• Alex Pipkin, PhD
  • 26/12/2019
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DIAS FESTIVOS PARA LINDAS REFLEXÕES!

 

Dias mais ociosos e festivos como os de final de ano são propícios para a reflexão.

Mas é preciso, como em tudo nessa vida, de conhecimento e de discernimento.

O período de festas potencializa o aparecimento de mensagens oriundas de adeptos da falaciosa engenharia social e da quimérica perfectibilidade humana!

Quantos pensamentos e alertas bondosos de profetas da benevolência e do altruísmo; dias de pensar no "outro".

Sem dúvida, ponderação mais do que digna!

Todavia, muita atenção..
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O desejo de que "os outros" tenham comida, emprego e renda decente, na vida real, não depende da utópica igualdade, impossível em razão de distintas e diversas habilidades, competências, responsabilidades e planos de vida.

Evidente que alguns altruístas de plantão querem o retorno ao "paraíso igualitário" das tribos e dos bandos. Nesse Olimpo, em torno de não mais do que 150 pessoas compartilhavam tudo, literalmente. Mas a terra não é plana, tampouco diminuta.

As experiências humanas socializantes no mundo moderno, de fato, produziram - e produzem -, vide Venezuela bolivariana - mortes, fome e pobreza. Aqui sim se tem a igualdade na pobreza para a grande maioria popular, excetuando-se a casta autoritária dona do poder divino!

No mundo atual, distintamente do artificial altruísmo à flor da pele, a história e a realidade civilizacional atestam que é pela liberdade individual e econômica - que se retroalimentam - que são forjados e impulsionados relacionamentos integradores, consentidos e cooperativos entre pessoas, esses efetivamente geradores de solidariedade, mais empregos, mais conhecimento, criatividade, inovações e maior riqueza, capazes de criar mais e maiores oportunidades para todos.

Não serão de anseios piedosos que conseguiremos melhorar a condição humana! A liberdade para ser e empreender, criadora de empregos, renda e maior prosperidade, é dependente de maior liberdade econômica nos níveis macro e microeconômico, resultando em reais e dignas oportunidades para aqueles que desejam e se preparam para tê-las.
Infelizmente, alguns "outros" - não tão afim - terão que se contentar com as "famosas bolsas".
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Portanto, um certo cuidado com a bondade santa...

O desenvolvimento pragmático da condição humana decorre, para além de datas sagradas e da bondade sensacionalista, do crescimento econômico para produção de empregos e maior renda.

Desculpe importunar em datas Santas, mas é que acabei lendo belas mensagens...

Boas Festas!