OLHO EM SANTIAGO E EM QUITO
Atrasei, propositadamente, a publicação deste editorial porque antes de fazer qualquer manifestação precisava ouvir o que tinham a dizer, principalmente, duas mulheres, as quais participaram, nesta sexta-feira, de eventos diferentes na America Latina.
CHRISTINE LAGARDE
Uma delas é a diretora-geral do FMI - Fundo Monetário Internacional-, Christine Lagarde, que esteve em Santiago (Chile) para participar da conferência "Desafios para Assegurar o Crescimento e uma Prosperidade Compartilhada na América Latina.
DILMA ROUSSEFF
A outra é a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que esteve em Quito (Equador) para participar efusivamente da reunião de Cúpula Extraordinária da UNASUL -União das Nações Sul-Americanas-. ou, como já conhecida, a URSAL -União das Repúblicas Socialistas da América Latina-, por ser uma cópia fiel da URSS -União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
SEMELHANÇA
A propósito: a Unasul bem que poderia se chamar URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina-. Afinal, o compromisso é o mesmo, qual seja a formação do regime ditatorial comunista nos mesmos moldes do que foi feito na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a extinta URSS.
Aliás, a semelhança é tamanha que até a bandeira da Unasul tem as mesmas cores da bandeira da URSS: vermelho-sangue e amarelo, que continuam sendo utilizadas pelo Partido Comunista.
LAGARDE ADVERTE E ADMITE
Christine Lagarde fez uma alerta: a América Latina enfrentará um caminho que parece cada vez mais instável com as mudanças nas condições econômicas globais. Mais: os preços das commodities, que alavancaram a região por mais de uma década, estão agora em queda forte. Como se isso não bastasse, a era do financiamento barato em dólar está prestes a acabar.
Lagarde arrematou dizendo: - Se forem introduzidas as reformas estruturais necessárias, o Brasil pode ser um gigante ainda maior do ponto de vista econômico.
DILMA CULPA O MUNDO PELOS SEUS ERROS
Dilma, por sua vez, em Quito, acompanhada pelos líderes de países-membros do Foro de São Paulo (que é representado pela Unasul), para comprovar que, além de grande mentirosa também é uma péssima administradora, cheia de arrogância preferiu culpar a crise internacional pelos problemas no Brasil. Pode?
Agindo de acordo com os ensinamentos obtidos através da Cartilha de Antonio Gramsci, cuja obra inspira as propostas do Foro de São Paulo, Dilma disse que a queda dos preços das commodities são, agora, os grandes responsáveis pela crise brasileira.
NÃO FOI GRAÇAS AO LULA
Ora, com este discurso até os menos atentos perceberam, finalmente, que não foi a capacidade do então presidente Lula que levou o Brasil a ganhar certa notoriedade internacional , como chegou a estampar o The Economist.
Portanto, só para esclarecer de uma vez por todas, o que, entre 2008/2012, realmente levou o Brasil a ser visto com interesse pelos investidores foram os altos preços das commodities e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, infelizmente, não temos em uma coisa nem outra. E para piorar, nenhuma reforma foi feita e nem será feita.