analisar os resultados concretos do Brasil nos comparativos internacionais, para se constatar que o despertar “crítico” para a consciência oprimida versus opressora não tem conduzido os jovens brasileiros a carreiras profissionais de sucesso, mas sim ao triste racha social que vivenciamos.
Não se pode pensar, operar e produzir um aumento da produtividade nacional, desenvolver novas e altas tecnologias, e otimizar modelos de gestão e negócios com o centro em ideologias!
Qualquer indivíduo genuinamente livre em pensamento sabe que a elite progressista, apologista da melhoria de vida dos descamisados, está mesmo interessada no voto de jovens idealistas inexperientes, e de velhos ainda empenhamos no retorno ao paraíso tribal.
Mas perdoa-lhes; eles não sabem o que falam e o que fazem...
Eles não se dão conta de que o sistema capitalista é aquele do “inovatismo”, muito mais da aplicação de ideias verdadeiramente de progresso e de inovações humanas do que da alocação de capital financeiro.
Eles não sabem que as inovações e o progresso prosperam naqueles lugares onde diferentes padrões culturais podem se misturar, livremente, sem imposições estatais e demais coerções, e desconhecem que tal evolução ocorre em todas as esferas da vida econômica, social e cultural.
Perdoa-lhes! Eles pensam que são os monopolistas das virtudes, da moral superior; os guerreiros infalíveis da justiça social.
Porém, eles são verdadeiramente como aqueles mimados adolescentes, que pensam que são “os caras” no ensino médio, quando quase todos os outros sabem que eles são mesmos tristes idiotas.
É; eles não querem saber que é impossível “recomeçar do zero”, mas que com mais liberdades individuais e econômicas, e com o poder das ideias, das práticas comprovadamente bem-sucedidas, e com a destruição criativa e as inovações do verdadeiro sistema capitalista, é possível começar a pensar e a fazer um novo e genuíno fim de progresso e de desenvolvimento para todos.
Eles não sabem que a história do desenvolvimento econômico e social da humanidade atesta que a melhoria de vida dos pobres só pode ocorrer em um ambiente de livre mercado, de ideias inovadoras e do magistral processo da destruição criativa *.
*É pelo processo de destruição criativa, por dentro dos mercados, que empreendedores descobrem oportunidades não atendidas e/ou mal atendidas especificamente, e criam novas soluções em termos de produtos, serviços e experiências, ou novas formas de produzir que florescem causando mudanças na dinâmica econômica. A destruição criativa é a força vital do crescimento econômico, o movimento empreendedor que cria e leva negócios, trazendo novas indústrias e inovações, varrendo a ordem existente até então. Evidente que o processo traz simultaneamente a criação (do novo) e a destruição (do antigo).